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24/07/2021 - 19:00
No primeiro tempo, o Palmeiras, embora forte na defesa, não conseguiu criar absolutamente nada no setor ofensivo. Nossos jogadores estavam dispersos, tanto mentalmente quanto no posicionamento em campo.
A execução das jogadas esbarrava numa aparente falta de concentração. Os jogadores se mantiveram muito distantes entre si, sem movimentação. Parecia mesmo que os jogadores estavam pensando mais na folga após o jogo antes da hora.
Nosso sistema defensivo segue muito sólido, muito bem protegido. Nos últimos oito jogos, só tomamos 3 gols, todos de pênalti. Mesmo assim, o Fluminense conseguiu criar duas chances muito perigosas – muito mais por seus próprios méritos do que por falhas em nossa defesa.
No segundo tempo o Verdão seguiu com a defesa bem postada e a criação voltou a funcionar. A movimentação de Raphael Veiga foi bem aproveitada; os jogadores de frente passaram a se aproximar mais e as jogadas saíram naturalmente.
Como uma coisa sempre influencia na outra, com a subida de produção no ataque, a defesa passou a ser menos incomodada ainda. E o gol do Palmeiras logo a 8 minutos aumentou o conforto do time.
As mexidas aos 15 minutos deixaram o ataque mais leve e preparado para aproveitar o espaço que o Fluminense, pressionado pelo placar, poderia deixar. O time carioca seguiu equilibrado – subiu um pouco suas linhas e aumentou a pressão, mas sem se descuidar por completo.
O Palmeiras parecia preparado caso o adversário abandonasse de vez o campo defensivo, e se manteve muito bem protegido o tempo todo. Assim, a vitória acabou se confirmando sem maiores sustos. Se alguém esteve mais próximo de chegar ao gol, foi o Palmeiras, do segundo, e não o Fluminense do empate.
São nove vitórias seguidas, sete pelo Brasileirão. A sequência permite ao time abrir seis pontos para o vice-líder, pelo menos enquanto a rodada não se completa. Todos os perseguidores jogarão muito pressionados.
Com muita solidez, o time vai vencendo adversário após adversário; a confiança atinge níveis máximos e os adversários, por outro lado, parecem entrar em campo com um sentimento de que conquistar qualquer ponto será um enorme lucro. Quando se chega a este estágio, o maior desafio é manter o foco, o desempenho técnico e não se consumir pela soberba.
Chegar no topo é difícil; manter-se nele é mais difícil ainda. Que nosso comandante saiba conduzir o grupo nessa direção. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
Fluminense
Primeiro tempo
Gabriel Teixeira triangulou com Egídio e Fred e recebeu dentro da área, limpou Weverton e tocou para o gol; Zé Rafael salvou em cima da risca.
Manoel se antecipou numa saída de bola do Palmeiras e rebateu em direção a Fred, que evitou a saída dela pela linha de fundo e cruzou para Nenê, que finalizou frente a frente com Weverton – nosso goleiro defendeu com o pé. O bandeira, erradamente, deu impedimento de Fred.
O primeiro tempo, marcado por lentidão e erros de nossos jogadores, terminou com muito a ser discutido no vestiário.
Segundo tempo
Os dois times voltaram dos vestiários sem alterações.
Yago Felipe bateu de fora e Weverton pegou firme, sem rebote.
GOL DO PALMEIRAS! Marcos Rocha enfiou para Raphael Veiga no facão; Egídio furou e Veiga conseguiu tocar para o bolo; Manoel tentou cortar e marcou contra.
De novo pela direita; Raphael Veiga articulou e rolou para a chegada de Zé Rafael, que bateu forte -a bola acordou a coruja, mas saiu por pouco.
Marcos Rocha cruzou da direita na meia-lua; Gustavo Scarpa brigou no meio de quatro e a bola sobrou para Wesley, que bateu por cima.
Willian, Dudu e Breno Lopes entraram nos lugares de Deyverson, Wesley e Gustavo Scarpa.
Contra-ataque mortal – Zé Rafael para Veiga, de primeira para a velocidade de Dudu, que ligou rápido para Willian, que fechou por dentro, dominou e bateu firme, por baixo – Marcos Felipe foi no rodapé esquerdo e fez ótima defesa.
Patrick de Paula entrou no lugar de Raphael Veiga.
Cazares lançou em profundidade, para a projeção de Samuel Xavier dentro da área; o lateral girou rápido e bateu por baixo, para boa defesa de Weverton.
Marcos Rocha fez a cobertura e tentou sair jogando; a bola desviou em Luiz Henrique e sobrou para Yago Felipe, que bateu forte, de frente – mas a bola subiu demais.
Victor Luis entrou no lugar de Zé Rafael.
O Palmeiras segurou bem a pequena pressão dos cariocas e venceu a nona partida seguida, a sétima seguida no Brasileirão.
O comentário hoje não é sobre o jogo, é sobre a reportagem.
Esses campinhos mostrando os posicionamentos inicial e após as substituições agregaram muito!
Podemos assim ver claramente como o técnico pensa o jogo e a polivalência de cada jogador.
Parabéns, Conrado e equipe!
Só fazer uma menção ao jogo do Marcos Rocha na marcação…. muito bem ontem. A linha da defesa com MR, FM, GG e Renan simplesmente tirou quase todas as investidas do bom time do fluC. Qdo passou tem só mais o Weverton …. Avanti
Estamos a 15 vitórias de mais um título.
Na útilma vez em que um “Zé” salvou uma bola em cima da linha fomos!
Obrigado, Egídio! Manoel, como sempre faz, há mais de dez anos, ajudou a gente. Ainda bem, porque esse David Braz aí contra a gente é o Gamarra.
Pois é, David Braz, depois de levar uma invertida numa ação jurídica contra o clube, fez de sua carreira uma espera eterna de confrontos contra o Palmeiras. Só levou naba, bem feito.
Se o nenê faz aquele gol em 2002 não tínhamos caído, a bola passou raspando a trave direita do goleiro bem rasteirinha.
Venceremos, 3×0 com 2 de Dudu é um de Deyverson
Nossa grande chance de título está no Brasileirão.
Temos um elenco homogêneo e uma competição a menos para disputar.
Na Libertadores todo mundo vai jogar com força máxima, temos como ganhar, mas vamos precisar de pelo menos duas partidas fantásticas.
Vai dar Verdão!
#VamosPalmeiras!