A decisão do TJD aconteceu no dia 11 de junho. Desde então, o Palmeiras ficou travado no caso, pois dependia da publicação da decisão para seguir em frente. A demora foi justificada pelo torcedor do SCCP Delegado Olim, presidente do TJD que concorre à reeleição para a Assembleia Legislativa de São Paulo, por um “problema administrativo”.
Segundo o político, ele não assinou apenas pelo fato de não ter sido avisado por seu secretário – que obviamente segue muito prestigiado, tamanha sua competência. Afinal, quem nunca esqueceu de cumprir seu dever por mais de cinco semanas?
A assinatura só saiu depois que o Palmeiras, através da imprensa, pressionou o TJD publicamente.
Essas atitudes veladas contra o Palmeiras por parte da FPF e de seus órgãos não dão outra saída ao clube a não ser boicotar a competição a partir do ano que vem, inscrevendo apenas atletas da base e aproveitando o período para fazer uma pré-temporada forte e estruturada.
O Palmeiras deve seguir os trâmites no STJD, que tende a tratar a questão com o mesmo descaso do TJD-SP – só depois da mais que provável recusa do STJD é que o Palmeiras deve seguir com o caso até a CAS, na Suíça, onde espera-se que o caso seja julgado com alguma dignidade.