Bruno Henrique admite que o time precisa melhorar

Uma das principais lideranças do elenco, o volante Bruno Henrique, em entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira, na Academia de Futebol, falou sobre alguns fatores envolvendo o clássico diante do Santos. A seguir, os destaques da entrevista.

Clássicos disputados sob clima de pressão

O Palmeiras fará o segundo clássico do ano e a torcida palmeirense valorizará bastante o resultado, sobretudo pelo revés no Derby. A pressão, no entanto, é encarada com naturalidade pelos jogadores.

“Natural, nós sabemos da pressão que sempre foi jogar no Palmeiras e estamos nos preparando para fazer o melhor em campo, apoiados pela torcida” explicou o camisa 19.

Agressividade de Scolari e posse de bola de Sampaoli

Os perfis dos treinadores de ambas as equipes são vistos como opostos em termos de estilo de jogo. A expectativa em relação ao contraste é ver qual das filosofias prevalecerá em campo.

Comparando as características, o capitão palmeirense define como marcas do “estilo Felipão” a verticalidade, os contra-ataques e a marcação agressiva, enquanto chileno Sampaoli demonstra valorizar a posse de bola.

Média de gols aquém do esperado

De um lado, o Palmeiras conta com um sistema defensivo sólido que, em tese, manteve o alto nível do segundo semestre de 2018. Em contrapartida, o ataque do alviverde, o setor mais reforçado, tem perdido muitos gols. Segundo Bruno Henrique, a adaptação dos recém-chegados é um fator a se considerar.

“O ataque teve mudanças e é natural que haja dificuldades. Temos que melhorar tanto ofensiva quanto defensivamente, nós [do elenco] sabemos disso”, explicou o volante, que enxerga os pontos positivos desse início de trabalho.

“Estamos no começo de ano e segundo lugar na colocação geral e lideres do grupo, então estamos fazendo o nosso trabalho, cientes de que precisamos melhorar para disputar as competições que temos pela frente”, completou.

Dificuldades para analisar um adversário modificado

Em função do compromisso que tem no meio de semana, pela Sul-Americana, há a tendência de que o Santos utilize uma equipe consideravelmente modificada, com jogadores pouco conhecidos e que não atuaram por muito tempo, detalhe que dificulta a análise do rival.

“Nesse tipo de situação, quando não se sabe quem vai jogar, a gente trabalha em cima do sistema de jogo da equipe. A escalação de jogadores menos conhecidos ou com pouca rodagem complicam a avaliação, mas os vídeos ajudam a entender a filosofia do treinador e a postura do adversário”, finalizou.

Abaixo, a entrevista na íntegra, em mais um trabalho da TV Palmeiras/FAM: