Dando sequência ao exercício iniciado ontem, seguimos com a análise do elenco do Palmeiras e as modificações que poderiam ser feitas para 2018.
Depois de iniciar o panorama abordando goleiros, laterais e zagueiros, hoje trataremos dos volantes, meias e atacantes. E vai dar tretinha!
VOLANTES
Quando Felipe Melo foi anunciado, parecia ser uma das melhores contratações que o Palmeiras poderia fazer. Volante raçudo que trata a bola com intimidade, experiente e acostumado a pressões. Perfeito para um time cuja maior aspiração era a Libertadores.
Infelizmente deu errado. Felipe Melo mostrou-se um grande ególatra, mais preocupado em suas promoções pessoais que lhe garantem a simpatia da maior parte da torcida – nem que isso custe um conflito com o treinador. Todo esse pacote veio com a contrapartida de um futebol apenas ok, que nem de longe justifica sua cara presença no elenco.
Arouca é outro jogador com vencimentos altos que pode ter seu ciclo no clube encerrado depois de três anos, sendo um 2015 muito interessante e dois anos de infortúnio no Departamento Médico.
Com Thiago Santos, Bruno Henrique e Tchê Tchê, além de Moisés que poderia ser aproveitado na posição onde mais rende, o time segue bem servido – mas ainda dispõe de pelo menos mais um lugar que pode ser ocupado por um menino da base – Matheus Neris vem fazendo uma boa temporada no sub-20 e Gabriel Furtado chegou a ter chances no time de cima este ano com Cuca –isso sem mencionar Matheus Sales, que voltará a ficar disponível após empréstimo para o Bahia.
MEIAS
A iminente vinda de Lucas Lima complica a situação de Guerra no elenco. É pouco provável que os dois sejam escalados ao mesmo tempo, e manter os altos vencimentos do venezuelano, que por vários motivos não fez uma boa temporada, para que ele seja um coadjuvante, parece um luxo, ainda mais porque ocuparia o espaço necessário para o crescimento de Hyoran e Raphael Veiga.
ATACANTES
Depois de dois anos de bastante esforço, Erik não convenceu. Chances não lhe faltaram, mas hoje fica claro que trouxemos o cara errado daquele bom ataque do Goiás de 2015. Já Roger Guedes é um caso complicado: tem números muito bons em participações em gols; seu individualismo em determinados lances é algo que pode ser corrigido sem maiores problemas, mas sua postura dentro e fora de campo incomoda demais. Tem um potencial gigante, mas está na hora de virar dinheiro.
Para os lados, Keno e Dudu são atletas que não devem a ninguém no país, além de Willian Bigode – que também pode servir como opção para o homem de referência, posição que será de Borja, tendo Deyverson como reserva – Léo Passos, da base, poderia ser efetivado como terceira opção.
Para completar o elenco, cabe ainda uma contratação para as pontas, mesmo com o menino Artur, que fez uma grande Série B pelo Londrina, sendo efetivado, ao lado de Fernando, destaque do Sub-20. David, do Vitória, tem sido comentado nas especulações da imprensa e parece ser um reforço interessante.
RESUMO:
Barca: Felipe Melo, Arouca, Guerra, Erik e Roger Guedes
Ficam: Thiago Santos, Bruno Henrique, Tchê Tchê, Moisés, Hyoran, Raphael Veiga, Keno, Dudu, Willian Bigode, Borja e Deyverson
Chegam: Lucas Lima e um atacante de lado (especulado: David)
Voltam de empréstimo: Artur e talvez Matheus Sales
A base vem forte: Matheus Neris ou Gabriel Furtado, Fernando e Léo Passos
VOLANTES: Thiago Santos, Bruno Henrique, Tchê Tchê, Moisés e (Matheus Sales ou Matheus Neris ou Gabriel Furtado)
MEIAS: Lucas Lima, Hyoran e Raphael Veiga
ATACANTES: Keno, Dudu, Willian Bigode, (?)David(?), Artur, Fernando, Borja, Deyverson e Léo Passos
Reveja o exercício para a defesa, publicado ontem, clicando aqui.
Mantenham a classe habitual e comecem a treta nos comentários!