O técnico do Palmeiras deu uma entrevista coletiva após o empate em 1 a 1 diante do Mirassol, resultado que gerou mais questionamentos sobre o poder de finalização do time, que não conseguiu sair do empate mesmo com um jogador a mais durante a maior parte da etapa final.
Baixo aproveitamento do sistema ofensivo
“O que eu tenho tentado consertar é trabalhar a semana toda finalizações, fundamentos e uma série de detalhes em que, em determinados jogos, os erros acontecem na parte final e não conseguimos fazer gols”, ressaltou.
Ao admitir que há muito trabalho a se fazer para ajustar a equipe, Felipão deixou claro que os atletas estão altamente comprometidos nos treinamentos, dispensando, assim, cobranças relativas à postura.
“Não tenho o que cobrá-los em dias de trabalho, mas sim acerto no jogo final pra gente ter o resultado que interessa.”
Excesso de erros nas construções de jogadas
De acordo com o treinador, o fato de o Palmeiras não ter feito mais gols não se deve a aspectos emocionais, como uma eventual ansiedade para arrematar jogadas, mas a erros consecutivos em todos os fundamentos.
“Não teve ansiedade, teve erro. Não fizemos a coisa correta; não fizemos o passe certo; quando acertamos o passe a finalização foi errada; a infiltração não foi correta em alguns momentos. É uma série de detalhes que temos de corrigir e espero fazê-lo até o jogo de terça-feira, porque Libertadores é diferente”, enfatizou Scolari.
Substituição de Zé Rafael
A substituição foi insistentemente questionada pela imprensa. Quanto a isso, Felipão foi breve ao comentar a sua decisão.
“Foi uma substituição que eu quis fazer para ter dois pontas mais agressivos, porque eu já tinha um jogador a mais e precisava mais de alguém que tentasse finalizar do que construir jogadas”, explicou.