Após vitória do Palmeiras contra o Atlético-MG, no Mineirão, Anderson Barros citou “erros grosseiros” do juiz e do VAR
A vitória sobre o Atlético-MG no Mineirão, por 1 a 0, não diminuiu a irritação do Palmeiras com o árbitro Marcelo de Lima Henrique e com o VAR, Rodrigo Carvalhaes de Miranda.
Ao final do jogo, o diretor de futebol do clube, Anderson Barros, fez um pronunciamento antes da coletiva de imprensa de João Martins e criticou duramente o desempenho da equipe de arbitragem, chegando a citar os lances que o Palmeiras foi prejudicado.
“Mais uma vez precisamos falar da arbitragem, das decisões que foram tomadas”, iniciou Barros. “Tivemos num passado recente um problema na Copa do Brasil, que até hoje não teve explicação. Estamos disputando um Campeonato Brasileiro dificílimo, viemos jogar no Mineirão contra o Atlético-MG e outra vez tivemos interferência da arbitragem e, principalmente, do VAR”, acrescentou.
“O árbitro pode ter tomado a maioria das decisões corretas, mas quando necessitou da ferramenta, houve novamente erros grosseiros do VAR: não marcou o pênalti claro em cima do Atuesta e, sequer, chamou o árbitro para uma revisão”, complementou o diretor, que também citou as duras faltas dos atleticanos e o gol anulado de Breno Lopes no final da partida.
“Podemos falar mais, do primeiro carrinho do Dodô em cima do Mayke, já seria o primeiro amarelo e, em seguida, a expulsão do atleta [o lateral recebeu o amarelo no lance seguinte]. Fizemos um gol no final da partida e mais uma vez há um erro. Não podemos permitir mais que isso aconteça no futebol, principalmente no campeonato mais importante do país”, disse o dirigente.
Essa é a segunda vez que Barros reclama publicamente da arbitragem brasileira. A outra ocorreu no final de julho, depois da vitória do Palmeiras sobre o Ceará por 2 a 1, no Castelão.
Anderson Barros manda recado à CBF
Na sequência do pronunciamento, Barros voltou a realizar cobranças à CBF e à comissão de arbitragem, além de pedir isonomia nas ações dos árbitros na reta final do Brasileirão.
“Será que mais uma vez teremos que aparecer antes dos nossos técnicos para falar da arbitragem? Quando erámos para estarmos falando da parte técnica, tática, do evento?”, indagou.
“Mas não, precisamos chamar atenção da CBF e da diretoria de arbitragem. Não podemos permitir que isso aconteça na reta final da competição. É a segunda vez que nos posicionamos neste ano. Faltam 10 rodadas para o campeonato terminar, e a arbitragem não tem o direito de interferir nos resultados. Esse é o recado do Palmeiras”, concluiu.
Com a vitória sobre o Atlético-MG, o Palmeiras alcançou os 60 pontos e abriu nove de vantagem para o segundo colocado, que atualmente é o Fluminense. A equipe volta a campo na próxima segunda-feira para encarar o Botafogo, no estádio Nilton Santos.