Mano Menezes pede mais cobrança dentro de campo entre os jogadores

Mano MenezesEm coletiva após o empate do Palmeiras em 1 a 1 contra o Bahia, Mano Menezes ponderou sobre aspectos que têm influenciado negativamente no desempenho da equipe e, também, lamentou o revés no primeiro tempo com “gol inadmissível”, mas sem ignorar o domínio do Palmeiras no segundo tempo e as chances de sair de Salvador com a vitória.

Resumindo o jogo, Mano admite que os comandados sofreram muito na primeira etapa, enfatizando, principalmente, a falha defensiva que foi determinante para o adversário abrir o placar, em cobrança de falta de Arthur Caíke, na qual a bola atravessou a barreira do time alviverde.

“Mesmo tendo dificuldades no primeiro tempo, sofremos um gol inadmissível, pela qualidade da falta cobrada pelo Arthur. Abrimos a barreira e saltamos de costas. Fomos para o intervalo, mostramos os erros e fizemos duas alterações, porque precisávamos que a bola viesse de trás mais trabalhada. A entrada do Lucas [Lima] foi para dar essa armação; botamos o Dudu pela beirada, com Borja em uma tentativa técnica, aí tomamos conta do jogo. Empatamos e criamos oportunidade, era para ter virado [o jogo]”, explicou.

Outra observação do técnico foi o fato de que a equipe sempre volta melhor para o segundo tempo quando sofre dificuldades no primeiro. Para ele, é preciso haver mais proatividade entre os atletas em função de suas qualidades.

“Quase sempre fazemos a segunda parte melhor do que a primeira quando temos dificuldades, pois corrigimos no intervalo, enxergamos coisas que nós [comissão técnica] podemos passar. Eles [jogadores], com a qualidade que têm, resolvem o problema dentro de campo. A equipe já melhorou sem trocar ninguém; disse isso aos jogadores: a nossa cobrança dentro de campo tem de ser maior”, revelou o comandante.

“Às vezes, temos um jogador muito abaixo, e é um jogador importante pela função, como hoje tivemos no primeiro tempo. Temos que chegar ao lado, chamar, orientar… É muito difícil jogar com um jogador que está ‘muito fora’; fica com um a menos, praticamente. Essa cobrança tem de ser maior, mais lúcida, saber o que se fala e como se fala”, completou.

Abaixo, a entrevista na íntegra em mais um trabalho da TV Palmeiras/FAM: