Projeto do Palmeiras restabelece a ordem natural e histórica do futebol

Apresentação de Roger Machado
Fellipe Lucena‏/Lancepress!

Com apenas três contratações confirmadas e mais duas ou três, no máximo, a serem anunciadas, o Palmeiras vai começar o ano com um elenco bastante coeso. Os atletas que entrarão em 2018 têm bagagens muito distintas, mas a maioria absoluta terá duas coisas em comum: qualidade técnica e tempo de casa, o que já faz do Palmeiras, de saída, um dos times de destaque do ano que vem.

Nossa torcida ainda traz vícios de uma época não muito distante, quando a solução para um time cujos resultados estavam aquém do esperado era “mandar todo mundo embora” e contratar, contratar, contratar. Essa tendência se tornou mais proeminente com a mal-interpretada baciada de 2015 – um movimento necessário para o momento estratégico do Palmeiras. Poucas vezes uma torcida ganhou tantos presentes de uma vez só.

Quando se troca praticamente todo o elenco, como era necessário acontecer com o de 2014, parte das contratações naturalmente não vingam e novas reposições são necessárias. Isso causou novos ciclos em 2016 e 2017 – não tão intensos como o de 2015, mas suficientes para manter nossa torcida mimada, à espera de novos e numerosos presentes a cada ano que começa.

A falta de títulos nesta temporada decorreu muito mais de erros estratégicos do que da qualidade do elenco, com uma ou outra ressalva – que já foram ou estão em vias de serem corrigidas. Iniciaremos 2018 com poucas, porém precisas contratações. O torcedor que vive inebriado por presentinhos novos, ainda mais por ser bombardeado pela imprensa sobre o demonizado poder financeiro do clube, vai ter que se contentar com uma quantidade menor para esta janela. Poucos, mas bons, ou ótimos – esperamos.

Uma nova fase

Fernando, do sub-20Fechando esse ciclo inicial, uma nova etapa que envolve a integração com a base deve ser iniciada e intensificada nos próximos anos. Paralelamente à recuperação do elenco, nossas categorias de base evoluíram assustadoramente – os títulos conquistados a rodo nesta temporada são apenas consequências de um trabalho magnífico que começou em 2013 e que agora rende seus frutos.

Boa parte das contratações com o perfil “jovens de destaque que podem crescer e se valorizar”, como Rodrigo, Erik e Hyoran, serão substituídas por promoções de meninos formados em casa, que já cresceram com o DNA do clube e que poderão evoluir para se tornarem titulares, com potencial real para se tornarem atletas dominantes.

Ao mesmo tempo, nota-se que essa integração vai ao encontro de um conceito maior ainda: o do desenvolvimento de uma identidade de longo prazo para o futebol do clube, já abordada neste post.

Essa é a tendência enquanto este projeto do futebol palmeirense, que entra em seu quarto ano de execução, estiver em vigor. Independiente de pessoas – presidentes e diretores passam; o clube permanece – o que importa é o conceito, que precisa estar cada vez mais enraizado e em constante adaptação às evoluções do mercado e, principalmente, do esporte.

Restabelecendo a ordem natural das coisas

TorcidaNossos torcedores, sobretudo os que estão abaixo da casa dos 30 anos, ainda não se acostumaram com isso. Tendo visto pouco ou nada dos times vencedores da década de 90, amam o Palmeiras mas cresceram assistindo a rivalidade entre SCCP e SPFC aumentar enquanto nosso time foi ficando de lado, em segundo plano – uma espécie de Santos – e a perda do respeito se espalhou por outros estados. O palmeirense, em pleno surgimento das redes sociais, virou uma espécie de primo revoltado da família.

Felizmente a ordem natural das coisas está voltando a se restabelecer. O Palmeiras, salvo dois hiatos assustadores nas décadas de 80 e 2000, retomou seu histórico posto de protagonista – e pela primeira vez, na era da internet e das zoações sem limites. As provocações, que antes eram quase em tom de piedade, novamente trazem embutidas a inveja de quem queria estar em nosso lugar. E quem também voltou a seu lugar histórico na escala foi o SPFC, que cada vez mais clona o que o Palmeiras fez de pior nos anos de dificuldades.

Nossa torcida – principalmente a ala mais jovem – só precisa aprender a viver nesta nova-velha realidade, entendendo exatamente como os rivais hoje nos enxergam e equilibrando a elevação da auto-estima com o repúdio à soberba. É questão de tempo.


Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.

Conheça mais clicando aqui: https://www.padrim.com.br/verdazzo

58 comentários em “Projeto do Palmeiras restabelece a ordem natural e histórica do futebol

  1. Acho que vão me matar aqui, maso time atual, com os novos reforços, bem treinado principalmente no sistema defensivo já é muito bom para os padrões brasileiros.
    Jailson
    Mayke Luan Dracena Diogo Barbosa
    FM Moisés LL
    Keno Borja Dudu.
    Minha preocupação é com o Dracena que não suporta mais jogos 2 vezes por semana.
    Luan vai muito bem pelo lado direito da zaga, na esquerda ele fica manco.
    Moisés bem fisicamente é o melhor segundo volante do Brasil.
    O Borja precisa jogar e ganhar confiança, é bom jogador sim.
    O único zagueiro no Brasil que valeria a pena é o Geromel, mas só deve sair do Grêmio para a Europa.

  2. O torcedor palmeirense precisa entender que esses surtos contra a equipe, por parte da torcida, só termina por beneficiar justamente aquele personagem que a torcida mais abomina e deseja fora do clube: Mustafá Contursi.

  3. O Palmeiras está num patamar de jogador bater na porta querendo jogar aqui.

    E se a torcida ajudar e apoiar mais do que criticar, a tendência é aumentar isso.

  4. Bela análise, Conrado.

    Mas eu ainda acho que o planejamento falhou em não termos bons laterais.

    Os zagueiros trouxeram 3 que não vingaram. Isso é normal.

    Anormal é um time do poder financeiro do Palmeiras ter carência de jogador em determinada posição.

    Ainda precisamos de 1 zagueiro para a titularidade.

    E eu tenho esperança que Moisés vai se recondiciona e voltar a atuar como volante, junto com F.Melo.

    Pq tb acho que faltou um pouco de liderança dentro do campo ao Palmeiras, em 2017.

    Ficou claro (pela entrevista do ZR) que o F.Melo naturalmente quis assumir essa função, sendo barrado pelo Cuca e isso prejudicou o rendimento da equipe.

  5. Sem dúvida este ano a defesa falhou feio mas, espero se tenha sido pela extrema fragilidade das laterais, principalmente a esquerda que se não era de forte apoio ao ataque, era uma nulidade como defesa e marcação (Egidio). Quero acreditar que em virtude disso Edu (já lento) e Juninho (nada confiável além de lento) ficaram a ver navios. Hoje reclamamos do número grande de jogadores que em outros times seriam titulares mas ficam no banco. Já temos L.Lima e em vias de ter Scarpa e vi muitos dizendo (inclusive eu) que não é necessário termos os 2 que na minha opinião são os melhores canhotos do futebol brasileiro. Aí lembrei do caso dos narigudos (do cheirinho) que perderam os goleiros e estão com apenas 1 que quase teve uma fratura de pescoço no último jogo. Aí lembrei também do velho ditado: “quem tem 1 não tem nenhum”, será? Pensando bem, teremos muitos campeonatos para disputar e tendo os 2, será bom para fazer um revezamento e temos ainda Guerra que na minha visão não suporta esse calendário doido do nosso futebol além de que, após o incidente com o filho, não mais apresentou um futebol convincente.
    É esperar para ver quem chega efetivamente e torcer pelo Verdão em 2018!
    Avanti VERDÃO!!!

  6. Um time bom começa por uma zaga sólida, e hoje o Palmeiras está longe disso, espero que tragam zagueiros bons e não apostas (Gil, Geromel e até mesmo o Pablo).
    Mina = Sai no meio do ano (Tem que ver como está a cabeça dele, se já está pensando no Barcelona)
    Edu = Já passou do ponto, seria um bom reserva
    Luan = Nunca fez um jogo bom pelo Palmeiras
    Juninho = Este não deve ficar
    Emerson = Aposta

    1. O fator preponderante para uma boa defesa é a organização tática. Os gambas conseguiram montar uma excelente defesa com Pablo e balbuena, que até então não eram ninguém no futebol.

  7. Ando assombrado com aquilo que aconteceu esse ano. Nosso time era bom. O problema foi que a gente não ganhou UMA partida decisiva. Todas…sem nenhuma exceção…a gente perdeu. Gostaria de acreditar que foi por um problema técnico. Tipo o Egídio, tipo uma marcação alta, tipo a ausência do Mina. O problema é que não consigo me convencer disso. Sinceramente não acho que o Diogo Barbosa e…. caramba…nem o Lucas Lima…. têm o condão de transformar nosso time num time de colhoes. Não gosto do Felipe Mello. Acho um arruaceiro, egocêntrico, pôs o Palmeiras no prego, xingou o treinador, expôs o clube….acho um lixo,…mas. .talvez…e apenas talvez..esse idiota possa catalisar um time técnico, transformando-o num time vencedor. Aquele melee formado por Borja, Dudu e me desculpem, até mesmo o Moisés de 2.017 não parecem ter a força necessária na hora da ” onça beber água”. Tomara que esse treinador tenha o saco roxo porque nosso problema não é de ordem técnica. . Sei lá.viu..

    1. Sinceramente a zaga que me preocupa mais, foi muito ruim este ano e quem nós contratamos para o ao que vem? Emerson que não passa de uma aposta.

      1. Ele fez uns jogos pelo Botafogo, o Mattos deve ter o observado antes de contratar. Pelo pouco que vi, não é um zagueiro caneludo, tem uma boa saída de bola. É esperar pra ver, mas não podemos esquecer que o nosso diretor já achou Ricardo Goulart, Everton Ribeiro, Vítor Hugo, Roger Guedes…
        As contratações pouco badaladas do Mattos às vezes são fodasticas.

    2. Senti um pouco isso esses anos. E parar de “dar um branco” e ter que correr atrás desesperado. Muitas vezes notei que faltou inteligência pra conduzir a partida, e pode não ser nada individual, tem que partir dessa identidade que ainda falta. O time de 2015 teve mais identidade que o de 2016, embora este último foi mais pragmático/chato após as olimpíadas.

  8. Como dinossauro que sou lembro das Academias que também contratavam reforços pontuais , mas aí são outros tempos. Leão , Eurico , Luís Pereira , Alfredo Mostarda e Zeca , Dudu e ADEMIR , Leivinha , Edu , César e Nei.

  9. Cara, matou a pau nesse texto. Em termos de estratégia que este ano seja de aprendizado que o BR sempre deve ser a prioridade número 1. Ganhar, ganhar e ganhar títulos nacionais e uma hora a libertadores virá naturalmente.

  10. lembro que entre os anos de 2005 e 2007, a rivalidade entre bambi e gamba chego a ser considerada a maior de SP mesmo, devido a fase ruim do Palmeiras totalmente de coadjuvante, enquanto a rivalidade de gamba e bambi aumentava o Palmeiras montava times medíocres, acho que a rivalidade do Derbi so voltou a ser a maior de SP de novo la em meados de 2008, por uns 3 anos os próprios gambas falavam que era melhor ganhar do são paulo do que do Palmeiras, coisa que hoje em dia é impossível de um gamba pensar…foram anos tenebrosos de Gioino, Alceu, Enilton e de auto entrevistas

  11. Tudo muito bem colocado …..
    Qualificar e enxugar este elenco, além de aumentar a participação da base . Este é o caminho .
    Se vier o Scarpa, podemos emprestar o Veiga, além do Guerra ou Hyoran .
    Ficaríamos apenas com a pendência de um LD titular e mesmo que o Mina saia agora ( o que acho ideal), não traria mais nenhum zagueiro .
    Acho a contratação do Ricardo Goulart um exagero, espero que seja somente boato .

    1. Como assim não traria zagueiro? Nossa zaga foi ridícula este ano.
      Mina = Sai no meio do ano (Tem que ver como está a cabeça dele, se já está pensando no Barcelona)
      Edu = Já passou do ponto, seria um bom reserva
      Luan = Nunca fez um jogo bom pelo Palmeiras
      Juninho = Este não deve ficar
      Emerson = Aposta
      Quem será a dupla titular?

  12. Hoje o Palmeiras é apontado como exemplo de projeto a ser seguido, ao lado do cheirinho. Uma companhia um tanto quanto indesejada. Ok, eles tiveram o mérito de colocar alguma ordem na casa.

    Sei que corro o risco de queimar a língua e comparar coisas que não devem ser comparadas. Mesmo assim, vamos lá…

    Ontem vimos o comportamento vergonhoso dos torcedores daquele time tanto na recepção do adversário quanto no dia do jogo.

    E foi impossível não lembrar do que aconteceu nas redondezas do Allianz Parque naquele jogo de 2016 contra o Rosário Central – que tem uma das torcidas mais violentas do mundo. Veio uma porrada de argentino que acabou ficando de fora porque não tinha ingressos e tinha TUDO para dar merda. No fim, deu no que deu: paz, churrasco e cerveja para todos.

    Seria infantil usar estes exemplos como padrão definitivo de conduta das respectivas torcidas.
    Mas, independentemente do resultado dentro de campo, tenho certeza de que – em algum momento – a diferença na grandeza entre os clubes envolvidos teve influência direta nos eventos extracampos.

    1. Esse é um dos meu medos em relação ao Palmeiras, temos uma torcida apaixonada, mas o que aconteceu ontem com o Flamidia foi a beira da loucura, sabe quando vai acabar isso? Quando banir o TIME do futebol profissional por 2 anos! Nunca mais acontece isso, sabe quando vão fazer isso? Nunca!!! Pode acontecer uma coisa parecida com a gente? Claro q pode, vide encontros anteriores de torcidas organizadas nossas contra outras da capital.

      1. Ontem foi mesmo um horror, algo fora da curva. Acho que nem a polícia conseguiu ser pessimista o suficiente.

        Talvez aquilo tenha menos a ver com o clube em si e mais com a noção de impunidade e desesperança que reina no país – e mais recentemente de modo muito intenso no RJ. Estou em SP, então minha noção pode estar distorcida. Quem mora lá talvez possa opinar melhor.

  13. Em 2014 comemoramos a permanência na série A, e em 2018 ficamos indignados pelo vice campeonato. Esse é o Palmeiras que a cada dia vai consolidando o papel de protagonista do futebol brasileiro. E quanto a soberba que fique lá pelos lados da vl. Sônia, e que continuem afogados no amadorismo, comendo do pão que o diabo amassou.

  14. Independiente de qualquer coisa, estamos no caminho certo!!!! Que venha 2018 e com ele um lateral direito TOP por favoooooooooorrrr!!!!

  15. Algumas idéias para 2018:

    Tche2 + Moises + LL + Scarpa
    Borja + Dudu

    Moises + Guerra + LL + Scarpa
    Willian + Dudu

    Moises + LL + Scarpa
    Keno (Guerra) + Willian (Borja) + Dudu

    Melo + Moises + LL + Scarpa
    Borja + Dudu

    Tamos mal não, tamos???

    1. dá pra botar um time pra cada campeonato, alá 99, quando jogavamos de quarta, sexta e domingo

  16. Mais um texto excelente! Muito bom ser independiente da mídia clubista e consumir só textos coerentes sobre nosso Verdão. É foda ver palmeirense repercutindo certas coisas que tem um cheirinho de clubismo.

    Que venha 2018 e que sigamos no rumo do profissionalismo!

  17. o problema da geracao da internet é a pressa. querem ganhar tudo pra ontem.
    temos que aprender a ter paciencia. o que importa é disputarmos no topo sempre, ser campeão acaba sendo consequencia disso.

    1. Concordo e vou além! Dar audiência para mídias falsas faz com que essa molecada ache que é obrigação ganharmos tudo e ainda caem em provocações de reconhecimento de títulos, na maioria das vezes, semelhante à conversas de semi-analfabetos em botecos imundos!

      1. no começo é dificil perder o vicio, mas agora eu so acesso aqui.
        outras midias, somente para ver algum resultado que me interessa.

    2. Sempre digo isso. Quem é da geração talhada na fila, como eu, sabe como é sofrer ano após ano por derrotas inacreditáveis e com a chacota dos rivais e manter a esperança. Essa molecada das redes acham que tudo é igual videogame (e até nisso também fazem mimimi hoje em dia, reclamando da dificuldade dos jogos) onde se vc perde é só voltar e jogar novamente. Mas acredito que neste ano o que levou a uma irritação maior da nossa torcida foi o fato dos gambás ganharem um campeonato (com todos os poréns que sabemos) que nem eles acreditavam no início da temporada e acabou potencializando a corneta palestrina…

  18. Esse segundo parágrafo me lembrou de um fato que me enerva: gente falando que “Palmeirense só surgiu depois de 2015”.

    1. Pois é. Então somos tipo bactérias. Surgimos em 2015 e ocupamos hoje a 3ª, ou na pior das hipóteses a 4ª maior torcida do Brasil, segundo pesquisas que nunca me perguntaram nada! rs

  19. Tudo muito bem colocado.

    Uma adição possível é que a “nova velha realidade” referida pelo post só será sustentável se, mais do que a identidade dos dirigentes — quem são — estabelecer-se em sólido conceito de direção/gestão que indepienda dos ocupantes para ser mantida.

    #ValeuVerdazzo
    #JuizoGovernantes

    1. Seria muito bom se esta realidade for efetivamente mantida com foco no clube e não nos dirigentes. Entendo que isso somente será possível enquanto a ala progressista estiver no poder – e ainda assim há riscos.

      Isso não é pouco. Afinal, este pensamento maduro, responsável e construtivo parece que não faz parte do DNA cultural do cidadão brasileiro – seja em âmbito privado ou público. No meio sujo e corrupto do qual fazem parte os grandes clubes de futebol no país isso seria quase que uma aberração.

    2. A palavra chave é: RENOVAÇÃO. Esse modelo e sua manutenção dependem muito da ausência dos defensores do mustafis… ops amadorismo.
      É preciso trocar o que tiram vantagem do Palmeiras, pelos que amam o Palmeiras.

  20. A padronização de um esquema de jogo desde a mais jovem categoria de base –
    o que já acontece – facilita demais a adaptação de um jovem talento. O que o Alanzinho jogou na seleção, a consciência tática aliada à técnica, é apenas um dos excelentes frutos ainda promissores que estamos e vamos colher. Agora no profissional falando de elenco, eu traria mais um zagueiro rápido e cascudo, um volante pegador mas com saída de bola ótima, e um lateral direito (que acredito que já está em negociação inclusive). Assim fechamos o elenco antes da representação, e iniciamos com o planejamento a mil por hora, enquanto a maioria esmagadora dos rivais estarão contratando ainda.

  21. Concordo com o post em tudo, e ainda faço ressalvas: Campeões de assistência BR2017: Scarpa, Lucas Lima e Dudu. Ou seja, teremos (se o Scarpa fechar) os 3 melhores jogadores de meio, o matador da Libertadores 2016, o lateral da Copa do Brasil 2017 e ainda vem mais coisa ainda. Só acho q estamos necessitando de um zagueiro cascudo, mesmo com Mina.

    1. Me pareceu uma pequena alfinetada. Em tempo: depois do cheirinho 2017 e 2018 e o guerrero cheirador, estão estudando mudar o nome para Cartel de Medellín! kkkkkkkk

  22. Nossa torcida precisa saber não se influenciar pela mídia que quer ver o Palmeiras de volta ao amadorismo.

    Não só os da faixa dos 30 anos, como também palmeirenses de todas as idades estão embarcando na retórica de boa parte desta
    imprensa que quer a volta do Palmeiras dos anos 80 e 2000.

    Trabalho de profissionalização que está sendo feito desde 2013 não deveria ser nunca mais interrompido.
    O clube deveria criar mecanismos legais para perpetuar o profissionalismo.

    Devido a este trabalho, hoje somos referência e jogadores querem jogar aqui, vide como último exemplo o jogador Scarpa.

    E este círculo virtuoso deve se manter, aumentar e perpetuar se conseguirmos manter e aprimorar esta estrutura que está aí desde 2013.

    1. O maior risco (como já dito e repetido diversas vezes aqui) é interno! O importante seria matar o mal pela raiz. E o mal que nos consome, todos nós sabemos, vem de dentro.

  23. ? Exelente texto Conrado! Se já está bom agora, imagine daqui a 4 ou 5 anos com o amadurecimento dos investimentos feitos na base?

  24. Infelizmente essa nossa ultima geração de torcedores não estava acostumada com o nosso tamanho, acabaram aceitando a máxima de quem vive de passado é museu, pois quem só valoriza a história quem tem história, e nesse quesito ninguem nos supera. Claro que futebol é momento, que o que mais vale é bola na rede e taças para erguer, mas nossa historia sempre foi e sempre será mais do que isso.

    Palmeiras, o time da academia. Finalmente retomamos o nosso lugar de direito.

    1. Em 98 tinhamos Alex, Zinho, Jackson e Pedrinho para 2 posicoes. Magrao, Oseas e Paulo Nunes (e logo depois ainda chegou o Evair) para duas vagas. Tem torcedor de hoje que estaria dizendo para vender alguns por que esta gastando muito…

  25. Esse ano o planejamento está sendo bem executado, na minha opinião. Títulos será a consequência natural a qualquer momento.

    1. Sim, e para isso manter o técnico é essencial. Deixar ele montar seu esquema de jogo com padrão é super importante

  26. Tudo isso graças ao esforço do Paulo Nobre que começou lá em 2013! Temos que ser eternamente gratos a um dos maiores presidentes da história do Palmeiras! Que esse trabalho sério e profissional continue firme e forte no Palmeiras para sempre!

    Uma observação sobre o projeto de independência do Verdazzo da mídia tradicional: é simplesmente espetacular! O trabalho do Conrado é sensacional e o grupo de WhatsApp dos padrinhos é viciante, muito bom mesmo! Todo palmeirense devia entrar no link no fim do post e participar disso. Ficar livre da imprensa predadora e nojenta faz muito bem pra gente!

  27. É isso mesmo: que a torcida comece a entender o (res)surgimento do nosso posto (de liderança no futebol brasileiro) e que acompanhar essa imprensinha é “dar ibope” pra quem não presta. Agora, para concretizar nosso protagonismo, precisamos nos manter sempre na disputa de TODOS campeonatos envolvidos, que impreterivelmente, títulos virão. Avanti Palestra!

  28. O Palmeiras não pode ser refém de gestores (aliás, palavra que está na moda) mas de gestão a longo, longo prazo muito bem feita. Para que os frutos nascem, cresçam e fortaleçam a cada geração de jogadores competentes.

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