Elenco forte ≠ time forte

Por Renato Sansão*

O título pode parecer contraditório, mas passa a fazer sentido quando saímos da teoria do papel e partimos para a prática dos gramados. Ter um elenco forte, equilibrado e competitivo não significa necessariamente ter um onze forte pelo simples motivo de que o time que sai jogando precisa se conhecer bem e ter mais química que Walter White e Jesse Pinkman juntos.

Breaking BadExplico: a montagem do elenco prevê um planejamento macro. Para jogar quatro ou cinco torneios no ano em alto nível é preciso construir um plantel que preveja, entre outros fatores, inevitáveis contusões, desgastes físicos e convocações para seleções. Ter três goleiros de confiança, cinco zagueiros seguros, ao menos dois laterais de cada lado que apoiem e fechem a jogada de fundo adversária, três ou quatro volantes com poder de marcação e saída de bola, dois ou três meias criativos, três ou quatro atacantes decisivos e dois centroavantes de área que têm como característica principal colocar a bola pra dentro é fundamental – e pouquíssimos elencos do país contam com essa diversidade que alia os fatores quantitativo e qualitativo.

Salvo raros problemas que o Palmeiras enfrenta por questões de idade ou venda recente de um grande número de jogadores da mesma posição – que precisam ser sanadas – não enfrentamos grandes problemas em termos de elenco. Só para usar nossos arquirrivais como exemplo: o reserva do Pablo é o Pedro Henrique ou o Vílson. O reserva do Thiago Mendes é o Wesley. O reserva do Jadson é o Giovanni Augusto. O reserva do Cueva é o Thomaz Wilstermann. O reserva do Jô é o Kazim.

Temos em nosso banco atletas que jogariam tranquilamente como titulares na maioria das equipes que disputam a série A do Brasileirão. Pensando nos reservas de hoje (amanhã tudo pode mudar), Jaílson, Juninho, Luan, Egídio, Felipe Melo, Rafael Veiga, Michel Bastos e Borja seriam anunciados com pompa em outras agremiações que se encontram em nossa frente da tabela. E é aí, amigos corcovados, que pretendo chegar: por que isso acontece? Seria o peso do manto alviverde? As forças sombrias que insistem em tumultuar o ambiente e puxar o Palmeiras pra baixo? Por que raios os jogadores saem daqui e passam a brilhar intensamente em outros times, meu Deus, por quê?

Começo pela última pergunta: isso não é verdade. Salvo Victor Luís, regular no regular Botafogo e Lucas Barrios, que teve praticamente 12 meses entre contusões sérias e recondicionamento físico – além da sagrada sombra de Gabriel Jesus – não vejo nossos ex-atletas fazendo grandes coisas em outros times. Para ficar em exemplos mais recentes: Rafael Marques estreou no Cruzeiro (onde Robinho é reserva) com a mesma bola que saiu do Palmeiras; Cleiton Xavier patina no Vitória; Alecsandro já andou perdendo pênalti decisivo pelo Coxa; Lucas segue em má fase no Fluminense; Gabriel é um Thiago Santos com menos presença física na volância gambá; Leandro Pereira não se firmou nem no Sport; Matheus Sales é reserva do Bahia – onde Allione + Régis fazem bons jogos na Fonte Nova contra adversários locais – o jogador mais decisivo do time é o desconhecido Zé Rafael.

Amores de ex e teorias conspiratórias de vestiários à parte, vamos ao ponto crítico do Palmeiras. Mesmo com tantas opções à disposição (o que paradoxalmente acaba sendo um problema pelo excesso de expectativa e cobranças), Cuca ainda não encontrou o time ideal para seu estilo vertical e insano de jogo. Podem puxar a ficha de todos os seus últimos times: nosso treinador gosta de contar com jogadores que aliem versatilidade, velocidade e uma disposição física fora do normal. Por isso a insistência/confiança em caras como Thiago Santos, Tchê Tchê, Dudu, Roger Guedes, Willian Bigode e até Erik.

Jogadores valiosos como Felipe Melo, Michel Bastos, Borja e Guerra, principalmente o último, podem até estar em campo e terem boas jornadas. Mas não cumprem os pré-requisitos básicos do Cucabol. O problema atual é que, se Guerra emula e até supera Cleiton Xavier, o mesmo não acontece com os outros atletas que chegaram em 2017 e se tornaram “responsáveis” por sermos considerados por muitos o melhor elenco do país. Recuperando a entrevista que Cuca deu quando falava exclusivamente de time, Gabriel Jesus e Moisés não têm substitutos à altura, Jean, Tchê Tchê, Roger Guedes e Dudu caíram muito tecnicamente e Zé Roberto conta os dias para sua sonhada e merecida aposentadoria. Nesse sentido, não é de se espantar que times que fizeram um primeiro semestre mais sólido estejam mais encaixados que nós.

O que o palmeirense espera ver daqui pra frente não é um clone do campeão brasileiro de 2016, mas o time de 2017 que ainda não foi encontrado. As laterais e a volância seguem com disputa de posição abertas, os atacantes pelas beiradas seguem isolados e o único centroavante de ofício claramente sentiu o ritmo de jogo e o fato de que precisa ser um atleta mais completo do que vem se mostrando até aqui.

Talvez seja o momento de aproveitar tantas boas opções na zaga e arriscar um 3-5-2/3-6-1. Talvez precisemos ir ao mercado buscar dois ou três jogadores para brigar pela titularidade, e não serem apenas mais peças do lego que compõe o elenco. E talvez Cuca, o atual campeão do Brasil, precise passar por cima de algumas superstições e rever seus conceitos para, jogo após jogo, encontrar a química e extrair o melhor do que tem em mãos – como outros treinadores muito menos assistidos e afortunados vêm fazendo.

*  Renato Sansão é padrinho do Verdazzo desde 1982 e nas horas vagas emula Jesse Pinkman 


O Verdazzo é patrocinado pela torcida do Palmeiras.

Aqui, o link para se tornar um padrinho do site: https://www.padrim.com.br/verdazzo

40 comentários em “Elenco forte ≠ time forte

  1. Trás a Libertadores e a Copa do Brasil, fim de ano o Mundial de Clubes, tudo certo! Já está de bom tamanho!

  2. Particularmente eu tenho uma visão que em um clube com administração estritamente profissional o elenco deveria ser formado pelo clube, até podendo ser ouvido pedidos pontuais dos técnicos, mas não devem ser feitas contratações somente com informações dos técnicos.

    O motivo é simples, técnicos vem e vão, jogadores ficam!

    Como exemplo temos o Luan, jogador muito limitado, sua compra foi exigida por Felipão, depois de o clube gastar 3,5 milhões de euros nele Felipão foi embora e o resto já sabemos, anos de salários pagos por pouco retorno em campo..

    O Cuca tem uma forma de jogar, mas quando aceitou voltar a treinar o Palmeiras ele, melhor do que ninguém, conhecia o elenco..

    Lógico que o técnico pode verificar deficiências no elenco e solicitar contratações, isso é normal, mas como eu disse, o estafe técnico do clube deve verificar a possibilidade, a necessidade e a qualidade do jogador.

    Acredito que poucos clubes no mundo tenham esse formato de contratações e que as contratações ainda dependem demais dos técnicos, o que permitem as desculpas de “eu não montei o elenco”.

    Então, acho que o técnico tem que adaptar sua filosofia de jogo ao
    elenco do clube, se o mesmo tivesse sido feito por Eduardo Batista
    talvez ele ainda fosse o técnico do Palmeiras.

    1. Ralf, concordo que deveria ser assim o modus operandi, mas na prática é muito difícil ela ocorrer e ser bem sucedida, pois a escolha dos jogadores é muito pessoal de cada profissional que realiza o trabalho técnico.

      Por exemplo, no ano passado o Cuca trouxe Mina, Tche Tche e Roger Guedes. E todos foram importantes para a conquista do Brasileiro 2016.

      É claro que muitos outros vieram e não deram o resultado esperado, mas acertar e errar faz parte do negócio chamado futebol…

      1. Veja, não digo que o staff do clube não vai errar, isso acontece, não tem como acertar sempre, só acho que isso deve ser obrigação de alguém que tenha uma equipe que tenha uma relação mais duradoura com o clube do que o técnico!

        Até pra evitar aqueles que chamam os queridinhos, ou que supostamente ganham por fora pelas contratações..

        Abçs

  3. Vai encaixar? Vai, com certeza.
    Vai encaixar a tempo de brigar pelos títulos que esperamos? Essa é a dúvida.

  4. Concordo bastante com o texto. No lugar do Cuca, eu assistiria a uma “maratona de jogos do Atlético Nacional 2016”, pra espelhar o Palmeiras no padrão de jogo que os caras tinham. Compramos o motor e a carroceria da Ferrari. Falta só montar e colocar pra rodar!

  5. O último jogo me deixou mais calmo, o Cuca vai acertar o time. Pela primeira vez no ano fiquei tranquilo com o time apesar do resultado adverso por perceber uma evolução e que estamos no caminho certo agora.

  6. Dizer que esse elenco é forte hoje é ilusão. Elenco forte significa um time forte mais 11 reservas que quando entram no time dão conta do recado. O mais certo é dizer que o time tem potencial pra ter um elenco forte (se o Cuca acertar o time) e ainda assim não é tudo isso não. Faltam peças no elenco com capacidade pra desequilibrar um jogo, jogador assim no Palmeiras só vejo Dudu e Borja (ambos em má fase). Atletico MG e Flamengo tem mais jogadores “desequilibrantes” mas hoje perdem pra nós quanto aos jogadores mais defensivos (Palmeiras tem os melhores zagueiros e voltantes entre esses 3 times).

  7. É outro detalhe importante de toda esta alquimia em montar o time é:

    Que bom que é o Cuca o responsável em fazer isso. Pois só ele terá a tranquilidade e o apoio necessário para realizar esse trabalho.

    Vocês já imaginaram se fosse qualquer outro técnico ? Seria impossível !!!

    Nós corneteiros faríamos a vida deste técnico um inferno…

    1. Não vai demorar muito para isso acontecer com o Cuca, na minha opinião, se sairmos da CB e Libertadores.

  8. Futebol não é uma ciência exata.

    Estamos no modo “pré-temporada” ainda, esperem o time acertar o passo.

    Além do mais, estamos ainda na 4ª rodada. Calma, gente, vai dar tudo certo!

    1. Exato, acho extremamente chato as pessoas falando em posição na tabela e que vai ficando mais difícil a cada rodada, que estamos nos distanciando do título.

      Assim como 4 vitórias não deveriam nos deixar eufóricos achando que já somos campeões, 2 derrotas tbm não deveriam nos deixar pessimistas, tem MUITO campeonato pela frente e a Chape em primeiro e o ATMG em 17º é o reflexo de que muita coisa ainda vai mudar.

  9. Várias colocações interessantes na postagem e nos comentários, mas confesso q ainda não consigo vislumbrar o q vai ser do time esse ano. Acho q se a proposta é não contratar mais ninguém, a não ser, talvez, um outro 9, o Cuca não vai ter como escapar de tentar outras formas de jogar além da q deu certo no ano passado. Além de termos perdido o craque do time (GJ), os adversários já manjaram o jeito do Palmeiras do Cuca jogar.

    1. “o Cuca não vai ter como escapar de tentar outras formas de jogar além da q deu certo no ano passado”

      Não entendo por que não o fez ainda.

      1. To na expectativa q hj, contra o coxa, ele vai apresentar algo novo. Aposto num falso 4-4-2, com FM de líbero.

  10. detalhe que não pode passar despercebido: “Renato Sansão é Padrinho do Verdazzo desde 1982”. MEU: o Samson saiu do Sarriá e foi direto pro Itaú fazer o primeiro DOC pra conta do Verdazzo!

  11. De tudo que o Samson falou — completamente razoáveis colocações — o que me parece mais complicado é nosso treinador “rever conceitos”. Quando um cara chega à idade dele, com conceitos de vida e de trabalho desenvolvidos, e com histórico de sucesso no trabalho, a tendência de “sacralizar” o que vem dando certo é muito forte.

    O que vejo é que, na cabeça dele, há ideias arraigadas sobre bloqueio na defesa, contensão no meio, bote já no ataque; caminhos de saída de bola, transição, infiltração, assistência etc.

    Não consigo imaginá-lo adaptando essas ideias às características de jogadores — mesmo ótimos como Felipe Melo e Borja.

    Tomara que os dois entendam — no mínimo de tando ver jogos do banco — o que é que têm de fazer pra conquistarem a titularidade.

    #ForzaCuca
    #AvantiVerdão

    1. então, os curicas jogam diferentes, dão a bola para o adversário e jogam no contra ataque com uma defesa rígida, esse ano parece que o cuca terá que mudar em alguns jogos

    2. Excelente comentário. Há algumas coisas que nos parecem obsoleta para o futebol atual, como o encaixe individual, mas que é a forma do Cuca enxergar futebol, e que também é efetivo. Por outro lado, Cuca sempre se mostrou um treinador versátil, nunca repetindo a forma de jogar na equipes que passou. Acho que se assumisse no início do ano teria adaptado totalmente as peças novas. Agora, com o tempo perdido, talvez ele julgue melhor voltar ao estilo do ano passado pra ter o encaixe mais rápido e, consequentemente, prejudicando os novos reforços. Como disse, resta Felipe e outros se adaptarem, o que é algo perigoso para a continuidade da temporada por diversos motivos.

    3. Eu entendo o que vc diz, e até concordo, MAS não adianta forçar uma situação com jogadores de nível técnico inferior só porque assim deu certo com o GJesus, isso é injusto com os substitutos.

      O técnico precisa adaptar suas convicções aos bons jogadores do elenco!

      1. bom, eu concordo que não é justo com a “mexerica” querer que esta tenha textura e açucar de uma “manga” (desculpe pela metáfora de pomar).

        Aí é que se coloca a dúvida sobre o planejamento: teria o Cuca solicitado Felipe Melo e Borja? se ele o fez e agora quer que eles façam o que não sabem, ele está errado e tem de se adaptar.

        Mas, do contrário, francamente, mesmo concordando que seria desejável, duvido que ele ceda.

        Claro que, no final, o que queremos é que tudo dê certo pro Palmeiras. Apenas não vejo muita chance da coisa ir sem solavancos.

        abrazzo.

        1. Sem solavancos? No Palmeiras? Impossível!! hahahah

          Esse é outro ponto que falo sempre, por isso sou contra elenco montado por técnico.. O elenco deveria ser montado pelo clube, se quiser dê uma olhada em outro comentário que fiz aqui mesmo.

          E sinceramente não acho que cola essa do “eu não pedi fulano”, quando ele assinou com o Palmeiras sabia quem estava no elenco e sabia que não era mais o mesmo do ano passado.

          Agora acho injusto um técnico vir e simplesmente queimar patrimônio do clube.. Jogadores custam fortunas, preterir um bom jogador por que o esquema tem que ser outro é sacanagem.. Eu acho pelo menos.

          Abçs

  12. Enquanto isso, urubu contratou o Everton Ribeiro. O brasileirão vai azedando cada vez mais, mas pelo menos que sirva de laboratorio para a liberta e CdB.

    1. Eles ainda terão Geuvânio. Cada vez mais o BR17 será pré temporada para 2018. E rezar para a sorte estar ao nosso lado nas Copas.

      1. Geuvânio é um peladeiro dos infernos, hahaha! É um elenco bom do camisa 10 pra frente, o time na acepção da palavra também é comum. Futebol ñ é soma das individualidades. Palmeiras ainda tem grandes chances se o time conseguir o encaixe em poucos jogos. Se eu fosse apostar em outro time a ñ ser o Palmeiras, seria o Grêmio, esse sim tem um futebol de encher os olhos.

        1. O Rodolpho, zagueiro, já tá certo tb. Infelizmente, o flamerda tá com um bom elenco sim, e com a pressao da midia, vira o adversário mais perigoso no Brasileirão e Copa do Brasil.

          1. Sim, sem dúvidas é um bom elenco, apesar de algumas falhas. Mas como disse, futebol ñ é soma das individualidades. Eu ñ vi no ano, dos que vi, um jogo sequer bom do Flamengo. É um time que abusa da lateralidade e com saída de bola ruim dos volantes. Dois jogadores, apesar de acima da média, ñ mudam totalmente o panorama do time. Precisará de um encaixe assim como o Palmeiras, que pode demorar ou ñ.

          2. Mas será que o Ze Ricardo vai saber lidar com todo esse pessoal que ele tem? E vestiário, será que ele tem pulso? E se forem eliminados da Copa do Brasil pelo Santos, como que fica? Já foram quase eliminados pelo AtléticoGO, não vejo as coisas se encaminhando tão fluído assim pra eles….

  13. Concordo sobre usarmos uma linha de 3 atrás. Nosso elenco é sensacional, quando o time encaixar (e confio no Cuca pra isso), vamos voltar ao ritmo das vitórias.

    Obs.: quem tá contando os dias pro Zumbi Roberto aposentar sou eu ahhahahaha sem cabimento ter jogador de 43 anos no time.

  14. acho mto improvavel que tenhamos mais contratações fora um camisa 9 pra fazer sombra pro borja. já temos um bom elenco e talvez o mais caro do Brasil… agora, se olharmos hoje para o ELENCO, o mais interessante pra mim é jogar com 3 zagueiros (FM seria efetivado um deles tb), soltando os laterais pois são mais ofensivos… sendo que os zagueiros podem e devem carregar a bola até o meio campo e arriscar lançamentos qdo for necessario, assim como faz o mina hj.
    PS: Cara eu estou bem cansado de ver nosso time jogando com um destro pela esquerda e um canhoto pela direita (qdo o MB joga)…que agonia que me da qdo os caras vao pra linha de fundo mas nao podem cruzar, pois não é o pé bom…sempre tem que voltar pra cruzar. eventualmente fazer isso até vai, mas isso virou regra! uma das jogadas mais básicas, qdo o cara vai até a linha de fundo e cruza rasteiro perto da pequena area, nunca fazemos pq os caras nao estão do lado certo…

    1. Vctr81, concordo com você em relação ao que você disse de sair jogando com os 3 zagueiros e soltar os laterais, com esse elenco também jogaria assim.

      Quanto ao Keno, apesar dele ser destro, ele tem boa habilidade com o pé esquerdo, inclusive fez um grande cruzamento rasteiro para o Borja no último jogo.

      Já o Michel, o pé direito só serve para subir no ônibus.

      E acho que tanto Michel como, principalmente Keno, jogariam bem menos se invertessem os lados…

      1. veja no GE saiu uma materia do esquema q o sampaoli vai usar contra o brasil… 3 zagueiros e sem laterais… pensa nesse esquema com: prass, mina, felipe melo e luan (juninho) na zaga… volantes TT e moises (enquanto ele nao volta, o thiago)…na direita guedes ou mayke, na esquerda Michel bastos ou zé….dai de meia atacante o dudu ou keno pela esquerda e guerra pela direita, com borja na frente… acho que encaixaria demais….

        1. Também gosto da formação no 3-5-2. Uma formação que cabe para a característica dos jogadores que temos..

  15. Cuca em seu discurso me pareceu bem claro. Não vai romper com o estilo de jogo do ano passado. A chance de ver um 3-5-2, 3-4-3-2-1, entre outras, que controla a bola, que é o que esse elenco sugere, é quase nula, pelo menos por agora. Será um futebol de reação, físico, transição rápida e marcação individual. A verdade é que Thiago Santos está apenas guardando vaga para o Moisés. Saída de bola do jagunço é nulo, saída apenas lateral. O profeto é o principal jogador dessa forma de jogar, jogador com um imponência física aliada a um bom toque de bola. Discordo do Cuca, mas por outro lado entendo. Acha que ñ tem muito tempo e montar um time controlador agora levará tempo, o que também discordo, esse time mostrou com São Paulo que pode ser controlador e plástico, mas a torcida também tem parcela de culpa nisso, pois acha que tocar a bola procurando espaços é coisa de time SEM RAÇA! VIVA A CORRERIA! Há muitos reforços que ñ encaixam nesse estilo de jogo, um deles é O Borja. Se é pra manter esse futebol do ano passado, traga um 9 móvel, Juninho (Bahia) pra fazer a função do Moisés, um lateral e escanteie todas as contratações. E ah, tomara que levem logo o Borja, está cada dia mais trilhando o caminho que Barrios trilhou. O time ñ jogar p ele e o mesmo ñ corresponder, deve ser pq ñ tem RAÇA.

  16. O Cuca é um profissional que respira futebol o tempo todo.

    Além das carências que ele já identificou no elenco e que já deve ter solicitado para a diretoria, ele tem montado o time com alguns esquemas táticos e jogadores diferentes.

    O que é natural para conseguir identificar o melhor combinação de jogadores e o melhor modelo de jogo para o Palmeiras 2017.

    É bom ressaltar que nem sempre a melhor combinação de jogadores será a escalação dos melhores jogadores.

    Neste exato momento, o que nós precisamos é ter paciência e confiar que com o passar do tempo e dos jogos tenhamos o novo Palmeiras 2017 montado pelo Cuca. Um Palmeiras provavelmente totalmente diferente daquele de 2016…

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