Alvo de sondagens, Raphael Veiga diz que fez a escolha certa ao ficar no Palmeiras

Na tarde desta sexta-feira, o meio-campista Raphael Veiga concedeu coletiva e falou sobre o momento no Palmeiras e o trabalho que Felipão vem realizando com os atletas de meio-campo. Abaixo, alguns destaques da entrevista.

Qualidade do elenco para suprir carências

A despeito da lesão de Gustavo Scarpa, que se soma ao problema físico que sofre Ricardo Goulart, o Palmeiras ainda dispõe de grandes jogadores para a posição, tais como Zé Rafael, Lucas Lima, Moisés e o próprio Raphael Veiga. O camisa 23 enalteceu o planejamento do clube nesse sentido.

“É importante um elenco desse tamanho, pois a gente disputa muitos campeonatos e ninguém consegue jogar todos os jogos. Eu vejo que o Palmeiras, ao montar o elenco, pensa em tudo isso, então temos jogadores para substituir”, disse.

Sistema de jogo formado por meiocampistas em vez de velocistas

Com as contratações de Carlos Eduardo e Felipe Pires, a tendência de Felipão em manter o sistema com dois atacantes velozes pelas pontas era iminente, mas a alta qualidade das peças para o meio-campo prevaleceu, tornando frequentes as escalações com meias abertos.

“É um pouco da variação de jogo dele. Como temos jogadores de qualidade e técnicos, e sermos um time que tem capacidade de decidir, ele optou por escalar meias para jogar mais abertos”, explicou Raphael Veiga, um dos que mais vem usufruindo dessa variação tática.

Recordes e tabus para o domingo

O Palmeiras vive uma invencibilidade no Campeonato Brasileiro que só foi alcançada há mais de 40 anos, quando a Segunda Academia do Palmeiras, liderada por Ademir da Guia, Luís Pereira, Leão, Dudu, Leivinha, entre outros gigantes da história do clube, construiu um recorde de 26 partidas sem saber o que é derrota.

Domingo, empatando ou vencendo, o atual elenco quebrará esse recorde. Em contrapartida, o Verdão não vence o Atlético Mineiro em Belo Horizonte há 12 anos. Para Veiga, no entanto, o fator negativo não influencia no comportamento dos jogadores.

“Esse lance de não ganharmos há muito tempo lá não entra muito no jogo porque é outro jogo, né? Então a gente acaba nem pensando nisso. Agora a questão de bater a marca de 27 jogos [sem perder no Brasileiro], não que seja o mais importante, mas a gente sabe que se conseguir essa vitória entraremos para a História do clube.”

Opção pela permanência no Palmeiras

“No final de 2017 eu achei que era o momento de sair para o Athletico-PR para poder ter uma sequência e jogar. Embora tenha sido uma decisão difícil, acho que fui feliz na escolha, pois me ajudou muito, como também achei que neste ano eu preferi voltar. Lógico que tiveram algumas sondagens pelo que fiz no ano passado, mas preferi voltar e estou muito contente”, relatou o jogador.

Confira a entrevista na íntegra disponibilizada pela TV Palmeiras/FAM: