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23/07/2019 - 21:30
Batemos o pé no fundo e agora estamos subindo. Estivemos em sérios apuros, mas o time tirou forças sabe-se lá de onde e parece ter recuperado a confiança, fundamental para encerrar este período de oscilação.
A classificação esteve muito ameaçada em dois momentos do jogo, mas o Verdão sobreviveu. E sabemos que quem perde a chance de matar um adversário perigoso pode se arrepender muito no final. Estivemos do outro lado dessa moeda no ano passado.
Depois de descansar na quarta-feira, o time se reapresentará no dia seguinte e poderá discutir as poucas e boas por que passou nestes quatro jogos sem vitória fora de casa, arrumar o que deu errado, e retomar o caminho das vitórias e dos títulos. O primeiro desafio será o Vasco, no sábado. Então vira a chavinha e VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
Godoy Cruz
Primeiro tempo
Gutiérrez apareceu livre pela esquerda, nas costas de Diogo Barbosa, e bateu cruzado, mas a bola foi amortecida por Gómez e Marcos Rocha afastou a bola viva dentro da pequena área.
Gol do Godoy Cruz – Andrada teve liberdade pela direita, saiu fácil de Raphael Veiga e cruzou no segundo pau; Cardona chapou com o pé direito na direção de Santiago García, livre, que meteu de cabeça um tijolaço que passou entre as mãos de Weverton.
Bruno Henrique dominou pela meia direita e levantou na área, na direção de Borja, que cabeceou bem, no canto direito de Mehring, que se esticou para fazer a defesa.
Willian tentou a jogada mas acabou desarmado parcialmente; a bola sobrou limpa para Raphael Veiga dentro da área, mas o chute saiu ruim – ele pegou muito embaixo da bola e mandou por cima do gol.
O lance anterior deixou clara a tendência já vista no jogo anterior, contra o Ceará: um time muito afobado, nervoso, cometendo erros técnicos por pura precipitação. O Godoy Cruz parecia até surpreso com a facilidade com que controlava o jogo.
Borja recebeu fora da área, ajeitou o corpo e tentou o arremate, mas mais uma vez mandou longe, por cima do gol.
Gol do Godoy Cruz – a bola saiu do goleiro e foi de pé em pé, com facilidade, em direção a nosso campo; Bullaude ganhou a dividida de Luan e tabelou com García, que recebeu de volta dentro da área, fazendo o facão por trás de Gómez e Diogo Barbosa – aí foi só finalizar pelo alto, como se deve, vencendo Weverton.
O momento era de um filme de terror muito pior do que o de um avião numa turbulência. O Palmeiras perdia por 2 a 0, não dava nenhum sinal de que poderia reagir, e a eliminação da Libertadores parecia algo muito concreto, apenas seis dias após cair fora da Copa do Brasil.
GOL DO PALMEIRAS! Na jogada pela direita, Willian acionou Marcos Rocha, que cruzou na linha da pequena área; o goleiro borboletou, Borja não alcançou mas Felipe Melo testou com violência para o gol vazio e comemorou como se não houvesse amanhã. De fato, o gol deu uma enorme sensação de alívio por mostrar que o Palmeiras não estava morto.
Pênalti para o Godoy Cruz – tudo quase foi por água abaixo quando Gustavo Gómez esticou a camisa de Santiago García na risca da área. Certamente não impediu sua movimentação, mas o atacante fez o teatro e o árbitro decidiu marcar o penal. O próprio García bateu rasteiro, no meio do gol, enquanto Weverton saltava para a esquerda – mas o chute foi tão fraco que nosso goleiro conseguiu esticar a perna e defendeu com a ponta da chuteira – a zaga aliviou o rebote.
Foi a segunda vez que o Palmeiras saiu de um buraco no jogo, e desta vez foi pra valer, Daí para a frente, só deu Verdão. O time tentou criar chances ainda no primeiro tempo, mas o último passe não saía. De qualquer forma, o Godoy Cruz estava encurralado em sua área e o Palmeiras assumiu o controle completo do jogo. Aos 47, Wilmar Roldán encerrou o primeiro tempo.
Segundo tempo
Os times voltaram sem alterações para o segundo tempo.
Bruno Henrique bateu falta perigosa na barreira; no rebote, Felipe Melo emendou, mas a bola explodiu na zaga – ela tinha o endereço.
Linda troca de passes do ataque do Palmeiras – Dudu caiu pelo meio, abriu para Borja, que deixou Willian na cara do gol, mas o camisa 29, sem ritmo, finalizou mal, sem direção.
Dudu bateu escanteio da direita e Felipe Melo testou firme, mas desta vez Mehring estava bem colocado e agarrou sem rebote.
GOL DO PALMEIRAS! Luan apoiou o ataque e acertou um belo passe para Borja, que girou em cima do zagueiro, na meia-lua, saiu na cara do gol e tocou na saída de Mehring, entre as pernas do goleiro, para empatar o jogo. Golaço!
O Godoy Cruz estava assustado e à mercê do Palmeiras, mas nosso time diminuiu o ritmo após o empate, talvez recobrando as energias, já que estava imprimindo um ritmo muito forte desde o início do segundo tempo.
Num escanteio da direita, Varela subiu mais que nossa defesa e testou forte, mas muito alto.
Felipão fez a primeira mexida: Hyoran no lugar de Willian, extenuado.
Brunetta tabelou com García, invadiu a área pela direita e soltou a sapatada, mas Weverton fechou bem o ângulo e bloqueou a bola, que foi a escanteio.
Segunda mexida no Palmeiras: Deyverson no lugar de Borja.
Bruno Henrique bateu falta no canto direito, mas Mehring fez boa defesa.
Bruno Henrique, solto para apoiar, arriscou chute de fora, mas a bola subiu demais.
Aos 49, Wilmar Roldán encerrou a partida em Mendoza.