Artigo: Aprimorando as Discussões sobre Patrocínio de Futebol

por Douglas Monaco*

Palmeiras e Crefisa anunciam contrato de patrocínioNas últimas semanas, a relação entre Palmeiras e CrefisaFAM tem gerado dois pólos de discussão na imprensa em geral: a questão do Fair Play Financeiro – que foi tema deste post do Verdazzo – e a recente “reformatação” da parceria, algo que, segundo o que se tem lido e ouvido, foi impulsionado por uma intervenção da Receita Federal do Brasil.

O fato é que, desde seu início em janeiro de 2015, a parceria é assunto frequente em programas esportivos e análises pela internet. Trata-se de comentários que, pretensamente, estão discutindo o tema “patrocínio do futebol”.

O problema é que tais discussões têm gerado muito blablablá e quase nada de conclusivo. No dizer de um saudoso e ilustríssimo PALESTRINO: “muito calor e pouca luz”, expressão comum nas, sempre aclaradoras, análises de Joelmir Beting ao longo de sua carreira.

Aproveitando o gancho das últimas semanas, o artigo anexo relata resultados de um estudo sobre patrocínio de futebol publicado em 2016 numa revista científica especializada em gestão esportiva. Os resultados são contraintuitivos e baseiam-se numa amostra de sete das maiores ligas europeias por um período de seis anos.

Muito mais do que enfatizar os resultados do estudo, o artigo visa propor mais rigor, mais formalismo e mais objetividade nas discussões sobre patrocínio de futebol. A esperança é que, aprimorando-se as análises, as conclusões sejam mais confiáveis e mais úteis.

Clique aqui para fazer o download do artigo completo.

*Douglas Monaco é leitor e padrinho do Verdazzo.

Este artigo foi publicado simultaneamente em inglês no único site possível com esse fim: Anything Palmeiras.

Podem mandar mais que a torcida do Palmeiras segura!

Primeiro foi o jornalista Carlos Cereto, do SporTV, que debochou do Palmeiras no Twitter. Respondendo ao comentário de uma colega, que constatava a força do nosso elenco ao verificar as substituições feitas por Roger no jogo contra o Bragantino, o jornalista saiu-se com esta gracinha:

Houve quem afirmasse que, no programa do qual participou na manhã seguinte, Cereto debochou da reação de nossa torcida, dizendo que não chamaria mais o Palmeiras de Real Madrid da Pompéia, e sim de PSG das Perdizes, em mais um claro deboche. Claro, ele dirá que foi apenas brincadeira, bom humor, provocação sadia, ou sabe-se lá o que mais.

Carlos Cereto era repórter de campo em 2007, e teria dedurado um gol de mão de Edmundo contra o Mogi Mirim, não detectado pela arbitragem – essa foi a impressão que todo palmeirense que assistiu à transmissão teve à época. Alertado ou não pelo repórter, o juiz subitamente anulou nosso gol. Interpelei-o pessoalmente no clube, alguns dias depois. Ele jurou pra mim que não alertou ninguém e que é pontepretano, embora colegas de trabalho já tivessem me confidenciado que ele era torcedor do SCCP. Até que este vídeo vazado tirou, ao menos, a dúvida do time pelo qual realmente torce.

***

Marco Aurélio Souza, gaúcho e gremista, mostrou ser muito desinformado ao criticar a atenção que se dá ao que se convencionou chamar de “Era Parmalat”. Para tentar sustentar seu argumento, tuitou que durante a cogestão o Palmeiras sequer ganhou uma Libertadores. Foi corrigido rapidamente, e em vez de se retratar, ou mesmo de apagar o tweet, como havia feito com aquele do Herrera, desdenhou: disse que em 99 foi usado “muito menos dinheiro”. Por certo deve achar que Arce, Júnior Baiano, Cléber, Júnior, César Sampaio, Alex, Zinho, Euller, Evair, Paulo Nunes e Oséas eram jogadores baratinhos.

O repórter da RGT provavelmente foi traído pela memória. Talvez tenha associado a Parmalat ao uniforme com as listas brancas. Ou talvez, tarde da noite, estivesse num momento mais descontraído e não prestou atenção. Qualquer que seja a razão, a má vontade em falar das coisas do Palmeiras é evidente.

***

O blogueiro Menon, do UOL, torcedor do SPFC, decidiu no Twitter que a FAM não podia usar Dudu como garoto-propaganda para seus cursos.

Foi muito cobrado por nossa torcida. Respondeu que não concordava, já que Dudu não conheceria o serviço que estava anunciando. Depois disse que não concordava porque era ensino, e em vez de apelar para a imagem de celebridades, a FAM deveria apontar as qualidades acadêmicas dos cursos que oferece. Foi avisado que Tite já fez comercial para outra universidade particular. Limitado pelo formato do Twitter, decidiu então fazer um post em seu blog, tentando explicar melhor seu ponto de vista, reconhecendo que não se atentou para a publicidade feita pelo atual técnico da seleção da CBF, por isso não o criticou na época.

Precisei recorrer à máquina de ler mentes do Galvão Bueno e ela me disse que Menon viu o comercial com Tite, mas sua indignação não foi ativada porque não aparecia o nome da FAM – instituição ligada ao Palmeiras e à Crefisa, empresa de fomento financeiro cuja atuação fere os princípios ideológicos do jornalista. Como se trata de uma máquina não reconhecida cientificamente, não podemos afirmar isso com certeza.


Libertadores 1999Ainda é terça-feira e o Palmeiras já recebeu esses três afagos da imprensa – sendo dois deles de funcionários da empresa que foi acusada por um ex-funcionário de orientar a redação para tratar de forma diferente o Palmeiras e os outros clubes que optaram por assinar com o Esporte Interativo a transmissão do Brasileirão em TV fechada.

Estávamos quietos, na nossa. Apenas curtindo a quarta vitória seguida do Verdão na temporada. De repente, do nada, três ataques totalmente desnecessários. Nenhum deles pára em pé, não se justificam e não têm a menor razão de terem sido feitos.

Os três jornalistas, muito provavelmente, teriam evitado os tweets se pudessem. Diante da fragilidade dos ataques, parece que foram motivados por impulsos mais forte que eles.

É isso que vamos receber da imprensa enquanto estivermos jogando bem. O clubismo se junta às orientações da casa em alguns casos, ao fanatismo ideológico em outros, e num momento de descuido, a fagulha pula e quando todos percebem o ataque já foi feito.

Querem saber? Se esse é o preço por estarmos mostrando tanto potencial dentro e fora de campo, tá barato. Podem mandar mais que a torcida do Palmeiras segura.

E enquanto isso, usando a liberdade da internet, vamos desenvolvendo nossos próprios canais de comunicação. Respeitando o público. Sem caça-cliques. Sem clubismo velado. Com honestidade e transparência.

Daqui a alguns anos, a gente conversa.

E se qualquer um dos jornalistas mencionados quiser responder, terá o mesmo espaço, basta entrar em contato pelo formulário do site ou pelo Twitter.


Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.

Conheça mais clicando aqui: https://www.padrim.com.br/verdazzo

Podcast: Periscazzo (29/01/2018)

A quadra do Verdão, e os papeis fundamentais de Tchê Tchê, Borja e Felipe Melo no time montado por Roger Machado.

E aqui, o link para apoiar o Verdazzo e se tornar um padrinho do site: http://www.padrim.com.br/verdazzo

Felipe Melo: um imponente pitbull na coleira ou uma granada sem pino?

Felipe Melo
Cesar Greco / Ag.Palmeiras

O Palmeiras alcançou a quarta vitória em quatro jogos ao vencer o Bragantino neste domingo e segue liderando o Paulistão, com 100% de aproveitamento. Tão bom quanto os resultados é a tão sonhada evolução do grupo, finalmente presente após um ano inteiro de espera. A dupla de zaga surpreende positivamente; os laterais ainda estão se encontrando. Willian e Keno são realidades, Dudu desenferrujado é um monstro e Lucas Lima parece perfeitamente ambientado. Tchê Tchê e Borja lutam contra a irregularidade técnica, embora taticamente estejam perfeitos. O grupo parece muito homogêneo – nivelado, por cima.

Nesse crescimento todo, um jogador está se destacando além do esperado: Felipe Melo. Envergando a supostamente amaldiçoada camisa 30 que tanto desgosto nos trouxe nos últimos anos, o veterano parecia fadado a repetir as trajetórias de fracasso de quem a vestiu depois que a numeração dos jogadores passou a ser fixa, há pouco mais de dez anos.

De fato, 2017 foi um ano ruim para Felipe Melo. Desde que foi anunciado como reforço do clube, há pouco mais de um ano, usou e abusou das redes sociais e de declarações polêmicas para tentar cativar a predileção de nossa torcida. De parte dela, conseguiu.

Talvez Felipe Melo tenha sido o volante com melhor desempenho do elenco em 2017, mas mesmo assim ficou devendo. Na verdade, a avaliação mais adequada seria “menos ruim”. Apesar de momentos técnicos interessantes, o time não encaixou como necessário e parte disso se deve ao ambiente conturbado pelo qual ele foi um dos grandes responsáveis.

Uma granada sem pino?

Felipe Melo
Reprodução

Felipe Melo forçou demais a barra para se tornar um ídolo. Em vez de focar na bola e se tornar um ídolo naturalmente, buscou a popularidade de forma artificial. Os episódios polêmicos se sucederam: desde que chegou chegando de helicóptero, fazendo cara de mau, até sua reintegração após passar mais de um mês treinando em separado, tivemos episódios em que ele prometeu dar tapa na cara de uruguaio, mas com responsabilidade. Poucas semanas depois, deu soco na cara de uruguaio sem responsabilidade alguma.

Antes de trocar cusparadas com Clayson no último Derby do ano, em Itaquera, Felipe Melo brigou com Roger Guedes, fez vídeo apoiando político, tomou umas champanhes a mais e prometeu rasgar Cuca no meio, chamando-o de covarde e mau-caráter num áudio “vazado”. Para piorar, ofereceu-se ao Flamengo durante o afastamento.

Felipe MeloEste episódio foi o mais grave de todos. Aparentemente premeditado para fritar o treinador, com quem viveu seu pior momento técnico, o áudio que causou-lhe o exílio surtiu o efeito desejado: dois meses depois, Cuca foi demitido e Felipe Melo, reintegrado, venceu a queda-de-braço.

É difícil quantificar o grau de relação entre todos esses imbróglios e o fracasso na busca por títulos em 2017, mas é mais difícil ainda isentar Felipe Melo.

Tudo isso fez com que o volante dividisse opiniões de forma acalorada entre a torcida. Ninguém lhe ficou indiferente. Com sua personalidade forte e com o esforço midiático que fez, cativou uma legião de fãs perigosamente incondicionais. Outra porção da torcida viu seu potencial destrutivo e a comparação mais recorrente foi com uma granada sem pino: ninguém sabe quando, mas vai explodir e vai fazer um estrago. O que quase todos reconhecem é seu futebol de alto nível – a questão é se compensa.

Assim, compensa

Felipe Melo
Cesar Greco / Ag.Palmeiras

Apostar em sua permanência para 2018 foi um risco gigantesco que a diretoria resolveu assumir. Não sabemos ao certo se por iniciativa própria ou se foi aconselhado por amigos e familiares; não sabemos se levou uma enquadrada da diretoria ou dos próprios companheiros: o fato é que Felipe Melo resolveu, finalmente, focar na bola. O resultado está aí.

Seu desempenho nesses primeiros movimentos da temporada tem sido primoroso. Muitos jogadores se sustentam na carreira apoiados em estatísticas que brigam com a feiúra do futebol exibido. O futebol de Felipe Melo agrada aos olhos tanto de quem gosta de jogo aguerrido, quanto de quem prefere a elegância. Tudo isso com números espetaculares. É tudo dele.

Hashtag-tenso!

Felipe Melo
Divulgação

Todo o equilíbrio do time passa por Felipe Melo. Ele é o centro de gravidade do Palmeiras, dentro e fora do campo.

No gramado, protege a zaga, intimida adversários, desarma, faz a saída de bola e faz lançamentos magistrais que resultam em gols. Fora dele, basta um destempero seu para que o ambiente sempre inflamável do Palmeiras entre em combustão.

Ter Felipe Melo no elenco é garantia de fortes emoções. É #tenso. Ele está jogando muito e tê-lo no time dá um prazer enorme, some-se a isso a perspectiva de acontecer uma merda colossal a qualquer momento que torna tudo mais eletrizante. A sensação é ruim e boa ao mesmo tempo – pelo menos enquanto a granada não explode.

Uma granada sem pino VAI EXPLODIR. A questão é se a metáfora está bem empregada. Se explodir, estará confirmada. Mas o Felipe Melo de 2018, em vez de uma granada sem pino, pode estar mais para um pitbull com coleira, educado e bem treinado, sob controle, imponente e pronto para agir quando preciso. Aí sim!


Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.

Conheça mais clicando aqui: https://www.padrim.com.br/verdazzo

MEMÓRIA: A máquina do Palmeiras de 96 começou a ser montada em 95

Por Thell de Castro

Camisa 1996Apesar de ter conquistado apenas um Campeonato Paulista, o time de 1996 do Palmeiras marcou época. A montagem dessa equipe começou bem antes, em outubro de 1995. É claro que existia o fator Parmalat, mas vamos relembrar essa história e ver como o clube se mexeu para superar um ano difícil.

Vale lembrar que, após dominar os campeonatos de 1993 e 1994, o Palmeiras teve um ano, digamos, ruim em 1995. O time teve a saída de peças importantes e, apesar de contratar vários nomes de peso, não deu tão certo, culminando com a perda do Paulistão, da Libertadores e do Brasileiro.

Mas o torcedor palmeirense, naquela ocasião, ficou apenas um ano sem comemorar uma taça. No dia 17 de novembro de 1995, em crise no Campeonato Brasileiro, o Palmeiras surpreendeu e anunciou dois reforços para a temporada de 1996, conforme a reportagem “Palmeiras abre mão do Brasileirão”, da Folha de S. Paulo:

A diretoria do Palmeiras/Parmalat não acredita nas chances de classificação do time para as semifinais do Campeonato Brasileiro deste ano. ‘Como estão surgindo oportunidades para fechar negócios, antecipamos a renovação’, disse Seraphim Del Grande, vice-presidente de futebol do Palmeiras. ‘No Brasileiro, não dependemos mais de nós. Temos que torcer contra SCCP e Botafogo’, lamentou.

Vincenzo Roma, gerente de esportes da Parmalat, admite que já não pensa no Brasileiro de 95. ‘A Parmalat tem contrato com o Palmeiras até 98’, declarou. Segundo Roma, a meta do Palmeiras é vencer o Brasileiro de 96, garantindo vaga para a Libertadores de 97. (…) Alberto Strufaldi, dirigente do Palmeiras, confirmou à Folha a vinda do treinador Vanderlei Luxemburgo teve como objetivo a obtenção de resultados em 96. ‘Ele pegou o time em situação difícil no campeonato’, afirmou. ‘Trouxe uma grande lista de possíveis contratações. Em 96, vamos ter o mesmo sucesso de 93 e 94’.

O único preocupado com a renovação do atual elenco com as contratações de Djalminha e Luizão, do Guarani, e Junior, do Vitória (BA), é José Carlos Brunoro, diretor de esportes da Parmalat. ‘Atrapalha quando começam a falar em desmanche. Não temos a intenção de vender ninguém’, afirmou à Folha, em entrevista por telefone. Logo depois, no entanto, Brunoro confirmou que Amaral, por exemplo, não deve continuar em 96. “O passe dele é só Palmeiras, que precisa de dinheiro”.

Folha de S.Paulo
Reprodução

Outra matéria, na mesma página, falava sobre a contratação de Júnior e de outras movimentações no elenco.

“Depois da apresentação de Djalminha e Luizão, ontem, no Parque Antarctica, o Palmeiras anunciou a vinda do lateral-esquerdo Júnior, 22, para a temporada 96. O jogador, que vai continuar defendendo o Vitória (BA) até o final do Brasileiro, custou US$ 600 mil, além do passe do meia Beto, avaliado em US$ 100 mil. O meia Aílton, que está no Fluminense, confirmou ontem que também foi procurado pela diretoria do clube paulista.

A diretoria do Palmeiras/Parmalat pretende reformular o elenco para a temporada 96. ‘Temos propostas pelo Rivaldo, Antônio Carlos, Amaral e Edílson’, disse o dirigente Alberto Strufaldi. ‘O que ganharemos com a venda de jogadores, reaplicaremos no futebol, como fazemos desde o início da parceria com a Parmalat’.

O diretor de esportes da multinacional, José Carlos Brunoro, confirmou o que disse Strufaldi. “Se ficamos sem César Sampaio, Zinho e Evair em 95, trouxemos Mancuso, Muller, Nílson e Cafu”, afirmou Brunoro.

Desde 92, quando começou a parceria com a Parmalat, foram gastos cerca de US$ 26,6 milhões na aquisição de jogadores, sem contar com o passe de Cafu. As vendas somam cerca de US$ 26,1 milhões”.

Como previsto, o time foi eliminado do Brasileirão e continuou a reformulação, sem estardalhaço. Além disso, naquela época, não existiam os que se matam no Twitter para dar informações em “primeira mão”, muitas vezes acreditando em qualquer um que lhes fale sobre possíveis contratações, ou, até, inventando reforços somente para aparecer.

O ano virou e as contratações continuaram

RivaldoPulamos para 8 de janeiro de 1996, quando o time foi fazer a pré-temporada em Serra Negra, pensando no Campeonato Paulista.

A matéria “Japão deve fazer proposta por Rivaldo” falava sobre a possível venda do meia para um time do Japão. Ele não saiu, como sabemos, e foi vendido no meio do ano para o La Coruña, da Espanha. Voltando a falar sobre a reformulação:

“As novidades são os jogadores Marquinhos, Claudio, Gustavo, recém-contratados junto ao Flamengo, e o zagueiro Sandro, que veio do Juventude (RS). O meia Djalminha, o atacante Luisão e o lateral Júnior, contratados ao final do Campeonato Brasileiro, também viajam com o time.

A diretoria do clube ainda tenta acertar a renovação dos contratos do volante Flávio Conceição e do meia-lateral Cafu. Ele ameaça não viajar para Serra Negra, caso não haja acordo com o clube. A diretoria, no entanto, exige que ele viaje, já que seu contrato termina no final do mês.

O Palmeiras apresentará seu novo time aos torcedores em um amistoso marcado para o próximo dia 19, contra o Grêmio, no Parque Antarctica. Depois, a equipe participará de um torneio internacional, com Flamengo e Borussia Dortmund, da Alemanha, no Nordeste”.

Bom, a partir daí, já sabemos o restante da história. O time foi montado, veio o excelente cartão de visita que foi a goleada frente ao Borussia, que não viu a cor da bola, e a sequência de belas vitórias no Paulistão, que garantiram o campeonato com antecedência, e também na Copa do Brasil, quando o time foi parado pelo Cruzeiro na final, perdendo de forma inacreditável no Palestra.

Que 2017 tenha sido uma espécie de 1995, garantindo glórias para as próximas temporadas.


Thell de Castro é palmeirense, jornalista e editor do site TV História