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04/06/2017 - 16:00
Pré-Jogo

Na tarde de hoje, a Sociedade Esportiva Palmeiras recebe o Atlético-MG em partida válida pela quarta rodada do Brasileirão. Depois de duas derrotas consecutivas fora de casa, o time joga sob relativa pressão e buscará a reabilitação para evitar uma posição extremamente desconfortável na tabela.
Palmeiras
DESFALQUES
Lesionados: Thiago Martins, Moisés, Arouca e Dudu
Transição física: Luan
Há várias dúvidas acerca do time que entra jogando, já que Cuca foi bastante misterioso durante os treinos após a classificação na Copa do Brasil. Sem poder contar com Dudu, a vaga no flanco esquerdo está entre Keno e Willian Bigode – na prática, quem disputa duas vagas no time titular são Keno, Roger Guedes e Borja, já que o Bigode parece ter o lugar garantido.
No meio, Guerra também é dúvida, já que ainda sente uma pancada na panturrilha. Sem Dudu, que seria naturalmente deslocado para jogar por dentro, os meninos Raphael Veiga e Hyoran são os favoritos.
Dois titulares tidos como absolutos começam a ter o lugar ameaçado: na direita, Jean pode perder a vaga para Fabiano ou mesmo para Mayke. E na volância, Thiago Santos tem jogado muito bem e parece bem mais adaptado às exigências de Cuca do que Felipe Melo. Cheia de parênteses, a possível escalação é Fernando Prass; Jean (Fabiano ou Mayke), Mina, Edu Dracena e Zé Roberto; Thiago Santos (Felipe Melo) e Tchê Tchê; Roger Guedes (Borja), Guerra (Hyoran ou Raphael Veiga) e Keno (Borja); Willian Bigode.
Atlético-MG
Se você acha a nossa posição na tabela complicada após duas derrotas, a do Galo está bem pior: foram apenas dois pontos conquistados e com duas partidas em casa já disputadas; o time vem de dois tropeços em Belo Horizonte (derrota para o Fluminense e empate com a Ponte Preta) e vive as mesmas dificuldades do Palmeiras com relação a calendário, já que segue na disputa da Libertadores e da Copa do Brasil.
Roger Machado está cheio de desfalques, todos no departamento médico: Marcos Rocha, Leonardo Silva, Lucas Cândido, Jesiel, Carlos César e Luan. Sem ter a mesma variedade que o Verdão para escolher os substitutos, o treinador já declarou que vai com o que tem de melhor: Victor; Alex Silva, Felipe Santana, Gabriel e Fábio Santos; Rafael Carioca, Yago, Elias e Cazares; Robinho e Fred.
Lei do Ex
Elias é cria de nossa base, embora nunca tenha jogado em nosso profissional.
Retrospecto
O Atlético construiu nos últimos anos um tabuzinho chato contra nós: foram nove derrotas e dois empates nos últimos onze jogos. E mesmo assim nossa vantagem ainda é boa, só para ver como o Galo é nosso freguês.
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Parpite
Mesmo sem um elenco tão recheado, o time titular do Galo, do meio para a frente, é muito forte e vai exigir toda a força de nosso sistema defensivo. Os dois times têm as mesmas motivações e o jogo tende a ser bastante parelho – o fator casa vai fazer a diferença em nosso favor: dá Verdão, 2 a 1, com gols de Roger Guedes e Willian Bigode, para 34.567 pagantes. VAMOS PALMEIRAS!
Transmissão
Globo – para MG e Campinas
PFC
Pós-Jogo

O Verdão empatou sem gols como Atlético Mineiro, chegou a 25 jogos sem derrota no Alianz Parque, mas também perdeu a chance de terminar com um tabu de 11 jogos sem vencer o time mineiro e ainda ficou mais para trás ainda na tabela de classificação do campeonato.
Apesar disso, foi um bom jogo, com lances empolgantes – o Palmeiras chegou a mostrar lampejos do time envolvente de 2016, mas ainda corre atrás de mais consistência e objetividade.
PRIMEIRO TEMPO
Além de sacar Jean e Felipe Melo do time, Cuca também deu mais uma chance para Egídio, deixando Zé Roberto no banco. Willian seguiu como atacante mais avançado, tentando emular Gabriel Jesus, sem o menor sucesso.
Diante do poderio ofensivo do adversário, a tática do Palmeiras foi manter a posse de bola pelo maior tempo possível. E deu relativo resultado; o Atlético tinha sérias dificuldades em sair para o ataque e o Palmeiras dominou as ações. Aos dois, Tchê Tchê fez grande jogada pela esquerda, driblou três marcadores e a bola ficou com Egidio, que cruzou; Victor tentou segurar mas falhou; a bola ficou viva na pequena área e a defesa colocou a escanteio – quase Willian toca para o gol vazio.
Aos sete, depois de escanteio pela esquerda, Victor socou para fora da área e Thiago Santos tentou o arremate de fora, mas mandou pra muito longe. Cinco minutos depois, um lance bem parecido para o Galo: após falta da direita, a bola foi rebatida e Fabio Santos pegou a sobra, batendo de primeira e levando muito perigo para o gol de Fernando Prass.
Aos 14, Thiago Santos apoiou e lançou na área; a zaga do Galo só assistiu e Willian escorou para Keno, que bateu bem, de curva – a bola venceu Victor e beijou o travessão, saindo por cima. O Verdão aumentou a pressão e aos 16 Egídio levantou na área, a bola ficou viva e Guerra bateu para o gol – a bola bateu na mão de Edu Dracena e foi afastada da área.
O Atlético tinha claros problemas com a saída de bola e a marcação do Palmeiras parecia muito bem encaixada. Mas o jogo permanecia equilibrado por causa da arbitragem problemática de Marcelo de Lima Henrique, que inventava uma série de faltas em favor dos visitantes, quebrando o ritmo do Verdão.
Aos 25, depois de linda jogada de Keno, a bola foi a escanteio pela esquerda. Na cobrança, que veio por baixo, Willian Bigode deu um toquinho na bola e Mina quase conseguiu tocar para o gol, mas Fabio Santos chegou antes e tirou a escanteio – o árbitro deu tiro de meta.
Quando o Galo conseguia desenvolver uma jogada com toques de pé em pé, levava perigo. Aos 28, Fred foi lançado pela esquerda por Cazares e cruzou por baixo; Yago estava livre para abrir o placar mas Egídio cortou para escanteio – por muito pouco não marcou contra.
Depois do susto, o Verdão voltou à carga: aos 35, depois de linda troca de passes de todo o ataque, Guerra bateu de fora, para defesa tranquila de Victor. O Galo respondeu aos 38: depois de escanteio, bate-rebate em nossa área e algum pé tentou empurrar a bola para o gol – ela passou muito perto, desviada pela defesa. Em nova cobrança, Fernando Prass agarrou firme e lançou Keno rapidamente com as mãos; ele driblou três marcadores e cruzou; a bola foi rechaçada e Roger Guedes, livre, de frente para o gol, finalizou de forma bisonha, por cima.
Aos 42, depois de falta sofrida na esquerda por Willian, Egídio suspendeu e Fred empurrou Edu Dracena por trás – pênalti claro assinalado pelo juiz. Depois de muita discussão e dois cartões, um para Robinho por reclamação, e outro para Victor, que esburacou a marca do pênalti durante as discussões – Willian percebeu a tramoia e afastou o goleiro da marca. Talvez desconcentrado pelo buraco, Willian bateu muito mal e Victor defendeu com o joelho, já depois da marca dos 45.
SEGUNDO TEMPO
Cuca trocou Roger Guedes, em tarde muito ruim, por Borja, abrindo Willian pela direita. O Verdão voltou no modo Porco Doido e logo a um minuto Mina arrancou do campo de defesa; como um panzer, foi arrastando tudo o que tinha pela frente até sofrer falta de Yago. Na cobrança ensaiada, Borja tentou meter por fora da barreira e a bola foi rebatida; na sobra Tchê Tchê finalizou da meia-lua e Victor fez uma grande defesa.
Aos cinco, Egídio fez grande jogada: roubou a bola no campo de defesa num ataque promissor do Galo e puxou o contra-ataque, tocando para Keno na esquerda; ele driblou Alex Silva e cruzou pra trás, Borja finalizou bem mas foi travado. O lance levantou a torcida no Allianz Parque.
O Palmeiras emendou uma pressão enorme. Aos oito, Borja recebeu no círculo central, deu dois passos com a bola e soltou um míssil de fora, de muito longe; a bola entraria na gaveta mas Victor se esticou e fez grande defesa. Percebendo o momento do estádio, o experiente goleiro tratou de ficar no chão para esfriar nosso time. A estratégia deu resultado e o Galo conseguiu segurar nossa pressão quando a bola voltou a rolar.
Aos 19, Guerra foi lançado no mano a mano com Gabriel, que perdeu o tempo da bola e deixou o corpo cair na frente do venezuelano, que acabou sendo derrubado. Pênalti claro, que o juiz não marcou. Mas o Palmeiras já não tinha a mesma presença no campo de ataque.
A entrada de Michel Bastos deu um novo fôlego ao time: aos 26, ele insistiu na jogada pela direita, entrou na área e rolou para trás – quase Willian chega para conferir, mas Yago afastou o perigo da área. Dois minutos depois, Michel Bastos e Mayke tocaram a bola pela direita e Michel cruzou; Willian se atirou na bola no segundo pau mas não alcançou. Um minuto depois, foi Guerra quem tentou alcançar Willian; ele dominou dentro da área mas não conseguiu levar vantagem sobre Felipe Santana, que afastou o perigo.
O Atlético estava claramente satisfeito com o empate e jogava como pequeno; procurando uma bola vadia. Aos 29, quase ela veio: Egídio falhou na marcação; Cazares dominou e aproveitou a bola pingando pra soltar um foguete de fora – Fernando Prass espalmou a escanteio. Na cobrança, a bola foi afastada e Fabio Santos lançou de novo na área, de muito longe – Prass borboletou e Rafael Moura ficou com o gol aberto, mas ajeitou com o braço. O juiz apitou tão rápido que jamais saberemos se ele marcou perigo de gol ou se realmente viu a irregularidade.
Aos 32, Cuca tentou uma substituição mística: mandou Erik a campo, no lugar de Willian. É verdade que o camisa 29 não fazia um bom jogo, mas ao menos estava sempre dentro da área incomodando a defesa mineira. Erik entrou com muita vontade, mas tudo o que fez foi meter correria, desconectado do resto do time. O que deveria ser uma pressão violenta do Palmeiras no final virou um jogo morno – e quem chegou mais perto do gol foram os visitantes.
Aos 34, Maicossuel puxou contra-ataque, abriu para Otero que cruzou – a bola desviou em Edu Dracena e quase matou Fernando Prass. Nosso goleiro nos salvou de novo aos 42, depois de ótima tabela entre Valdivia e Maicossuel, que bateu cruzado e obrigou Prass a dar um tapa de gato na bola, mandando a escanteio.
A última chance do jogo foi aos 43, numa tabela entre Guerra e Borja na frente da área; o colombiano viu Tchê Tchê chegando de trás e rolou para a batida, que saiu fraca, à direita de Victor, o grande responsável pelo zero a zero no placar.
FIM DE JOGO
Apesar da falta de gols, vimos um bom jogo no Allianz Parque. O Atlético respeitou demais o Palmeiras; mesmo sem nenhuma vitória no campeonato, considerou o empate um bom resultado o tempo todo e conseguiu o resultado com catimba e experiência. O Verdão melhorou um pouco em relação às partidas anteriores e teve momentos muito interessantes na partida, mas ainda falta manter o ritmo com consistência até chegar ao gol. Cuca estava indo bem até a última mexida, quando praticamente inutilizou nossos últimos minutos e matou a pressão deveria ser mais forte ainda.
Alguns atletas aproveitaram a chance que receberam; outros, nem tanto. O Brasileirão vai ficando um objetivo cada vez mais difícil de ser conquistado se o time não engatar uma sequência realmente boa nas próximas partidas. De qualquer forma, a torcida tem que se manter junto ao time e dar apoio, porque estamos fortes nas copas e o Brasileiro não pode se tornar um fator de pressão. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica


Palmeiras









Atlético










Notas













