Disputado entre maio e dezembro, o Brasileirão 2014 teve 20 times disputando o troféu em pontos corridos, turno e returno. O Palmeiras ainda lidava com as inesperadas perdas de Alan Kardec e Henrique; Valdivia seguia com suas estrepolias no Departamento Médico e o técnico Gilson Kleina dava sinais de que seu controle sobre o grupo tinha se esgotado.
Assim, a diretoria, após a terceira rodada, contratou o argentino Ricardo Gareca, campeão argentino pelo Vélez Sarsfield, que indicou alguns reforços de sua confiança, como Allione, Cristaldo, Tobio e Mouche.
O time não deu encaixe e na 18ª rodada estava em 16° lugar na tabela. Para piorar, Fernando Prass se lesionou na terceira rodada e o reserva Fábio não deu conta do nervosismo.
Num ato de desespero, a diretoria trocou mais uma vez o treinador, trazendo Dorival Júnior, que já havia sido nosso atleta na virada das décadas de 80 e 90 e que fazia uma carreira interessante como técnico.
Dorival não conseguiu passar nem perto de fazer aquele fraquíssimo elenco jogar bola. Valdivia, quando jogava, resolvia apenas os problemas que ele mesmo havia criado. Fernando Prass só se recuperou no meio do segundo turno, quando as derrotas se sucediam. O time chegou na rodada 35 com o moral no chão e seriamente ameaçado pelo rebaixamento.
A inauguração do Allianz Parque, prevista para o início de 2015, foi antecipada, em mais um ato de desespero. O time foi derrotado por 2 a 0 pelo Sport e ficou em situação dramática após a derrotas no Couto Pereira e no Beira-Rio. Na última rodada, era necessário vencer o Atlético-PR, mas o máximo que aquele time conseguiu foi empatar, salvando-se do rebaixamento porque o Vitória também não conseguiu ganhar seu jogo em Salvador.
Enquanto isso, na outra ponta da tabela, o Cruzeiro sagrava-se bicampeão nacional com dez pontos de vantagem sobre o segundo colocado.