Felipão e Goulart falam sobre a vitória do Palmeiras diante do Melgar

A noite de Libertadores vivida pelo Palmeiras nesta terça-feira foi motivo de alegria ao torcedor e, como não podia ser diferente, ao elenco e à comissão técnica, que construíram a vitória sobre os peruanos pelo elástico placar de 3 a 0 atuando consistentemente. Na coletiva pós-jogo, Felipão e Ricardo Goulart, nomeado craque da partida, responderam à imprensa.

Goulart e sua atuação de gala frente aos peruanos

A entrevista, protocolarmente, iniciou-se com as perguntas dirigidas ao camisa 11 do Verdão. Sentado ao lado do treinador, Goulart falou sobre o grande jogo que fez, no qual participou dos três gols da partida, relembrando, segundo o próprio, o desempenho de anos atrás.

“Muito feliz pelo resultado positivo de hoje. Consegui imprimir um ritmo semelhante ao que já fiz há alguns anos.”

Perguntado sobre as suas condições físicas para que todos saibam o quanto esperar de seu futebol, o meia-atacante alegou não estar 100%, mas muito próximo disso — o que acontecerá em função do popular ritmo de jogo.

“Cada jogo tem a sua história e um esforço a ser exigido. Estou numa porcentagem próxima a 85%. Falta ritmo de jogo, o que todos já sabem, e agora tem uma maratona de jogos que podem proporcionar essa sequência”, explicou.

Postura da equipe na visão de Felipão

Com os holofotes inteiramente voltados para Luiz Felipe Scolari, o treinador exaltou a postura do time em campo, ressaltando a questão da identidade, a qual vem batendo na tecla desde a preparação para a atual temporada.

“O jogo foi bom, acho que colocamos em prática o que é a tônica do Palmeiras desde o ano passado, e até então, nessa temporada, não tínhamos feito isso. É assim que tem que ser em todos os campeonatos que o Palmeiras dispute.”

Deyverson retornando e fazendo gol

O centroavante Deyverson, alvo recorrente de polêmicas, voltou a campo 40 dias depois do ocorrido no Derby e fez um ótimo jogo. Para Felipão, o retorno positivo tem a ver, simplesmente, com o equilíbrio emocional do atleta.

“Todos conhecem o Deyverson. Quando chegamos aqui, ele nem podia andar na rua. Era escorraçado. Ele tem virtudes que algumas pessoas reconhecem e a colocação dele em campo foi simples, apenas solicitando que não tivesse uma atitude que nos colocasse numa situação errada perante a torcida e o adversário”, disse o técnico.

Recorde de partidas comandando o Palmeiras

A vitória desta noite serviu para coroar, simbolicamente, um recorde impressionante para um treinador, sobretudo na atualidade: foram 450 jogos dirigindo o Verdão à beira do campo, perdendo apenas para o icônico Oswaldo Brandão e seus 585 jogos.

“É porque eu tenho uma identidade com o Palmeiras. Depois que passei a trabalhar no clube, ter um conhecimento de como agimos dentro do Palmeiras, um pouco diferente do futebol, e fui gostando”, relatou Felipão.

“Hoje, na minha terceira passagem, estou muito feliz e com condições que não tive em outras oportunidades em termos de ajuda, dados, entre outras coisas para colocarmos em prática”, completou.

Você pode assistir à entrevista na íntegra pela TV Palmeiras/FAM no Youtube: