Após mais uma goleada, Felipão explica o tempo de adaptação de alguns atletas

Na noite deste domingo o Palmeiras estreou no Campeonato Brasileiro mostrando a que veio. O amplo placar de 4 a 0 poderia ter sido ainda maior. Na tradicional entrevista pós-jogo, o técnico Felipão comentou a excelente atuação de seus comandados.

Desempenho de Zé Rafael

O meio-campista foi um dos grandes destaques da partida. Ao entrar no lugar de Ricardo Goulart, que deixou o campo lesionado, o camisa oito aproveitou a oportunidade marcando dois gols.

“O Zé não entrou ‘numa fria’, ele já jogou depois que sofremos a eliminação para o SPFC porque apresentou um trabalho bom”, explicou o treinador, ressaltando o tempo de preparação pelo qual passam os atletas que vieram de equipes como Bahia, Botafogo e Ceará, e que não foi diferente em relação a Zé Rafael.

Ainda de acordo com Felipão, a ideia era mesclar o time com atletas que não participaram do jogo no Peru, justificando a escalação de Goulart e, ao mesmo tempo, a entrada de Zé Rafael que, em tese, precisava se recuperar fisicamente, mas foi a opção encontrada para manter o sistema mais próximo do que foi planejado.

Influência positiva da longa pausa até a volta do time aos gramados

Após a eliminação do Palmeiras no estadual, a equipe mostrou reação na partida seguinte, contra o Junior de Barranquilla, pela Libertadores da América, cujo resultado foi 3 a 0 para o Verdão. Contudo, a equipe ganhou uma folga de 15 dias no calendário e, evidentemente, o tempo foi bem aproveitado pela comissão técnica.

“Não só fisicamente, mas o trabalho técnico ficou um pouco melhor nesses 15 dias que tivemos para trabalhar, o que acrescentou aos atletas”, disse Scolari, que pede calma em função do extenso calendário que o elenco tem de encarar até dezembro.

Evolução de Hyoran e as oportunidades recebidas.

Quanto ao Hyoran, jogador que ficou ausente de todo o estadual, Felipão enfatizou a personalidade do atleta como ponto determinante para que viesse a receber oportunidades na Libertadores e, ao que parece, no Brasileiro.

“O Hyoran é um menino que a gente administra até com mais tranquilidade porque ele tem um perfil que a gente pode conversar e ele entende algumas situações”, disse.

“Nós tínhamos uma lista de 25 jogadores para inscrever no Campeonato Paulista. Então tinha alguns jogadores chegando e que precisavam ser inscritos para que a gente analisasse, e optamos por deixar o Hyoran pra disputar a Libertadores”, complementou, justificando a escolha pela função tática que Hyoran vem cumprindo muito bem.

Abaixo, confira a entrevista na íntegra em mais um trabalho da TV Palmeiras/FAM: