O lateral direito Marcos Rocha representou o elenco na coletiva desta quarta-feira para falar sobre a preparação do Palmeiras para a sequência de jogos pelo Campeonato Brasileiro que antecede a Copa América.
“Faltando dois jogos até a parada para a Copa América. Dois jogos dentro de casa e com apoio da torcida, a gente almeja buscar as vitórias, né? Tentar fazer esses seis pontos para tentar parar com uma gordurinha maior até a parada [do campeonato]”, explicou o camisa 2.
Se a equipe conseguir a almejada soma dos seis pontos que serão disputados no período, o resultado superaria a meta estabelecida pelo próprio treinador — segundo Marcos Rocha, de 22 a 23 pontos —, o que seria fundamental para encarar o restante da temporada com grandes chances de ganhar o campeonato.
“O Felipão tinha almejado 22 / 23 pontos, mas pela campanha que a gente vem fazendo acho que é possível terminar um pouco acima disso. Nós jogadores, também, queremos acumular essa gordura porque a gente sabe que o campeonato é longo e algumas equipes oscilam bastante.”
Perguntado sobre a sua evolução na marcação, fundamento no qual não costumava se destacar, Marcos Rocha atribui os bons números aos treinadores que procuraram corrigi-lo ao longo dos anos, principalmente o Paulo Turra, auxiliar técnico de Scolari.
“Tive grandes treinadores que tentaram corrigir a minha parte defensiva. Hoje a gente tem o Paulo Turra; vocês não acompanham, mas sempre após os treinos ele pega a linha defensiva e tenta posicionar para que a gente evite bolas enfiadas no meio da zaga, fazer aproximação mais rápida para tentar evitar o cruzamento, então venho colhendo frutos do meu trabalho”, disse o atleta, ressaltando que ainda tem a evoluir.
Por outro lado, a cobrança de arremessos laterais é um fundamento que representa uma das principais características de Marcos Rocha. Quanto a isso, o jogador revelou parte do trabalho dedicado que ele fez para aprimorar os lançamentos.
“Fiz um estudo em Minas Gerais em relação a essas cobranças de laterais e vi que eu concentrava a maior parte da minha força na estrutura lombar pelo movimento que fazia. Fui em um centro de treinamento de lançadores de dardo e até tive a oportunidade de lançar um a 29 metros de distância.”
Abaixo, confira a entrevista na íntegra em mais um trabalho da TV Palmeiras/FAM: