Dono da camisa 7, Rony fala sobre volta de Dudu

Rony
Cesar Greco

Atacante relembrou ainda começo ruim no Palmeiras e comentou volta por cima

Desde a temporada passada, Rony é um dos grandes nomes do Palmeiras na Libertadores. Responsável pelo cruzamento do gol de Breno Lopes na final contra o Santos, o atacante possui estatísticas expressivas na competição: em 16 jogos, são 11 gols e 9 assistências; totalizando 20 participações diretas em gol.

Personagem da semana no podcast oficial da Libertadores, produzido pela Conmebol, o jogador falou sobre seu desempenho e a chance de alcançar Alex, maior artilheiro do clube na competição, com 12 gols.

“Como todos falam, eu tenho um caso maravilhoso com a Libertadores. É um sonho estar disputando e ser um dos jogadores que mais se destacam nesta competição tão grandiosa. Fico muito feliz”, disse.

“É gratificante, até porque eu não tive um bom começo. Então, para mim é uma honra. Eu consegui passar o meu ídolo, que é o Edmundo, e agora estou em busca de alcançar o Alex”, declarou.

Atual camisa 7 do Verdão, Rony comentou também sobre a volta de Dudu e comemorou seu retorno ao clube.

“O Dudu é um jogador extremamente inteligente, um grande jogador, um ídolo da torcida. Eu acredito que qualquer jogador queira jogar ao lado dele, comigo não é diferente. Ele é um cara que sabe o que faz com a bola. A gente sabe da qualidade que ele tem. Eu até tenho algumas características parecidas com as dele, e com certeza somará muito”, elogiou.

Rony relembra início difícil no Palmeiras e celebra volta por cima

Contratado em fevereiro do ano passado cercado de expectativas, Rony demorou para engrenar no Palmeiras. Foram 21 partidas até marcar seu primeiro gol, na goleada por 5 a 0 sobre o Bolívar, ainda na primeira fase da Libertadores passada.

Na entrevista, o atacante de 26 anos relembrou o começo complicado e agradeceu a todos do clube pela demonstração de confiança.

“Foi difícil, mas quando as coisas não estavam dando certo, o presidente e todos do clube passavam e demonstravam confiança no meu jogo. Isso me ajudou muito e fez com que eu continuasse firme, pois a evolução viria naturalmente”, falou,

“Meu primeiro gol pelo Palmeiras foi justamente na Libertadores, e a partir disso eu dei a volta por cima. Muitos não acreditavam no meu trabalho, mas com muita dedicação e tranquilidade eu sabia que no momento certo as coisas iriam acontecer. Agora, fico muito feliz pelo carinho da torcida”, concluiu.

Por fim, Rony falou da diferença entre atuar com dois ou três atacantes e sobre jogar mais avançado.

“De começo, quando o Abel me colocou mais avançado, foi um espanto para mim. O Luiz Adriano havia se machucado e o professor veio perguntar se eu já tinha jogado de 9. Eu respondi que apenas uma vez, no Japão, mas não tinha gostado tanto (risos). De qualquer forma, falei para ele que estou aqui para ajudar e se precisar atuo até de zagueiro. Graças a Deus, deu certo. Estou muito contente em saber que posso fazer outras funções no campo e agradeço ao Abel por toda confiança”, revelou.

“Com dois [jogadores] à frente há bastante movimentação. A gente tem espaço para flutuar e achar os espaços. Quando jogamos com três, o centroavante fica mais preso no meio”, finalizou.