Libertadores da América 2006
A Copa Libertadores da América de 2006 reuniu 38 clubes, que depois da fase preliminar foram reduzidos a 32 clubes em oito grupos de quatro, classificando-se os dois melhores de cada para a chave final. O Palmeiras precisou jogar a chave preliminar e passou pelo Deportivo Táchira, com vitórias tranquilas por 2 a 0 e 4 a 2.
A fase de grupos, contra Atlético Nacional-COL, Cerro Porteño-PAR e Rosário Central-ARG, foi relativamente tranquila - o Verdão se classificou com uma rodada de antecedência e cumpriu tabela em casa contra o Cerro Porteño na última rodada. O jogo foi marcado por um enorme quebra-pau em campo, com o técnico Leão separando a briga e Edmundo quietinho, só observando enquanto Alceu distribuiu voadoras e o zagueiro Douglas rebocava dois ou três paraguaios de uma vez só. O Palmeiras acabou perdendo o jogo e ficou em segundo lugar no grupo.
O confronto pelas oitavas-de-final foi contra o SPFC; o técnico Leão foi demitido no fim-de-semana anterior após uma vexatória derrota para o Figueirense, pelo Brasileirão. Sob o comando do interino Marcelo Vilar, houve empate no primeiro jogo, no Palestra.
Na partida da volta, mais de 55 mil pessoas estavam no Morumbi e viram um dos maiores assaltos da história da Libertadores. O SPFC estava com um a menos após a expulsão de Leandro, que fez falta por trás em xxx. A cerca de dez minutos do fim, o árbitro Wilson de Souza Mendonça literalmente cortou um ataque do Palmeiras, armou o contra-ataque do time da casa e ainda inventou um pênalti de Cristian Mendigo em cima de Júnior, que acabou convertido. O SPFC avançou até a final, mas a justiça foi feita, com o Internacional levando a melhor.