Após vitória na Colômbia, Felipão ressalta importância do jogo estratégico

O Palmeiras retornará à capital paulista com três pontos somados e sem sofrer gols. No entanto, após uma partida em que o Palmeiras passou a maior parte do tempo desorganizado ofensivamente, Felipão expôs o seu ponto de vista acerca do comportamento da equipe diante do Junior Barranquilla.

Time “empurrado” para o campo de defesa

“Conhecemos o time do Junior e a gente se posicionou para não dar chance de gol. A gente fez o gol, nos portamos de uma forma razoavelmente boa nos primeiros minutos e aí o Junior começou a nos colocar para trás”.

Segundo o treinador, a entrada de Moisés na etapa final foi essencial para retomar o controle do jogo, ainda que a posse de bola dos colombianos continuasse impedindo o Palmeiras de trabalhar a bola no meio-campo, mas fazendo prevalecer a estratégia do pragmático Felipão.

“Não tivemos uma saída adequada no primeiro tempo e no começo do segundo, mas corrigimos com Moisés entrando e fazendo um tripé no meio. Eles trabalharam bastante a bola, mas chutaram de longe, sem oportunidade viva.”

“Fechamos o setor de meio porque temos jogadores de frente que não são grandes marcadores. Borja, Goulart, Dudu e Scarpa são atacantes, todos. Colocamos o Moisés e o Thiago, e deixamos o Junior tocar a bola, sem uma oportunidade viva de fazer o gol”, completou.

Mudanças de comportamento na Libertadores

Que Scolari é um especialista em torneios como a Libertadores, ninguém discute. Na visão dele, a postura mais defensiva do time foi um sinal de que os jogadores estão adotando um estilo de jogo condizente com as características da competição.

“Nessa fase da Libertadores são seis jogos. Se você não ganha, que faça no mínimo um ponto fora de casa; que tenha um time bem organizado defensivamente e taticamente e explore as qualidades dos seus jogadores; e coloque a equipe adversária para cometer alguns erros. Temos seis jogos e com 12 pontos a gente classifica”, esclareceu.

Circunstâncias que influenciaram o rumo da partida

“Vocês tem que entender que o Junior, jogando em casa, faria pressão após o gol. O Junior tentou tomar conta do meio-campo trazendo o Téo e os dois de lado para ter mais gente no meio”, explicou Felipão, destacando, também, que o adversário não levou muito perigo à meta do alviverde.

“Nós soubemos matar o jogo no momento certo. Mesmo não tendo a bola por mais tempo que o Junior, mas eles não nos ofereciam perigo.”