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12/09/2018 - 21:45
O Palmeiras tomou o gol logo no começo mas não se abateu; seguiu o plano de jogo, exigiu grandes defesas de Fábio, mandou duas bolas na trave e chegou ao empate no lance final, anulado covardemente pela arbitragem.
Mesmo com o VAR à disposição, não houve consulta e o Palmeiras mais uma vez foi roubado dentro de casa, numa partida fundamental. Alguns roubos recentes vêm à mente, como o jogo contra o próprio Cruzeiro em 2017, em que Heber Roberto Lopes anulou um gol legítimo de Borja; a partida do primeiro turno contra a Chapecoense, em que Antônio Carlos também marcou um gol legal no último lance do jogo mas a arbitragem tungou;sem falar na final do Paulista. Tudo isso acontece sem que nossa diretoria consiga evitar que os juízes, respeitem, muito menos temam, nossa casa.
Só nos resta seguir torcendo. O Brasileirão é um objetivo muito real, além da Libertadores. E a própria Copa do Brasil segue sendo uma meta perfeitamente alcançável. O Palmeiras tem que virar as chavinhas, seguir administrando o elenco e caprichando nas finalizações – hoje o goleiro, as traves e o juiz não nos deixaram comemorar gols. Em campo, Felipão vai saber corrigir os erros. Já fora dele, nossa diretoria não inspira a menor confiança e já devemos começar a nos preparar para mais operações, sobretudo na Libertadores. VAI DIRETORIA, FAÇAM ALGO! VAMOS PALMEIRAS!
Acompanhe a transmissão ao vivo feita pelo Verdazzo, com a narração e comentários de Conrado Cacace.
Ficha Técnica
Escalação
Cruzeiro
Primeiro tempo
Borja recebeu lançamento longo de Dudu dentro da área, ajeitou no peito mesmo marcado de perto pelos dois zagueiros do Cruzeiro e finalizou cruzado, para grande defesa de Fábio.
Gol do Cruzeiro – Em contra-ataque rápido pela direita, Robinho tabelou com Thiago Neves; Edu Dracena saiu mal da área e deu todo o espaço para que Robinho acionasse Barcos dentro da área; sem marcação, o argentino dominou e tocou na saída de Weverton, abrindo o placar.
Moisés aproveitou espaço pelo miolo, ajeitou e bateu forte de fora, mas a bola saiu por cima do travessão.
Dudu fez uma de suas jogadas preferidas ao receber no bico da área esquerda: foi pra cima do lateral, cortou para dentro e bateu com a parte interna do pé; a bola fez a curva mas saiu à esquerda do gol, passando muito perto.
Moisés insistiu na jogada pelo fundo, no lado direito, e cruzou por baixo para Willian Bigode, que girou rápido no bico da pequena área e chutou do jeito que deu; a bola desviou em Léo, encobriu Fábio e beijou o travessão cruzeirense.
O gol não alterou o panorama esperado para a partida; o Cruzeiro tentava sair em contra-ataques rápidos aproveitando a boa técnica de seus jogadores e o Palmeiras rodava a bola com paciência para achar os espaços, sobretudo pelos lados do campo. Dudu, Willian e Borja se movimentavam bastante e Moisés fazia o suporte chegando de trás; Bruno Henrique, no entanto, não parecia à vontade para subir ao ataque, preocupado com o contra-ataque do visitante.
Dudu acionou Willian, que fez o pivô como centroavante e ajeitou para Borja, aberto pela direita; dentro da área, o colombiano encheu o pé mas acertou a rede pelo lado de fora, assustando Fábio.
Depois do estouro de trás, Barcos deu a casquinha na direita para Thiago Neves, que invadiu a área e tocou cruzado para De Arrascaeta, que fechou pela esquerda e escorou para o gol, mas Weverton se arrojou e dividiu com o uruguaio, mandando a escanteio.
O final do primeiro tempo foi marcado por muita catimba e perda de tempo. Wagner Reway estendeu o jogo até os 51, mas o time mineiro soube arrastar o jogo até o apito do juiz.
Segundo tempo
Felipão tirou Thiago Santos, amarelado, e colocou Lucas Lima, puxando Bruno Henrique e Moisés um pouco para trás. Mas o Verdão voltou mais ofensivo.
O Cruzeiro soube truncar os primeiros quinze minutos do segundo tempo e largou mão de tentar atacar. Mano trocou Robinho por Bruno Silva muito cedo, para fechar mais ainda.
Bruno Henrique avançou, enxergou Mayke se projetando e fez um lindo passe; Mayke invadiu a área e bateu cruzado, para grande defesa de Fábio.
O Cruzeiro seguia catimbando e segurando o placar,o Palmeiras tinha paciência até demais ao rodar a bola para achar os espaços para criar jogadas.
Willian Bigode recebeu na esquerda e arriscou o chute de fora; a bola quicou na frente de Fábio, que teve trabalho para espalmar a bola para o lado.
Borja deu lugar a Artur, que ficou pelo lado direito. Willian passou a jogar por dentro, na área.
Na fase do abafa, Moisés acertou um ótimo passe para Lucas Lima pela direita; o camisa 20 bateu cruzado e Fábio fez uma defesa espetacular, evitando o gol e mandando a escanteio. Na cobrança curta, Edilson deu um carrinho e tocou com a mão na bola, recebendo o amarelo de Wagner Reway. Irritado, xingou o juiz, que o expulsou.
Depois de muita pressão, o Palmeiras chegou perto do gol numa bola alçada da esquerda por Diogo Barbosa; Artur fechava para concluir mas Egídio escorou contra a própria meta, exigindo mais uma grande defesa de Fábio.
Marcos Rocha afunilou e achou mais uma vez Lucas Lima dentro da área pela direita; o camisa 20 bateu com o bico do pé direito e a bola bateu na trave de Fábio, que não esperava a finalização.
Gol anulado do Palmeiras: depois da bola erguida na área; Fábio trombou com Léo e a bola sobrou para Antônio Carlos, que puxou para o gol vazio. Wagner Reway marcou o perigo de gol, anulando o lance, e os jogadores do Palmeiras permitiram que a falta fosse cobrada, acabando com as chances do VAR ser acionado e validar nosso gol. Foi o último lance do jogo, que acabou na sequência.