Arbitragem e imprensa: na era Parmalat, éramos bons também nos bastidores

Treino
Fabio Menotti/Ag.Palmeiras

O Palmeiras voltou aos trabalhos na última quarta-feira e o ambiente é muito bom. O elenco é forte e bem remunerado, e tem a garantia de estar respaldado quanto à estrutura e à pontualidade nos pagamentos. Tudo isso faz do Palmeiras, mais uma vez, forte candidato a levantar taças este ano.

O diretor de futebol Alexandre Mattos concedeu entrevista na abertura dos trabalhos na qual reconhece que o Palmeiras tem todos os elementos para realizar uma temporada cheia de êxitos; declarou ter identificado onde o clube errou na temporada passada e que esses erros não devem se repetir: mencionou a priorização de competições e a forma como se trabalhou a pressão externa pela conquista de campeonatos como falhas a serem corrigidas. Veja abaixo a entrevista completa, bastante esclarecedora.

Mattos, no entanto, não mencionou claramente dois dos fatores mais importantes que interferem nos resultados de um time de futebol: as arbitragens e o desrespeito da imprensa.

Fique de olho no apito

Derby - Daronco
Cesar Greco / Ag.Palmeiras

Em paralelo a qualquer erro que nossos jogadores e diretoria possam ter cometido, tivemos problemas seriíssimos com os homens do apito e das bandeiras. Levantamento da própria CBF, mesmo sem o rigor que qualquer torcedor palmeirense teria se fizesse um estudo semelhante, aponta o Palmeiras como o clube mais prejudicado pelas arbitragens em 2017.

Ficamos em segundo lugar no Brasileirão, a nove pontos do primeiro colocado, mas todos se lembram da operação na reta final da competição. Quem viveu intensamente aquelas semanas sabe que o balde de água fria jogado pelas arbitragens de Héber Roberto Lopes contra o Cruzeiro e Anderson Daronco contra o SCCP foram definitivos para o rumo do troféu.

Equivocadamente, virou senso comum em nossa torcida que o Palmeiras precisa não apenas ser melhor que os adversários: é necessário ser muito melhor, tem que sobrar, para vencer os campeonatos diante da histórica disposição das arbitragens em nos prejudicar.

O Palmeiras não pode aceitar placidamente essa situação. Nossos jogadores tem que se preocupar em vencer somente os adversários; as arbitragens não podem entrar na conta regular de obstáculos a serem vencidos, o absurdo não pode virar regra. A máxima de que os erros acontecem para todos os lados e se anulam precisa voltar a prevalecer – no nosso caso, está claríssimo que não se anulam coisa nenhuma.

A imprensa, sempre ela

ESPN
Reprodução

Se Mattos diagnosticou que a priorização de competições foi um erro, que não se repita. E se acha que a pressão externa atrapalhou, tem dois caminhos paralelos para neutralizá-la: blindar ao máximo o ambiente e preparar os jogadores para se tornarem imunes ao falatório, e minimizar a origem dessa pressão, revertendo a pré-disposição da imprensa em minar o trabalho do Palmeiras.

Outro senso comum em nossa torcida é que a imprensa é anti-palmeirense. Obviamente toda torcida tem esse tipo de reclamação, mas a do Palmeiras tem documentos que escancaram esta perseguição – aqui, uma leitura muito esclarecedora. E recentemente o jornalista Luiz Ademar, ex-presidente da ACEESP, fez um desabafo em sua conta no Twitter a respeito da redação onde trabalhou nos últimos anos.

A perseguição ao Palmeiras é clara e afeta não apenas os jogadores, mas também a torcida, que inadvertidamente passa a fazer parte da pressão descomunal que é transmitida principalmente via redes sociais aos atletas. Para jogar em clube grande é preciso aguentar pressão, é certo, mas no Palmeiras ela é muito maior que nos adversários e é outro fator de desequilíbrio numa disputa que deveria ser justa.

A arte de trabalhar nos bastidores

Maurício GaliotteOs bastidores tem esse nome por se tratar de uma série de atividades feitas na penumbra. A discrição das atitudes, dependendo de quem as toma, pode estar relacionada a situações que envolvem a preservação de suscetibilidades – ou em casos menos virtuosos, ameaças à ética.

Dentro dos limites traçados pelos princípios éticos que deveriam guiar a sociedade, esperamos que os dirigentes do Palmeiras defendam os interesses do clube como todo o empenho. E isso envolve garantir que as arbitragens não nos roubem mais. Não queremos ser favorecidos, mas não aceitamos mais ser roubados.

Exigir o tratamento correto dos órgãos de imprensa, fazendo com que o evidente favorecimento a SCCP e Flamengo cesse e que o desprezo a tudo que envolve o Palmeiras dê lugar ao respeito é outra frente que precisa ser trabalhada.

Saber como se faz isso é obrigação de quem se coloca na situação de dirigir um clube de futebol. Conhecer o caminho dos bastidores é uma informação que se passa de presidente para presidente. De cartola para cartola. Se virem.

Hora de se mexer, de uma vez por todas

Palmeiras-ParmalatO Palmeiras já soube muito bem defender seus interesses nessas duas frentes. Durante o período em que a gestão de nosso futebol foi feita em conjunto com a Parmalat, o Palmeiras não era sistematicamente roubado. As arbitragens não eram perfeitas, mas a máxima dos erros que se anulam prevalecia.

E naqueles anos, tirando um ou outro jornalista caricato, a imprensa respeitava o Palmeiras e ninguém importante se metia a besta com nosso time. E é claro que a ordem vinha de cima, porque se dependesse da vontade da maioria deles, prevaleceria a camisa que vestem por baixo.

Com exceção das já mencionadas exceções caricatas, ninguém tem nada a dizer da ação do Palmeiras e da Parmalat nos bastidores com relação a limites éticos naquela época. Bem o contrário do que a história recente de outros clubes rivais contam.

Nosso elenco é ótimo, nossa estrutura é fantástica e nosso bolso vai muito bem, obrigado. Mas tudo isso, já vimos em 2017, não é suficiente se não fizermos como na década de 90 e nos impormos, não só diante dos onze adversários que entram em campo para nos enfrentar, mas diante dos inimigos que, nas sombras dos bastidores, fazem o que podem para levar vantagens indevidas sobre nós.

Que nosso presidente, assim que voltar de suas férias, trabalhe forte nessas frentes para garantir que não percamos mais títulos este ano que não sejam por mérito esportivo dos adversários.


Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.

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47 comentários em “Arbitragem e imprensa: na era Parmalat, éramos bons também nos bastidores

  1. Só agora que li esse texto. Sensacional! Deveria ser enviado com urgência à nossa diretoria, não podemos mais aceitar que nossa diretoria acredite em papai noel e nos quadros da CBF! Em relação a imprensa, cada dia mais, perdem audiência e com isso o desespero só tem feito cometerem mais erros, invés de corrigi-los, mais um assunto onde a diretoria deveria “aparecer”

  2. Um fato é certo : Não podemos contar com a imparcialidade da arbitragem , isto é bem improvável, temos que contar com a qualidade dos nossos jogadores e não perdemos jogos decisivos ( ponte preta 3 x 0 em campinas pelo paulistão, Barcelona de Quaiquill nos penaltys pela Libertadores na Arena ) Nestes jogos , o verdão não foi prejudicado pela Arbitragem , mas perdemos e ficamos de fora dos titulos.

  3. Essa desigualdade de tratamento, a qual implica em erros grosseiros de arbitragens, só serão sanadas com a tecnologia da arbitragem de vídeo. Há várias tentativas em campeonatos importantes na Europa. A minha visão é que deva ser algo em que se prevaleça o que acontece na NFL. Árbitros normais em campo (4) e 3 árbitros também profissionais de vídeo, que devam emitir opiniões rápidas sobre os lances. Nada exagerado, pois hoje já existem 6 elementos disponibilizados. E a maioria dos de vídeo, quando solicitados, 2×1, 3×0, sempre vencerá. Quanto a, como e quando os lances serão colocados em discussão, ainda é um fator a ser aperfeiçoado para o futebol.
    Simples, rápido e justo. Acabam as falcatruas.

    1. A imprensa vai melhorar quando a educação de nosso país melhorar. Hoje eles vão atrás de fama, por isso tanto faz se um leitor gosta ou não gosta do que escreve, contanto que interaja com comentários, cliques, polêmica, coisas ruins… Isso reverbera mais do que a informação e eles prefererem.
      Nos países desenvolvidos esses caras não são chamados de jornalistas. São os PAPPARAZI evoluídos.

  4. ALEXANDRE MATTOS , tem muitos que não gostam dele (e eu respeito a opinião de todos ) mas seu particularmente acho ela muito inteligente e muito profissional !!

  5. Talvez o Palmeiras devesse começar a deixar mais clara sua indignação com os roubos dos juízes com uma serie bem organizada de pequenos sinais. Por exemplo, numa partida em que fossemos prejudicados, os jogadores saíssem de mãos dadas. Ou talvez, outro exemplo, a comemoração de um gol no mesmo jogo…ou no próximo…tivesse alguma especie de coreografia que já fosse esperada pela torcida toda como um sinal de indignação. Seria emblematico porque aconteceria muitas vezes e nao poderia ser ignorado pela Tv e tals. Algo sutil…mas já esperado e que todos reconhecessem como uma espécie de protesto branco. Sem reclamações pueris…apenas o protesto subliminar. Eu gostaria muito de algo assim!!!!

    1. Penso que uma nota bem publicada no site do Palmeiras, uma boa entrevista (como a que o Nobre deu em 2016) e proibir os jogadores de dar entrevistas pra quem denigre a imagem do clube (que o Nobre fazia também) já teriam um efeito muito bom. Um exemplo: Tem árbitros rídiculos que sempre prejudicam o time (Heber e o Dewson), deveria existir uma pressão constante pra esses não apitarem nossos jogos e caso sejam escalados pra apitar aumentar ainda mais a pressão publicamente.

  6. Por isso que o Nobrão da massa faz falta. Em 2016 ganhamos o brasileiro em grande parte por causa dele, que deu aquela entrevista épica (pra desespero da Flamidia). Acredito que valeria muito mais a pena não ter a grana da Crefisa e o Nobre voltar do que continuar com o Galiote (que vem se mostrando bem banana) na presidência.

    1. Exatamente… exatamente! A grana da Crefisa não é nada.. absolutamente nada..quando comparada a diferença de postura do Nobre x Galiotte

  7. ESPN hoje sobre nosso novo zagueiro Emerson, soltou a enquete: ” Zagueiro pode chorar ? ” .

    What? E as marmitas, podem atrasar ?

    1. Qdo o Juninho foi apresentado e até hoje (que nunca o vi sorrindo), nunca comentaram. Sério, tenho MUITO NOJO!

    2. Outro caso recente foi sobre a contratação do Diogo Barbosa.

      Fizeram um escândalo pelo valor da contratação, falando que era um absurdo pagar este valor por um lateral.

      Nesta semana o gambá anunciou a contratação do lateral do Bahia por um valor superior ao que pagamos.

      Ninguém na imprensa fez escândalo…

      1. Sormani (fox) disse ontem que não existe diferença alguma entre D.Barbosa e Egídio, rs!

        1. Foxsports…. assisti muito anteriormente, mas, atualmente, só vou lá quando o jogo do verdão só passa lá. Uma emissora que me obriga a escutar Simon, que desrespeita nosso time constantemente, e é claramente tendenciosa em seus comentários, não merece audiência. O jornalista citado é uma espécie de Chico Lang piorado, atua mais como comediante, não merece nosso respeito.

  8. Por isso mesmo, sempre teremos que ser muito melhores, criando gordura. Mesmo na época da Parmalat, era assim, só que o poderia financeiro era tão maior que não tinha como tirar títulos do Palmeiras. Então, desde já, Roger Machado e elenco terão que dar liga. Se ficar próximo dos outros, não ganha!!

  9. Eu particularmente, mesmo na época da Parmalat, sempre vi o Palmeiras sendo prejudicado nos bastidores.

    Nos 8 anos em que a Parmalat foi cogestora, foram inúmeras as situações em que tivemos problemas nos bastidores e fomos prejudicados.

    Quanto ao respeito da imprensa, não acho que naquele tempo tínhamos o respeito que merecíamos, e não era apenas a imprensa caricata que nos desrespeitava.

    A diferença de lá para cá é que esse desrespeito cresceu muito por parte da imprensa. E os poucos profissionais que não fazem esse jogo (desrespeito) que os donos das emissoras de rádio e canais de tv querem, são demitidos.

    E esta prática de determinar como deve ser comentada as informações está valendo para todos os âmbitos jornalísticos, o que é uma lástima…

    1. Verdade. Os jornalistas atuais cresceram no período que o Palmeiras estava na fila. Falo por experiência própria, pois sempre fui o único valente palmeirense da minha sala em todos os anos da escola, com os amigos sempre torcendo para os rivais. Alguns destes amigos de infância inclusive são jornalistas esportivos conhecidos, que zoavam bastante o Palmeiras na época e hoje em dia apenas continuam tentando fazer a mesma coisa.

    2. Além de tudo (muito bem) exposto acima, acrescento apenas que, hoje em dia, com a internet e redes sociais é tudo infinitamente mais amplificado do que era nos 90’s. A canalhice e a quantidade de $$$ de que os canalhas ganharam (sim, isso dá uma retaguarda monstra), a forma como a RGT dominou os clubes e os campeonatos também influenciam de forma surreal as mentes daqueles que acompanham o lixo que produzem, tornando-se vulneráveis e passivos de forma gigantesca.

    3. Não tinha esse respeito todo a nível de Libertadores, tanto que fomos garfados descaradamente em 2000 e 2001.

  10. Eu sempre fico pensando no que o tal do Andrés Sanches sabe a respeito dos cartolas e arbitros do futebol que mesmo sendo um cara “malparido” (credito da palavra: Conrado kkkk) é um sujeito que bota um certo medo em todo mundo. Articulador, ele bota todo mundo no bolso. É fato que é um cara forte no meio do futebol só, porque os prometidos namings rights do itaquera´s bar que sai na semana que vem nunca chegou e nem vai chegar.

    Mas eu penso que somos muito organizados, caxias até, mas temos que aprender a arte de saber ler e escrever nas entrelinhas. Arbitro quando vir apitar jogos no Allianz tem que ter medo de retaliações. É preciso saber o que muitos deles fizeram no verão passado. Ai as coisas mudam para o nosso lado.

    1. No noticiário das mesas redondas de diversos canais, ninguém, simplesmente ninguém cita as dívidas do SCCP com atrasos em marmitas, prestadores de serviço, salários de funcionários e jogadores. Mas sempre colocam viés negativo no patrocinador do Palmeiras, na grana do ex-presidente, nas mutretas do Mumu, nos embates com a Wtorre. Esse é e sempre será o cenário.

    2. Reza a lenda que em 2007, o cara de peneira foi ao CT do grêmio horas antes do jogo da última rodada do BR, para pedir que o time gaúcho desse uma facilitada para que o gambá não caísse.

  11. Conrado, faça com que esse post chegue até nosso presidente Mauricio Galiotte. É de extrema importância tudo isso que você escreveu. De nada adianta ter se estruturado tão bem profissionalmente e financeiramente, além de ter a estrutura mais foda do país se não formos fortes nos bastidores e não pressionarmos a arbitragem Acorda Galiotte!

  12. Me lembro que antigamente quando o Palmeiras vencia e convencia algum adversário no domingo, eu ia assistir aos noticiários esportivos na segundo pensando: “Agora eles vão ter que se render, vão ter que elogiar o Palmeiras.” E em todos eles, sempre, eles focavam na parte ruim. Numa briga fora, numa hora que a torcia vaiou, numa discussão entre jogadores ou em qualquer outra coisa que fizesse com que os palmeirenses não se empolgassem.
    E eu vejo que o tratamento para o Flamerda é exatamente o contrário. O jogo deles foi uma bosta, mas eles focavam nas coisas boas. Filmavam a festa da torcida, mostrava as torcedoras gatinhas comemorando e coisas assim.
    Eu não entendo nada de comportamento social de massa, mas a RGT sabe. E eles sabem que o jeito de aumentar a torcida, de dar confiança, de levar a torcida ao estádio é fazendo isso. E ao mesmo tempo, evitar a confiança, impedir o crescimento da torcida e afastar a torcida do estádio é fazendo o que se faz com o Palmeiras.
    Talvez outro ponto que o Palmeiras deveria se preocupar também seja esse, ou pelo menos depois de resolver os assuntos pendentes dos bastidores e da imprensa, deveríamos nos preocupar em alavancar o crescimento da nossa torcida.
    Agora é hora. Melhor clube. Melhor time. Melhor torcida. E além disso ainda tem o fator Neymar, que não me influencia tanto, mas a gente sabe o quanto ele é importante com mulheres e crianças.
    Já imaginou daqui a 10 anos o Palmeiras com uma torcida do tamanho da dos gambás?
    Com quantas crianças você já falou sobre o Palmeiras esse ano? Pra quantas crianças você já comprou a camisa do Palmeiras?

    1. “Filmavam a festa da torcida”… Filmaram tanto a festa da torcida que acabaram pegando o técnico de áudio saindo do meio da galera desdentada com um microfone pra parecer ter 1milhão de pessoas, numa das fatídicas finais de 2017, que levaram nabo kkkkkkk

    2. Eu fiz a minha parte, tenho um filho de 1,5 que é Palmeirense e já está encomendado um para Junho, que vai ser Palmeirense também!!! A minha parte está feita! heheh

      1. HAHAHAHA Parabéns pro papai.

        Minha irmã vai ter uma filha esse mês e já to planejando como vou usar aquela menina pra fazer a casa toda dela ser verde e branca.

  13. Não sei se vocês viram a ESPN no dia da apresentação do Lucas Lima…cara, o que foi dito pelos jornalistas quando LLima falou que o Palmeiras o deixaria mais perto da seleção foi algo inacreditável. Parecia chilique de criança mimada!

  14. Além da natural indisposição que as instituições do futebol tem com o Palmeiras existe também a tentativa de espanholização do nosso futebol!
    Da época da Parmalat para cá o Brasil melhorou, mas é tem sempre um mas… no futebol e na imprensa futebolística houve uma regressão, desde que o clube dos 13 foi implodido, obra orquestrada por RGT e o cara mijada com respaldo governamental do nove dedos!
    Então tudo ficou muito mais fácil para dois times que gozam de favores espúrios e até dinheiro público. O Palmeiras na ala dos prejudicados deve liderar o movimento contrário! Que as investigações da Lavajato chegue ao futebol e que o FBI decrete mais prisões e mostre a podridão dos nosso futebol!

  15. Já passou e muito da hora de termos um posicionamento agressivo e incisivo nos bastidores. Chega de roubos, chega de maracutaias e manobras obscuras contra nós. O roubo desse ano doeu demais. Se vencessemos o Cruzeiro, teríamos massacrado os gambas e hoje seríamos decacampeões, não tenho dúvidas. A minha convicção é de que dificilmente eles conseguiriam manter o nível alto no final e nós estaríamos embalados por um clássico e por alcançar a liderança. Mas enfim, o que passou, passou e pra não mais se repetir. Bora agir nos bastidores, a começar em casa, estancado os vazamentos das ratazanas desgracentas que só vivem para infernizar nosso time.

  16. junto com a cessação dos vazamentos lá da Academia, esses 2 fatores citados no Post comporiam o tripé-copo meio vazio a ser corrigido prioritariamente neste 2018. (a expressão é alusão a um Post aqui do Verdazzo feito mais pro fim do ano passado que analisava o que tinha faltado pra 2017 ter sido que se esperava).

  17. Não precisamos de ajuda, só não nos roubar já está de bom tamanho. Até a imprensa já está com os dias contatos, a mídia independente palestrina vem com tudo!

  18. Se tivéssemos um tratamento justo e imparcial da imprensa, fatalmente a arbitragem teria mais pudor em nos prejudicar de forma sistemática.

    Basta ver a diferença de tratamento que foi dado ao gol mal anulado do Borja contra o Cruzeiro e um ocorrido na semana seguinte em um jogo da Série B (salvo engano do Goiás). Neste último o erro foi rotulado como absurdo. O nosso, segue o jogo.

    Essa parcialidade disfarçada, além do ótimo conteúdo produzido, foi o que me fez desistir de vez da mídia tradicional e acompanhar exclusivamente a mídia palestrina (+ alguns setoristas em rede social).

    Virar padrinho do Verdazzo foi um grande acerto!

      1. Valeu! Lá vai:
        *******
        Sobre o trecho inicial do Periscazzo (até 12′), concordo que o Palmeiras precisa aprender a se fortalecer nos bastidores, mas discordo com o pensamento de que éramos fortes na época da Parmalat, principalmente no que diz respeito a Conmebol.
        As vezes que prevalecemos, foi sempre pela nossa qualidade.
        Na Libertadores com a Parmalat, fomos assaltados em uma eliminação para o São Paulo (1994 – Euller), no jogo de ida contra o Grêmio em 1995 (Rivaldo e Valber expulsos enquanto o goleiro bandido e o cangaceiro do Felipão permaneceram em campo) e uma vez para o Boca Juniors (2000 – Riquelme).
        Em 2001 fomos roubados de novo pelo Boca, mas já sem a Parmalat.
        Concordo que Beluzzo tentou nos proteger mas não teve sucesso pois perdeu o respeito.
        Penso que quem melhor fez esse trabalho foi Paulo Nobre em 2016, pois houve roubo pró SCCP neste campeonato (como sempre), mas ele atuou no momento certo e considero que acharam prudente não interferir.
        Ano passado, isso foi novamente perdido e acho que com o perfil do atual presidente não teremos tão cedo (apesar de achar Maurício Galliote muito competente).
        Galliote deveria almoçar com Nobre e Leila, atuar como agente de paz, pedir desculpas e tentar convencer o ex-presidente a assumir alguma posição estratégica, tratando diretamente com FPF, CBF, Conmebol e FIFA. Se o cara de areia molhada assumir a presidência do rival e não fizermos nada, os roubos se acentuarão.
        *****

        1. Eu ainda não tinha pensado nisso, mas a respeito do cara de areia mijada, a sua previsão é extremamente realista. Esse cara é da laia do Ricardo Teixeira pra lá.

          1. Tem uma questão política que extrapola o clube e não tem limites. Laudo Natel, terrenos de CTs, perdão de dívidas fiscais, concessões de terrenos, estádios de presente… Complicado.

    1. Só vamos ficar cada vez mais indignados com a garfada cada vez mais canalha e “transparente”

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