Abel Ferreira destaca experiência dos jogadores palmeirenses e projeta final da Copa do Brasil

Abel Ferreira
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Treinador concedeu entrevista coletiva na véspera da finalíssima do torneio nacional

Na tarde deste sábado, um dia antes da final da Copa do Brasil, o técnico Abel Ferreira concedeu entrevista coletiva e comentou como deve ser a postura do Palmeiras para o jogo diante do Grêmio.

“Nós temos que pressionar o nosso adversário, procurar ser uma equipe unida e competitiva quando não tivermos a bola. E quando ela estiver nos nossos domínios, temos que ter calma e tranquilidade para que na fase de construção do jogo, seja ela com pressão ou não, encontrarmos os caminhos para o gol adversário. Isso é o que temos que fazer. Nós sabemos que do outro lado tem uma equipe competente com um treinador experiente, que assim como nós vai lutar para vencer este jogo. Será um jogo extremamente competitivo”, afirmou.

Questionado sobre o que o Palmeiras deve fazer amanhã para não repetir os erros do jogo diante do River Plate, o comandante Alviverde preferiu comentar sobre os duelos em que a equipe se saiu melhor e destacou a experiência que os jogadores adquiriram durante a temporada 2020/2021.

“Eu prefiro olhar o que fizemos contra o Libertad, que tivemos um bom resultado fora e finalizamos em casa. E também temos que olhar para tudo que a equipe fez neste ano: a experiência de ter ganho o Paulistão, a Libertadores, de ter perdido um Mundial e a experiência de chegar em mais uma decisão. Porque é preciso trabalhar muito e estar focado para conseguir chegar constantemente em decisões. E esta equipe esteve em várias. Temos de usar esta imagem na cabeça para entender que o segredo do futebol é muito simples. (…) Temos de desde o início ter a cabeça em paz para com a bola ter a calma necessária para atacar nos lugares certos. E quando não, sermos altamente competitivos”, disse.

“Ao final dos meus primeiros jogos, perdemos o Felipe Melo e Wesley. Posteriormente, o Veron teve problemas, temos que avaliar melhor o seu biótipo. Também tivemos surto de Covid-19 e jogadores indo para as seleções. E neste período nós conseguimos arranjar soluções dentro do clube para continuarmos competitivos nas competições”, continuou.

Por fim, o treinador ressaltou a importância de Wesley para o time e defendeu, novamente, o zagueiro Luan (expulso no primeiro jogo).

“Aqui no Brasil, os pontas são jogadores que desequilibram, que são criativos e fazem a diferença. Por muitos momentos nós não tivemos o Veron e o Wesley, por isso fomos buscar o Breno. Agora, com o Wesley de volta, ele nos dá irreverência, velocidade, um contra um, verticalidade e opções. E é isso que o treinador quer: opções”, falou.

Sobre Luan, Abel prosseguiu: “O Luan é jogador com história no clube. Vocês aqui são muito dramáticos. Colocam rótulos nos jogadores. É inacreditável. Eu já disse aos jogadores: se querem ser treinadores e jogadores nesta liga, é preciso ser muito forte mentalmente. Precisamos dar ouvidos a quem temos que ouvir. Ser equilibrados. Entender que a dinâmica que compõe o futebol: programas, análises e os jornais, fazem parte. E o Luan é uma pessoa que admiramos, que ajuda o Palmeiras e foi campeão da Libertadores. Um atleta que todos os dias luta para ser melhor, pois sabe que não é perfeito. Todos sabem que não são perfeitos, mas lutam para sempre quererem melhorar. Aconteça o que acontecer, todos somos um”, finalizou.