No início da tarde desta quinta-feira, o meio-campista Lucas Lima concedeu entrevista coletiva na Academia de Futebol e explicou o seu momento de recuperação dentro do elenco e a influência da nova comissão técnica para o recomeço, entre outros assuntos.
Em relação ao campeonato, mais precisamente sobre a tese de que as partidas do Flamengo pela Libertadores favorecem ao Palmeiras na corrida pelos pontos, o camisa 20 prefere se concentrar no próprio time.
“Temos que pensar em fazer o nosso primeiro, em vencer, em continuar jogando bem nessa crescente em que estamos, e na hora certa tentar passar e não perder mais a liderança. O time está bem motivado, gosta desses desafios, então tenho certeza de que vamos lutar até o final.”
Questionado sobre a maneira de trabalhar de Mano Menezes, caracterizada, segundo o jornalista, pelo diálogo mais frequente com os jogadores e pela cobrança por obediência tática, Lucas Lima enalteceu o comandante pelas mudanças que conseguiu empregar em pouco tempo.
“Ele tem a forma dele de trabalhar. É muito parceiro, amigo, sempre de conversa, brincalhão, até me surpreendeu nesse quesito, mas é um cara que cobra muito, exige que o jogador faça o que ele pede, e está conseguindo colocar a cara dele no nosso time em pouco tempo. Não é fácil mudar o estilo de jogo assim tão rápido, então creio que está sendo produtivo o trabalho dele e os jogadores compraram isso”, revelou.
O próprio atleta enxerga o passado recente como o momento mais difícil da carreira, sobretudo por não ter atuado com frequência e, por vezes, nem ter sido relacionado. Porém ele afirma ter superado a adversidade e que isso foi muito importante para o seu amadurecimento.
“Busquei muita força em Deus e na minha família. Não é só alegria, né? Nesses momentos a gente resgata de onde a gente saiu, o que a gente passou pra chegar até aqui; muita gente acha que é fácil chegar e continuar, mas na minha vida nunca foi. Acho que cresci muito nesse tempo.”
Sobre a escolha do treinador em tê-lo colocado para jogar mais recuado, Lucas Lima acredita que ela se deu em função do momento e da necessidade do time, e que provavelmente só voltará a acontecer de forma esporádica.
“Já joguei alguns jogos, mas geralmente quando o time estava perdendo, recuei um pouco tirando um volante… Acho que vai ser um pouco difícil ele me utilizar nessa posição, a não ser que eu precise fazer isso para ganhar um jogo, como foi contra o Goiás. Para isso, eu teria que crescer mais na marcação para jogar como segundo volante”, explicou.
Abaixo, a íntegra da entrevista em mais um trabalho da TV Palmeiras/FAM: