Convidado pela terceira vez para disputar o torneio Ramón de Carranza, o Palmeiras repetiu o sucesso nas edições anteriores e novamente levou o gigante troféu para o Parque Antarctica. Assim como ocorreu em 1969, a final de 1975 foi contra o Real Madrid.
Com gols de Edu, Leivinha e Itamar, o Palmeiras venceu o adversário por 3 a 1 e o Verdão, de novo, não deu chances para os madrilenhos.
O primeiro tempo foi marcado por bastante equilíbrio entre as equipes, mas as melhores oportunidades foram do lado alviverde – todas com Leivinha. Em uma de suas melhores características, o cabeceio, o atacante acertou o travessão Miguel Ángel. Aos 42 minutos, Sol colocou mão na bola e o pênalti a favor do Verdão foi marcado, mas Leivinha desperdiçou e o jogo foi para o intervalo em 0 a 0.
No segundo tempo, o Palmeiras liquidou a partida num intervalo de apenas oito minutos: aos 10, Leivinha deu um belíssimo passe para Edu, que chutou por baixo na saída do goleiro para abrir o placar; seis minutos depois, Leivinha fez grande jogada individual e chutou cruzado para anotar o segundo gol. Para finalizar o massacre alviverde, Itamar, aos 18 minutos, aproveitou um cruzamento de Nei para, sozinho na área e sem goleiro, testar para o fundo das redes.
Os três gols desnortearam a equipe do Real Madrid, que só conseguiu descontar com o lendário Paul Breitner no final do jogo, mas era tarde demais para qualquer reação. O Palmeiras, pela terceira vez em sua História, conquistava o Torneio Ramón de Carranza.
Se por um lado a torcida palmeirense estava feliz com mais um título, por outro, esta final também ficou marcada como a despedida dos insubstituíveis Luís Pereira e Leivinha, que ficaram na Espanha para defender as cores do Atlético de Madrid.