Dados do Sofascore mostram os principais jogadores do Palmeiras em cada critério na competição nacional
Atual segundo colocado do Brasileirão, com 56 pontos, o Palmeiras vem de seis vitórias consecutivas e segue firme na busca pela liderança e, consequentemente, do tri consecutivo da competição nacional.
A campanha palmeirense, de 56 pontos, aponta 17 vitórias, cinco empates e seis reveses, com 46 gols marcados contra 20 sofridos. Coletivamente, a equipe de Abel Ferreira tem o melhor ataque (empatado com o Botafogo) e também a defesa menos vazada.
Individualmente, o Verdazzo apresenta abaixo os líderes da equipe nas principais estatísticas do Brasileirão. Aos 17 anos, Estêvão é o que mais se destaca, com sete aparições; Weverton, por conta dos critérios relacionados a goleiro, é o segundo; já Aníbal Moreno e Raphael Veiga empatam na terceira colocação.
A Cria da Academia correspondeu às expectativas do comandante, que o elogiou em entrevista coletiva após partida e também mandou aviso sobre o futuro do jogador na próxima temporada.
“Já há muito tempo estamos preparando a próxima temporada e ele é um dos jogadores que não abdico. Trabalha conosco desde que chegamos, faz mais ou menos quatro anos. E o Fabinho faz parte desse núcleo que sempre fizemos de jogadores que vem treinando de forma regular conosco”, disse o treinador.
“Em determinada altura, diziam que o treinador não gostava da base. Basta olhar para o histórico dessa comissão técnica e não é de hoje, é do tempo do Braga, Paok e aqui, ainda mais pelas vendas que se fazem. É um trabalho de base muito bem feito, mas é preciso ter coragem para estar em uma equipe que luta por títulos”, concluiu.
Com ótimos números, Palmeiras embala no Brasileirão e diminui distância para o líder
Com dois gols de Raphael Veiga, o Palmeiras derrotou o Atlético-MG no último sábado e diminuiu a distância para o Botafogo, que lidera o Brasileirão. O Verdão chegou aos 56 pontos, enquanto a equipe carioca soma 57 após o empate sem gols com o Grêmio.
A equipe comandada por Abel Ferreira chegou à sexta vitória consecutiva, embalando na competição após sair das copas. Neste recorte, o Verdão venceu o São Paulo, Cuiabá, Athletico-PR, Criciúma, Vasco e Atlético-MG, mostrando ótimos números defensivos e ofensivos.
Foram 17 gols marcados, contra apenas dois sofridos. Na sequência, ainda, o Palmeiras ficou quatro partidas seguidas sem ser vazado – os únicos tentos sofridos aconteceram no Choque-Rei e no último confronto.
Outra estatística que chama a atenção é o fato de o Palmeiras, somente nesta série de triunfos, já ter conquistado mais ou o mesmo número de vitórias do que três equipes em todo o Campeonato Brasileiro, incluindo o rival de Itaquera, que soma seis resultados positivos em 28 jogos.
Confira os números do Palmeiras nas últimas 6 vitórias:
Contra o Atlético-MG, Dudu sofreu o pênalti que resultou no gol da vitória por 2 a 1
Na busca pela melhor condição física e por mais minutos em 2024, Dudu, no último sábado contra o Atlético-MG, fez o torcedor palmeirense relembrar os velhos momentos e foi decisivo na vitória em Campinas. Entrando no segundo tempo, o camisa 7 sofreu o pênalti que resultou no gol de Raphael Veiga, o do triunfo por 2 a 1.
Desde que retornou da lesão no joelho, Dudu pela primeira vez participou efetivamente de uma jogada decisiva para o Verdão. Ao final da partida, o ídolo palmeirense foi abraçado pelo elenco, pela comissão técnica e, obviamente, ovacionado pela torcida.
“Falar da torcida é difícil pra mim. Toda vez me emociono por conta do carinho e respeito que eles têm por mim. Podem ter certeza que eu sinto o dobro por eles. Toda vez que visto essa camisa eu faço o meu melhor. Se eu pudesse dar um abraço em cada um dos torcedores palmeirenses, daria aí 18 milhões de abraços”, disse Dudu, após o jogo.
Dudu voltou aos gramados no dia 23 de junho. 10 jogos depois, se afastou para aprimorar o condicionamento físico e só retornou à lista dos relacionados na vitória por 2 a 0 sobre o Athletico-PR, antes da data Fifa de setembro. Voltou a jogar diante do Criciúma e o duelo contra o Atlético-MG foi o segundo dele após o trabalho específico.
“Venho de uma lesão muito séria, grave. Quem acompanha meu dia a dia no CT sabe dos meus treinamentos, dos meus esforços. Venho treinando e me empenhando muito. Estou fazendo meus trabalhos à parte e espero continuar ajudando quando pintar mais oportunidades, estamos aí na busca de mais um título”, concluiu.
Além do pênalti sofrido, Dudu também puxou contra-ataques e criou boa oportunidade de gol, aproveitando a sobra no escanteio e finalizando com perigo ao gol de Éverson.
Muitos elogios a Dudu
Raphael Veiga e Weverton, um dos líderes do elenco, e o técnico Abel Ferreira falaram com a imprensa após a vitória e todos foram perguntados sobre Dudu. Os tons das respostas do trio foram em cima de elogios ao camisa 7.
“Dudu é um ídolo do Palmeiras. Tenho a oportunidade de jogar com ele junto há algum tempo e a gente se entende muito bem. Eu e outros jogadores estivemos próximos dele nesse momento mais turbulento. E poder celebrar com ele esse jogo, o pênalti sofrido e os outros lances que ele fez, me deixa muito feliz. A alegria dele é minha alegria. O que eu puder fazer pra ajudar ele e os outros jogadores, eu vou fazer”, comentou Veiga.
“Existe uma frase que tem a ver com ele, que é ‘o curto prazo nem sempre é justo, mas o longo é justo’. O Dudu vem colhendo aquilo que ele vem plantando no dia a dia. Ele é o primeiro a chegar e dá o melhor todos os dias. E quem ganha com isso é a gente, que temos um craque dentro de campo. Ele está ganhando a melhor forma. Não podemos esquecer que ele teve uma lesão muito grave e agora está recuperando a forma no melhor momento. Estamos muito felizes”, disse Weverton.
“O Dudu merece porque trabalha muito. Ele teve uma lesão muito séria. Sei que há questionamentos dos torcedores, mas eu sempre escalo os jogadores que são os melhores para a equipe. Se me perguntar se o Dudu está pronto para jogar os 90 minutos? Não está. Mas, se nos ajudar como nos ajudou hoje, é espetacular. Foi preciso buscar o resultado hoje, foi preciso um desequilibrador e ele entrou e fez isso. Após o fim do jogo, sim, fui abraçá-lo. Ninguém vai apagar a história que ele tem no clube. Ele trabalha muito e merece. Às vezes acaba o treino e ele fica fazendo exercícios suplementares porque sabe que tem de fazer. Muito feliz por ele. Ele tem o carinho da comissão técnica e do grupo de trabalho. Mais do que falar, é só olharmos os gestos de todos com ele”, declarou Abel.
Leve, Abel concedeu entrevista coletiva após vitória sobre o Atlético-MG
Abel Ferreira acionou o modo leve, sorridente e ‘coach’ após a vitória do Palmeiras sobre o Atlético-MG, a sexta seguida no Campeonato Brasileiro. O Verdão chegou aos 56 pontos e segue firme na busca pelo título.
Na entrevista coletiva após o jogo, o treinador rasgou elogios ao elenco, citou o filme ‘Divertidamente’ ao explicar o trabalho mental no dia a dia e comentou sobre Dudu e Raphael Veiga, além de, novamente, evitar projetar o campeonato até o fim.
Confira as respostas de Abel após Palmeiras 2 x 1 Atlético-MG
– Superação do elenco para engatar sequência de vitórias após eliminações
“Não existe só vencer no futebol. Também há empates e derrotas. O baque emocional só acontece quando não entregamos tudo que podemos. E a nossa atitude foi de entregar tudo nas copas. Eu só cobro isso deles, que deem tudo em campo. Por isso tenho um orgulho tremendo deles. Eles não desistem e entregam tudo, são incríveis. E os torcedores enxergam isso na nossa equipe”.
– Trabalho mental no dia a dia com os jogadores
Posso dizer o que fiz? Convidei-os a ver Divertidamente 1 e 2. Eles conseguem ver as emoções que temos em nós e quais nos interessa ativar. Podemos jogar com nossas emoções. Às vezes, aqui na coletiva, posso chamar a atenção para deixar os jogadores em paz, ou os saudá-los, como faço hoje. Todos temos um capeta e um anjinho. Qual quer dar ouvidos? Temos que escolher. Falo aos jogadores, e no jogo é igual.
“Todos nós temos vozes interiores e precisamos saber o que elas estão falando. Ninguém pode me amar mais que eu mesmo. Eu tenho que falar coisas para mim mesmo, tenho que me incentivar, tenho que fazer isso sem pensar no que vai acontecer depois. Temos que manter a calma. Falo isso para eles sempre e eles estão absorvendo tudo isso. Nossa atenção vai para onde está o nosso pensamento. Tenho certeza que, se pensarmos positivo, as coisas acontecem. Gosto de pessoas com energias positivas”.
– Melhora defensiva
“Tivemos muitas lesões nos meses de julho e agosto e isso acarretou em problemas na zaga e nas laterais. Depois, quando todos estão bem e na máxima energia, é normal que os processos melhorem”.
– Dudu
“O Dudu merece porque trabalha muito. Ele teve uma lesão muito séria. Sei que há questionamentos dos torcedores, mas eu sempre escalo os jogadores que são os melhores para a equipe. Se me perguntar se o Dudu está pronto para jogar os 90 minutos? Não está. Mas, se nos ajudar como nos ajudou hoje, é espetacular. Foi preciso buscar o resultado hoje, foi preciso um desequilibrador e ele entrou e fez isso. Após o fim do jogo, sim, fui abraçá-lo. Ninguém vai apagar a história que ele tem no clube. Ele trabalha muito e merece. Às vezes acaba o treino e ele fica fazendo exercícios suplementares porque sabe que tem de fazer. Muito feliz por ele. Ele tem o carinho da comissão técnica e do grupo de trabalho. Mais do que falar, é só olharmos os gestos de todos com ele”.
– Raphael Veiga
“Os jogadores não são máquinas. Ninguém consegue estar ao máximo em todo o momento. Por isso temos que ter elenco, porque quando um não está bem, saí e outro entra. Conversei muito com o Veiga. Se calhar, demorei um pouco demais para tirá-lo. Tirar um jogador, às vezes, não é castigá-lo, é entender que é preciso ficar de fora para ganhar energia e às vezes até para ficar chateado com os jogadores. Quem não está jogando não pode ficar feliz, senão fica acomodado e quando está acomodado temos que trocar. Gosto de jogadores que respeitam a decisão do treinador e, quando são chamados, mostram em campo o nível que tem. Fico feliz por ter voltado e ter nos ajudado. Fez uma bela dupla com o Giay”.
– Próximos jogos
“É um jogo de cada vez. Nosso calendário é duro, é difícil, mas não vamos jogar tudo ao mesmo tempo. Uma partida de cada vez. É treinar bem durante a semana, desfrutar da vida”.