Apêndice: Montagem do elenco

O texto abaixo serve como apoio para o post principal: “Futebol é momento”: trabalho de Mattos não pode depender da Libertadores e visa destrinchar a atuação de Alexandre Mattos na montagem do elenco do Palmeiras em 2017, diante da atuação dos jogadores até o início de agosto.

Defesa

EgídioNo gol, foram mantidos os atletas que brilharam em 2016. Escolha aparentemente acertada, mas que teve sobressaltos com a má fase de Fernando Prass, que pode nos ter custado alguns pontos no Brasileirão – rapidamente contornada com a promoção de Jailson.

Nas laterais, o ano começou com Jean e Fabiano na direita, tendo Tchê Tchê como quebra-galho – também uma escolha razoável e o setor parecia bem guarnecido. Mas nenhum dos três correspondeu tecnicamente em 2017, além de sofrerem com problemas físicos. A solução foi recorrer ao mercado e Mayke foi uma boa solução, apesar do começo oscilante. Por ter chegado tarde, não pôde ser usado na Copa do Brasil e sua falta foi sentida nos confrontos contra seu ex-time. Contesta-se o não aproveitamento de João Pedro, mas parece pouco provável que o prata-da-casa tivesse uma performance suficiente.

O lado esquerdo talvez seja o maior erro do diretor na montagem no início do ano. Zé Roberto é um jogador que dispensa apresentações e Egídio, apesar da longa fase ruim que vem desde o início de 2016, teve a confiança do dirigente fortalecida pelas ótimas campanhas no Cruzeiro em 2013 e 2014. A estatura dos dois impedia que se contratasse um reforço de peso para a posição, e quem veio como terceira opção foi Michel Bastos, como quebra-galho – sua função primordial era ajudar na meia, pelos lados. É de se imaginar que esta tenha sido a definição mais dura na formação deste elenco, mas hoje é fácil apontar que Mattos errou – e diga-se, não foi por abrir mão de Victor Luis, que vem sendo superestimado por atuações apenas satisfatórias na lateral do Botafogo.

No miolo da zaga, a saída de Vitor Hugo era iminente e Roger Carvalho encerrou seu ciclo – para seus lugares, Mattos trouxe Antônio Carlos, boa aposta da Ponte, enquanto entregava a titularidade a Mina e Edu Dracena. Luan, do Vasco, era uma aposta para substituir Mina depois da Copa e a negociação foi fechada em março. E Juninho, destaque do Coritiba, chegou assim que a saída de Vitor Hugo foi concretizada. Mais uma vez, a Copa do Brasil foi prejudicada pelo regulamento, já que os dois últimos não tinham mais condição de jogo, mas a composição do setor pode ser considerada plenamente satisfatória, sobretudo na megaoperação em torno de Mina – além de torná-lo uma transação altamente lucrativa para o clube, ainda foi mantido como jogador alviverde por dois anos mesmo já fechado com o Barcelona. Uma negociação perfeita.

Meio-campo

Felipe MeloFelipe Melo era um antigo sonho de Mattos que só não veio antes por duas razões: os valores pedidos pela Internazionale e a resistência de Cuca. Felipe Melo conseguiu a liberação sem custos ao mesmo tempo em que Cuca deixava o Palmeiras. O casamento, abençoado por Eduardo Baptista, ficou fácil, ainda mais porque o empresário do Gabriel, de forma pouco profissional, apresentou uma proposta de renovação indecente apenas para forçar sua saída para seu clube de coração. Felipe Melo foi um dos destaques na mão do novo treinador, mas o time não embalou e Cuca voltou. Temos aqui o primeiro efeito colateral claríssimo dos problemas que essas trocas de treinadores em sequência causaram.

A lesão de Moisés foi um agravante. Bruno Henrique foi contratado no meio da temporada; Thiago Santos evoluiu a olhos vistos e agora o setor parece estar voltando aos trilhos, mas é óbvio que nesta posição, tão importante no acerto tático de qualquer equipe, o Palmeiras patinou por longos meses. Não parece culpa do planejamento, nem dos técnicos, nem dos jogadores; apenas uma fatalidade.

Foi na armação que tivemos o maior número de mudanças na virada do ano: saíram Allione e Cleiton Xavier, e entraram Guerra, Michel Bastos, Raphael Veiga e Hyoran. Os dois últimos, claramente, foram apostas para as temporadas seguintes. O venezuelano não demorou muito e pegou o jeito do futebol brasileiro – não sem antes cometer um erro crucial na trajetória do time: um vacilo no Derby do Paulistão, que decretou uma imerecida derrota e embalou o rival. Uma fatalidade que não desabona sua contratação; Guerra é um dos melhores meias-armadores em atividade no país.

Ataque

Borja
AFP

Willian Bigode e Keno foram contratações que agradaram a quase todos – o primeiro, um fazedor de gols que mantém o perfil discreto, campeão por onde passa. O segundo, apesar de não ser garoto, foi uma das revelações do Brasileirão de 2016 e veio para disputar a reserva de Dudu com Erik.

Mas o Palmeiras precisava de uma reposição que compensasse a saída de Gabriel Jesus. A grande contratação do início de 2017 foi a do colombiano Miguel Borja. À época, havia uma pequena discussão com relação a Lucas Pratto, que estava no Atlético-MG – o argentino, já adaptado ao futebol brasileiro, poderia ser uma aposta menos arriscada, embora com um valor de revenda bem menor.

O jogo duro do Atlético-MG, receoso em reforçar um rival da Libertadores, mais o potencial explosivo de Borja, o rei da América, somado a seu potencial econômico, fez o Palmeiras investir grande parte de seu orçamento no colombiano. Com a celebração do acordo, não houve palmeirense que não tenha comemorado; não houve rival que não tenha arrancado os cabelos. Alecsandro, Barrios e Rafael Marques, sem perspectivas de serem aproveitados, pediram para sair, e mesmo assim o ataque ficou bem servido, com as manutenções de Dudu e Roger Guedes.

Borja atravessa sérias dificuldades de adaptação ao que Cuca deseja; provavelmente nem teria vindo se Cuca não tivesse saído. A bem da verdade, tampouco se encaixou no esquema de Eduardo Baptista. Talvez ele precise de tempo; talvez seja um mico. Uma coisa é certa: foi uma contratação sensacional, mas que para este ano não deu certo e precisou de uma reposição: Deyverson, um achado de Mattos no mercado espanhol.

Voltar ao texto principal

41 comentários em “Apêndice: Montagem do elenco

  1. Pois é, a montagem do elenco foi pensada para disputar e ganhar tudo, mas com a demissão do EB tudo foi por água abaixo, Cuca já sabia que seria assim logo na sua primeira entrevista coletiva quando retornou ao Palmeiras, com aquela cara de meio sem graça, tipo de cachorro que caiu da mudança e perdido..fazer o que? bora planejar 2018 agora e trabalhar muito pra que dê certo.

  2. Algumas contratacoes do inicio do ano tiveram claramente o objetivo de tornar o time mais “cascudo” para a competicao continental, com jogadores experientes como Felipe Melo, Michel Bastos e Guerra. Acontece que isso é folclore. Casca não ganha partidas, e sim um bom futebol. Sem nenhum surpresa, Felipe Melo foi suspenso e Michel Bastos (contestado até no fraco Sao Paulo) é apenas um bom reserva. Guerra mostrou um bom futebol e mostrou ser um acerto até aqui.
    Na minha opinião (e torco muito para que Mattos a leia aqui!), nosso planejamento deve ser mais focado para o dominio do cenário nacional. Como se faz isso do ponto de vista de um diretor de futebol? Ora, enfraquecendo os adversarios. Comprando seus melhores jogadores, nem que seja necessário pagar a multa.

    Seguindo essa filosofia, seguem alguns exemplos de jogadores que poderiamos ter trazido: Otávio (ex-ATLPR) ao invés de FM. Gustavo Scarpa ao invés de Michel Bastos (sim, sei que os valores sao bem diferentes mas tinhamos grana pra isso). Pratto ao invés de Borja (sim, o galo fez jogo duro talvez fosse o caso de insistir um pouco mais). Diogo Barbosa ou Victor Luiz de volta (sei que este nao eh nenhuma Brastemp, mas é melhor que o nosso melhor lateral atualmente).

    Como sei que é fácil falar depois do acontecido, também deixo algumas sugestões para o ano que vem: Arthur e Pedro Rocha do Grêmio, Zé Rafael do Bahia, Sidcley do ATLPR, goleiro do Avaí, Emerson Silva do Bota.

    1. Pedro Rocha seria uma excelente contratação, assim como o Otávio do Atl-PR e o Scarpa do Flor-C, os demais são tudo meia boca.

  3. Creio que falta de planejamento atrapalhou e sim atrapalhou..
    Galliote se omitiu em tudo, enquanto ano passado nobre participava de cada passo de mattos.

    Palmeiras vem contratando de baciadas, em vez de fazer 4 ou 5 contratações pontuais, com o que foi investido para este ano dava pra trazer 5 jogadores de nome para cada posição (de nome se refere a caras garibados e não APOSTAS).

    Borja comeu a bola em apenas 4 jogos pela libertadores, nos outros foi o BORJA, visto os jogos do atletico nacional no mundial, borja nada fez..

    Não temos laterais, Falta um Meia Clássico, Porque Guerra ao meu ver é mais ofensivo e não aquele armador de jogadas desconcertantes. (PAPEL ESSE FEITO COM EXCELÊNCIA POR MOISES ONTEM)
    Roger guedes é esforçado mas não vejo como um bom jogador ao palmeiras, com Gabriel ele jogou bem pq SERVIA gabriel, e agora ele quer protagonismo, sendo fominha em jogadas onde devia SERVIR.

    Cuca tem que saber que BIRRAS pessoais ficam abaixo dos interesses do clube, e parar de querer inventar jogadores improvisados quando se tem peças em cada posição.

    Pra mim o PALMEIRAS foi refém dele mesmo, se deixou levar pela mídia que apostava que ganhariamos tudo pois o atual elenco campeão com reforços considerados BONS era a chance de faturar tudo que competisse (doce ilusão) e com a ilusão veio a cobrança.

    Fomos campeões ano passado desacridatos pela mídia, e esse ano supervalorizados perdemos tudo.

  4. Borja só no Palmeiras por causa da campanha que boa parte da torcida fez pela contratação dele, mattos tinha desistido dele.

  5. Essa foto do Borja me deixou pensativo. Ele tá com uma fucking taça da Libertadores na festa do título e mesmo assim tem um olhar meio triste. Parece que a alegria não toca os olhos dele. Triste isso.
    Pequena correção: O Deyverson foi um achado do Cuca, que quando chegou pediu a contratação dele e do Richarlison do Fluminense ao Mattos. Pelo menos foi isso que eu li.

    1. Quer mais cara de choro do que o Gabriel Jesus, o cara marcava Gol, erguia a taça, e parecia que estava sofrendo na Cruz…kkkk

  6. Li com toda a atenção merecida a TRILOGIA DA DISCÓRDIA (desde já um clássico), e faço aqui algumas colocações a serem ponderadas independetemente do que aconteça nessa quarta-feira:

    01. Um clube deve ter seu modus operandi como escola de futebol. Funciona assim na Alemanha (seleção + clubes), no Barcelona e começa a funcionar no Real. E funciona assim também nos gambás, que há mais de 10 anos (e dá para encontrar ecos de Parreira no time atual) têm uma filosofia de jogo semelhante, de forma que mudam-se as peças e o padrão permanece. Dessa forma, ficamos muito menos reféns de treinadores (que podem e devem dar seu toque de chef) e jogadores especficos (alguém pensou em Valdívia?)

    02. Em linhas gerais o planejamento para os atletas foi correto, mas veio a meu ver com algumas falhas grandes:
    – Se Veiga e Hyoran são para daqui a 02 anos, pq não contratar, (re)emprestar para pegarem cancha, ritmo, malandragem e incorporar no elenco em 2018/19? Existem duas vagas importantes de meias que poderiam estar jogando com mais regularidade e poder de decisão (e cito aqui Thiago Neves, Éverton Ribeiro e outras oportunidades de mercado que surgiram neste ano);
    – Felipe Melo e Michel Bastos tinham cara de mico desde o início. Estão ultrapassados para o futebol moderno e não era preciso trazer para provar. Tínhamos caras experientes no time e a compensação com Guerra + Bruno Henrique, para somar experiência, limpou um pouco essa barra;
    – Zé Roberto está acima de qualquer suspeita, mas a idade vem batendo forte desde 2016 e o mesmo pode ser colocado para o Edu Dracena. Devemos muito a eles, mas não me parecem atletas que estariam no nível esperado para esse ano (e aqui reforço que precisaríamos de substitutos à altura).

    03. Eduardo Baptista disse que viu os 38 jogos no ano e que havia entendido o sistema de jogo. Ao chegar, mudou absolutamente tudo, o que deixou torcida e os próprios jogadores enervados. No seu esquema de posse de bola, Felipe Melo e Willian Bigode cresceram e foram nossos destaques. Em contrapartida, quase todos os outros caíram demais de desempenho e o que se viu foi um clima de fim de feira em pleno miolo de temporada. Enquanto isso, times como Gambás, Grêmio e Santos seguiram evoluindo e hoje são os protagonistas da temporada – condição que voltará a nós se ganharmos e Libertadores 2017.

    04. No raciocínio macro da coisa, a GRANDE PERDA 2016-2017 não foi Moisés, nem Gabriel Jesus. Foi Paulo Nobre – o cara que profissionalizou a p*rra toda, rompeu com uma torcida nociva, blindou o vestiário e acabou a história de “um diretor/conselheiro influente confirmou que…” e se sobrepôs à patrocinadora-conselheira-mancheteira. Em menor ou maior escala, sua presença joga a favor do clube e sua falta é enormemente sentida.

    1. 01. O interessante é que o barcelona faz isso desde a base, o time de garotos do barcelona b, tem o mesmo padrão de jogo que o time principal, tanto que o substituto de Neymar que provavelmente será o jogador dá base que jogou contra a chape não encontrará dificuldades de se firmar no time titular. Há muito tempo penso que temos que adquirir um certo know-how dessas equipes na formação de atletas. É gritante a qualidade com a qual os jogadores europeus dominam com facilidade os fundamentos de futebol, jogando desde a base de acordo com a filosofia do time principal do barcelona e da seleção alemã.

  7. O Borja não é um jogador ruim. O que ele saber fazer é o papel de centroavante finalizador e sabe fazer bem. Ao meu ver a sua contratação para atuar nesse esquema tático é o mesmo que contratar um engenheiro civil para uma vaga de engenheiro mecânico. O futebol do Borja tem características bastante diferentes do futebol do G. Jesus que ocupava muito bem a função que o Cuca quer, (não é questão de adaptação do Borja, ESQUEÇAM ISSO). O futebol tem uma regra simples que os lixos estão aplicando com Carille: Colocar o jogador pra FAZER AQUILO QUE ELE SABE.
    Sobre Alexandre Mattos: É um excelente gestor. Talvez a contratação do Borja seja um mico como diz o texto, mas não existe fracasso, o que existe são resultados, e os resultados desse ano na montagem do elenco (mesmo que não venham títulos) servem de aprendizado para 2018.

  8. Vejo como obrigação este ano, depois da troca de técnico, ficar entre os quatro do Brasileiro ou até mesmo entre os seis.
    Em compensação, se passarmos hoje, tenho certeza que ficaremos bem mais fortes para as quartas .
    Vamos apoiar hoje e aconteça o que acontecer, vamos apoiar até o final do ano,
    Tenho certeza que a diretoria aprendeu com ” os erros ” cometidos .

  9. Dizer que Borja, em agosto, foi uma contratação que “não deu certo”, a meu ver, é no mínimo prematuro!

    1. Até aceito dizer “Não deu Certo ‘ATÉ AGORA’!” pelo fato de que foi contratado com a ideia de ser o cara decisivo na Libertadores, a por enquanto passar em branco.

      1. Pode fazer cagadas a vida inteira. Se fizer um gol à la Betinho na final da Liberta, pedirão 2 bustos pra ele! É cada uma…

        1. Falou tudo kkkkkkkkk

          Aliás, foi numa dessas que o tal de Gayrrero se consagrou jogando nos Gambás, vive disso até hoje.

  10. Precisamos planejar a montagem do elenco para 2018?, entendo como fracasso a eliminação precoce no Paulistão e Copa do Brasil, ou seja e mais uma vez, com o elenco que temos, existe sim o obrigação de disputarmos todos os campeonatos até o fim, chegar a uma final e ganhar ou perder, pode ser sim uma questão de momento ou 30 minutos ruins, afinal são 11 contra 11 no período de 90 minutos em que tudo pode acontecer. Tivemos realmente algumas falhas de planejamento, contratamos muito e não tivemos a capacidade de encontrar dois bons laterais, concordo que realmente não existe muita qualidade no mercado, porém, tínhamos em nosso elenco dois garotos(João Pedro e Victor Luis) que se não são os laterais dos nossos sonhos com certeza, não ficam a dever para o Mayke, Fabiano, Egídio e a idade avançada do Zé Roberto, tá certo que ao empresta-los para o Botafogo e Chapecoense, teriam a oportunidade de jogarem a Libertadores e retornarem com mais experiência para 2018. Ou seja, o mundo não vai acabar hoje por volta da meia noite, só vamos ter a chegada do dia 10/08 e caso tenhamos mais uma desclassificação prematura, que sirva de lição à nossa Diretoria visando um melhor planejamento futebolístico para 2018.

    1. explica a logica de ser aceitavel perder num mata-mata por 30 minutos ruins numa final e de nao ser aceitavel em quartas-de-final ou semifinal, por favor…

      1. Simples, com um elenco deste, recebendo em dia, todas as mordomias possíveis e imagináveis, torcida comparecendo em todos os jogos, mantendo-se motivada, incentivando só reclamando no final quando o time faz por merecer, não podemos “ter” minutos ruins, talvez tenha me expressado mal e o melhor seria (com a apatia que o time mostrou em alguns jogos do paulistão ou copa do brasil e principalmente no jogo 1º jogo contra o Barcelona) em algumas das quartas de final ou semi-finais que disputamos neste ano ??? no “niver” do futebol brasileiro e sul americano atual ??? me desculpem, acho que não precisa de explicação lógica para quem é Palmeirense de muitos anos e das Academias do Palmeiras e se vocês acharem que estou mal acostumado, realmente vocês tem razão em ficarem com dúvidas na tal lógica, afinal NUNCA tivemos condições extra-campo tão boas para os “craques” atuais não serem desclassificados em algumas quartas de finais ou semifinal, como foi no paulistinha e copa do brasil, com um futebolzinho ridículo nos 90 minutos ou mais e não apenas 30 minutos ruins !!!!!.

        1. Nisso eu concordo. Esse time tem minutos ruins demais pro meu gosto. E o pior, SEMPRE em jogo decisivo. Fomos eliminados do paulista (nem lamento por esse campeonato) e da copa do brasil por causa de “minutos ruins”.

          1. Tbm temos minutos memoráveis! Os gols na raça, no último minuto que gerou a campanha #atéoapitofinal não podem ser descartados como quem descarta um valete no truco!!!

          2. A imprensa tá plantando essa pilha na torcida, e está conseguindo em grande parte. O que eles querem? Que todo o projeto seja chutado, pro Palmeiras ter que recomeçar tudo de novo. Dá pra perceber isso nesses comentários, da própria torcida.

          1. Sinto muito, o que mais posso dizer??? se você se contenta com a qualidade do atual elenco, seja ela no final, semifinal, nas quartas ou quintas, sextas, etc. espero que tenhamos a sorte de pelo menos ganharmos alguma coisa, mesmo não jogando nada.

          2. Legal e boa sorte para nós, afinal temos a mesma paixão e nisto já demonstramos o bom gosto e alguns neurônios a mais de que muitos outros.

  11. Engraçado quem reclama da contratação do Borja né.

    Só recapitulando:

    Mesmo com o Menino Jesus em seu auge no meio do ano passado, liderando a artilharia do Campeonato, quase todos ainda clamavam pela contratação de um “NOVE-NOVE”!! Já que “não era essa ‘a função’ do jovem”.

    GJ foi embora e aumentou ainda mais o clamor pela contratação do tal “NOVE-NOVE”!!

    O que esses incautos não se dão conta é que autênticos “NOVE-NOVE” são exatamente desse estilo do Borja, Barrios, Fred, Ceifador,etc.:
    -Pouca movimentação, técnica rudimentar, uma certa ‘preguiça’ na hora de recompor… e estar bem posicionado pra com frieza empurrar a bola pro barbante, além de ATRAPALHAR a marcação do adversário, ficando plantado no meio da área pros companheiros ter mais liberdade.

    O detalhe é que TODOS passam por fases ruins, onde a baixa qualidade técnica fica ainda pior e mais óbvia quando perdem temporariamente a confiança.

    Outro detalhe é que a maioria dos sistemas ‘modernos’ de jogo, não encaixam com o autêntico “Nove-Nove”!! Entre eles o sistema bem único do Cuca.

    Aí você tem duas opções: ou adapta o esquema pra encaixar o cara, ou tenta adaptar o cara pra se enquadrar no esquema.

    O Jô, que antes também era um Nove-Nove, até por seu físico franzino e pelo esquema que o ajuda horrores, se adaptou rápido ao novo estilo de jogo. e está cansando de fazer gol pros lixão.

    O Borja nas últimas partidas começa a dar sinais de que ‘talvez’ também consiga se adaptar, mas não é garantia.

    Só que foi contratado como o Nove-Nove tão pedido pela torcida e até pelo Batista. Era o melhor Nove-Nove disponível na época que foi contratado, portanto não há do que se reclamar.

    1. Rafael, concordo com tudo, porém o Jô não é franzino. O cara é alto, corpulento, do tamanho do Mina. Ideal pra fazer um nove-nove, pivô… Mas se adaptou rapidamente ao estilo de jogo gambá pq, pelo que parece, largou as noitadas e voltou a treinar com comprometimento. Com condicionamento físico, tudo fica mais fácil.

      1. Acho o Jô Beeemmm mais magrinho e fraco que o Mina, semelhante apenas na altura, mas posso estar enganado…

        1. Eu tmb tinha essa mesma impressão, mas nesse último jogo essa curiosidade me chamou a atenção e vi que ele tem o mesmo porte físico do Mina. Até meu filho comentou comigo quando chegamos em casa, pois também tinha essa mesma impressão que ele era franzino.

          1. Vai ver que ele andou malhando então e ganhando massa muscular recentemente!!

            Ou, como disse um outro por aqui, devem estar cheio de Doping esses Gamba, por isso o cara estar “inchado” kkkkk

  12. Repito o que disse no post anterior!

    O time campeao do ano passado relaxou depois da conquista (comum acontecer isso).

    Com a saída do Cuca perdemos a nossa solução de continuidade (foi inevitável).

    A chegada de Eduardo Batista nos fez sonhar com um novo Wanderley Luxemburgo.

    A eleição de Galiote deu-nos a impressão que tudo continuaria como antes e melhorando.

    O dinheiro aos montes da Crefisa aumentou nossa segurança nos fez relaxar mais um pouco.

    Com o ressurgimento do sapo boi perdemos o foco em questões importantes para o futebol como a blindagem do centro de treinamentos.

    A contratação de medalhões como Borja, Guerra e F. Melo, mais uma vez aumentou nossa segurança e nos deixou mais relaxados.

    Isso não fez bem para o time, comissão técnica, diretoria e torcida.

    Aumentamos muito nossas expectativas e vivemos todos alguns momento de frustração, usados pela imprensa marrom para vender matérias mal feitas, tendenciosas e apocalípticas.

    As correções de rumo foram feitas, Cuca voltou e Matos mostra que tem o domínio do seu setor, continuamos contratando com agressividade e nos preparando para o momento e para o futuro!

    Merecemos e se os deuses do futebol quiserem seremos campeões mais uma vez este ano!

  13. A pior coisa de toda essa situação do Borja é que ele claramente é daqueles que se sair do Palmeiras, vai estourar no próximo clube, com menos pressão e expectativa, caso mais claro é o Barrios que tá jogando um bolão no Grêmio. Acho que ainda é cedo desistir dele, até pra ele não ir reforçar um rival.

  14. Por osso digo que Mattos não tem culpa nenhuma. Hoje em dia com o mercado inflacionado, qualquer jogador meia boca vale muito $$$$.

    Pra mim o único erro de Mattos em contratação foi a do lateral Fabiano, pois ja sabiamos q era fraco tecnicamente. Eduardo Baptista foi uma aposta que não deu certo infelizmente.

    1. Eu acho o Fabiano um cara bom pra elenco. Tipo do cara que nunca vai ser titular, mas toda vez que precisa ele entra e faz o arroz com feijão bem feito. E tem estrela ainda por cima.

      Sem contar que ele foi também um caso de pequeno investimento pra render um tostãozinho, já que toda janela tem time da Alemanha de olho nele.

  15. Ótima análise, muito equilibrada como sempre. Mas o problema da nossa torcida é outro: tem mais gente preocupada com os gambás do que com o Palmeiras. Garanto que se eles estivessem caindo pelas tabelas essa pressão toda seria muito menor. E ninguém, repito, ninguém, poderia imaginar que desse tudo tão certo para eles e que Borja, o Rei da América, poderia ter um desempenho tão pífio.

Deixe uma resposta