Scolari ironiza pipocas, mas admite que erros estão custando caro

O Palmeiras tropeçou mais uma vez no Campeonato Brasileiro na tarde deste sábado, ao ficar no empate contra o Vasco, em pleno Allianz Parque, o que gerou certo desconforto à torcida e, inevitavelmente, elevou a tensão da entrevista coletiva de Felipão.

Respondendo a protestos de torcedores que rotularam o atual campeão brasileiro de “pipoqueiro”, o treinador evitou levar polêmicas adiante, encarando as críticas com naturalidade: “Não ouvi nada disso. Pipoca? É bom com sal ou açúcar. Muito bom”, disse.
“Quem joga no Palmeiras sabe disso… Quem joga lá no fim do mundo, não sabe. Falar, xingar… É normal no futebol. Agressões não, mas xingar, não gostar ou vaiar é normal, é tranquilo”, complementou.

Questionado sobre o desempenho do time, Felipão reconhece estar aquém às expectativas, destacando que os erros coletivos vêm cobrando um preço alto: a liderança no campeonato.

“Pagamos um preço alto pelos erros que estamos cometendo. Todos nós. São detalhes que não vinham acontecendo. Os erros estão se transformando em gol. Estamos tentando mudar, mas não é de um dia para o outro [que os resultados vão aparecer]”, explicou.

Em contrapartida à sequência sem vitórias, há expectativas de melhorias em função dos reforços que estão prestes a compor o elenco, como o zagueiro Vitor Hugo e o centroavante Henrique Dourado, ambos com passagens pelo clube. Scolari, no entanto, prega cautela quanto às estreias dos novos repatriados.

“Vitor Hugo está na Itália. Henrique Dourado tem 15, 20, 30 dias ainda [para ter condições de jogo]. Ficamos felizes, ele [Dourado] já ajudou o Palmeiras antes, é palmeirense. Por se integrar a nós é um espetáculo, mas só o teremos no futuro. Ele se recupera de lesão e nós sabíamos; e Vitor Hugo vinha de pré-temporada, ainda tem situações a resolver.”

Abaixo, o vídeo da entrevista na íntegra em mais um trabalho da TV Palmeiras/FAM: