O Palmeiras foi derrotado pelo SPFC na final da Copa Ipiranga por 4 a 3 e ficou com o vice-campeonato. Depois de ficar à frente no placar 3 vezes, vencendo até os 41 do segundo tempo com um jogador a mais, o time passou a jogar com uma certa soberba e permitiu que o adversário virasse o jogo no fim.
O time iniciou a partida com dois desfalques importantes: Léo Passos sentiu lesão e foi vetado, enquanto que Gabriel Furtado cumpria suspensão. A lista aumentou logo a seis minutos de jogo, com Airton sentindo lesão muscular e sendo substituído por Fernando.
A tradição não falha: aos 25 minutos, José Aldo dominou uma bola viva, aproveitou o quique e soltou a sapatada de longe, encobrindo o goleirinho do SPFC e abrindo o placar. Já está perdendo a graça.
O SPFC manteve o jogo equilibrado, mas parava no ótimo sistema defensivo do Palmeiras. Aos 47, no último lance do primeiro tempo, conseguiu o empate numa bola parada: na falta da direita, Anderson calculou mal a curva da bola, saiu em falso e deixou o gol aberto – Walce cabeceou para as redes e empatou.
Muito melhor no segundo tempo, o Palmeiras voltou à frente no placar aos 14: depois de um furdunço armado por Fernando na área, Walce colocou a mão na bola e foi expulso. Na cobrança do pênalti, José Aldo fez o segundo. Mas o SPFC empatou aos 25, numa falta de sorte em que a bola estava cercada mas resvalou em Vitão, ficando livre para o atacante do adversário escorar para o gol.
Sem se abater, o Palmeiras chegou ao terceiro com naturalidade aos 29, em bela cabeçada de Papagaio no canto direito. E o jogo parecia definido, com o Verdão sendo até displicente em alguns lances para matar o jogo. E veio o castigo aos 42, com Tuta, impedido, empatando o jogo, e o gol da virada saindo após escanteio aos 47.
O time sub-20 agora se prepara para a disputa da Copa São Paulo, que começa no dia 2. Que as lições desta vergonhosa derrota sejam aprendidas. O time tem muitos atletas extremamente talentosos, mas não pode jamais tomar uma virada como essa, numa final, contra o nosso pior inimigo. Nem na base.