Mais um para a lista do patrocínio: camisa pode render mais de R$ 270 milhões por ano ao Palmeiras

Apresentação do Grupo Fictor, novo patrocinador máster das categorias de base da S.E. Palmeiras, na Arena Barueri, em Barueri-SP
Fabio Menotti/Palmeiras/by Canon

Com novo patrocínio, Palmeiras pode ultrapassar R$ 270 milhões só com a camisa. Fictor Agro vai estampar sua logo nas costas dos times masculino e feminino, e será o máster nas categorias de base.

Na última quarta-feira (26), foi realizado um evento na Arena Barueri para apresentar a camisa do Palmeiras com o novo patrocínio da Fictor Agro. O Verdazzo já havia noticiado a chegada da empresa em fevereiro; a parceria foi agora oficialmente apresentada. A marca irá estampar as costas das camisas dos times masculino e feminino do clube.

Além disso, a Fictor será a patrocinadora máster nas categorias de base, já que, devido à legislação brasileira sobre o mercado de apostas, empresas desse setor, como a Sportingbet, não podem patrocinar equipes de categorias menores.

Valores de cada patrocínio:

  • Sportingbet: R$ 173 milhões (R$ 100 milhões fixos + R$ 73 milhões em variáveis);
  • Fictor: R$ 30 milhões (R$ 25 milhões fixos + R$ 5 milhões em variáveis);
  • Sil Fios e Cabos Elétricos: R$ 11 milhões + bônus não revelados;
  • Uniasselvi: R$ 8 milhões;
  • Puma: Depende de royalties das vendas ao público, expectativa é que gire em torno de R$ 50 milhões, entre fixo e variável.

Os contratos garantem ao Palmeiras uma receita fixa de R$ 144 milhões por temporada (sem contar a parte da Puma, não revelada). Somando os ganhos variáveis, a receita total tem potencial ultrapassar os R$ 270 milhões. Os valores foram divulgados por Everaldo Coelho, vice-presidente do clube e responsável pelo marketing alviverde.

“Se olharmos o padrão de todos os patrocinadores, somando fixo, variável e material esportivo, estamos alcançando R$ 270 milhões. Em quatro anos, isso equivale a mais de R$ 1 bilhão. Isso mostra a credibilidade do Palmeiras”, afirmou, esbanjando otimismo no ganho variável.

“Já demonstramos diversas vezes que estamos no caminho certo. No passado, implementamos o reconhecimento facial para combater o cambismo, que foi um sucesso inovador. Depois, fizemos o bid (concorrência) para placas de publicidade, evoluímos nos resultados e, em seguida, a renovação com o material esportivo. O bid para o patrocínio máster resultou no maior valor de patrocínio do futebol brasileiro, somando fixo e variável. Mas isso não é o mais importante”, concluiu o vice-presidente.