Feliz em retornar ao Palmeiras, Vitor Hugo comenta evolução técnica na Itália

Vitor Hugo
Cesar Greco/Ag.Palmeiras

Na manhã desta terça-feira, na Academia de Futebol, o recém-repatriado zagueiro Vitor Hugo foi o escolhido para dar entrevista coletiva. Titular nos últimos jogos, o camisa 4 do Palmeiras falou da boa fase que vive a defesa do alviverde, da sua identificação com o clube e da sua evolução no futebol europeu.

Depois de uma sequência conturbada em termos defensivos, hoje o zagueiro celebra a marca de três partidas sem sofrer gols, mas compartilhando a responsabilidade com os demais jogadores, sobretudo os que atuam do meio para frente, dificultando a saída de jogo dos adversários.

“É uma coisa muito boa pra gente, nós que somos defensores, quando chega numa sequência sem tomar gols é muito importante. Mas eu acho que o mérito é do time todo, dos atacantes que pressionam a saída de bola do adversário. Esperamos manter essa pegada”, disse o zagueiro, enaltecendo os homens de meio e ataque.

Vitor Hugo também falou sobre a identificação que construiu no Palmeiras desde a primeira passagem, ainda em 2015, quando chegou sem status para assumir a titularidade e, em pouco tempo, tornou-se absoluto na posição.

“É muito bacana. A identidade que consegui criar com o Palmeiras, cheguei desconhecido, de uma série B, não cheguei para ser titular do Palmeiras, mas logo no começo o professor Oswaldo [de Oliveira] já me colocou pra jogar e consegui demonstrar bem o meu trabalho. Esses números são muito bacanas; nunca imaginei que fosse conseguir marcar história assim em um clube tão grande como o Palmeiras”, revelou.

Entusiasmado ao ser questionado sobre a evolução que adquiriu nas duas temporadas que passou na Itália, onde atuou pela Fiorentina, Vitor Hugo explicou o quão fundamental foi a experiência nesse sentido.

“A evolução que eu tive nesses dois anos foi realmente impressionante, em todos os aspectos: tecnicamente, taticamente, posicionamento no campo… Até a compactação do time é outra coisa, porque lá, quando o zagueiro toca no goleiro, a linha defensiva do outro time está pra frente do meio-campo, e aqui é mais difícil, os zagueiros jogam mais na intermediária, é um pouco mais aberto, e lá não tem muito espaço, você tem que pensar muito rápido”, explicou o beque, destacando outros pontos interessantes do futebol italiano.

Abaixo, o vídeo da entrevista na íntegra em mais um trabalho da TV Palmeiras/FAM: