Na sequência, o Verdão enfrentará o Liverpool, do Uruguai, em casa; depois, emendará duas partidas fora do Brasil, contra o Independiente del Valle e novamente diante do Liverpool. Por fim, o Palmeiras encerrará a fase de grupos com duas partidas como mandante.
Cada vitória nesta etapa valerá R$1.6 milhão. Se vencer os seis jogos, o Palmeiras poderá embolsar cerca de R$10 milhões. O Verdão, dono dos principais recordes entre as equipes brasileiras na Libertadores, vai em busca do tetracampeonato.
Jogos do Palmeiras na Libertadores:
Rodada 1 – 03/4 (qua), 21h30 San Lorenzo x Palmeiras Transmissão: Globo e ESPN
Rodada 2 – 11/4 (qui), 21h00 Palmeiras x Liverpool Transmissão: ESPN
Rodada 3 – 24/4 (qua), 21h30 Independiente del Valle x Palmeiras Transmissão: Globo e ESPN
Rodada 4 – 09/5 (qui), 19h00 Liverpool x Palmeiras Transmissão: Paramount
Rodada 5 – 15/5 (qua), 21h30 Palmeiras x Independiente del Valle Transmissão: Globo e ESPN
Rodada 6 – 30/5 (qui), 19h00 Palmeiras x San Lorenzo Transmissão: Paramount
A estreia palmeirense acontecerá na semana do dia três de abril. A Conmebol ainda divulgará a tabela detalhada, com os horários, as datas e os canais que transmitirão as partidas. Entretanto, o Palmeiras já sabe a ordem dos confrontos dentro do grupo. Confira:
Rodada 1: San Lorenzo x Palmeiras (semana do dia 03/04);
Rodada 2: Palmeiras x Liverpool (semana do dia 10/04);
Rodada 3: Independiente del Valle x Palmeiras (semana do dia 24/04);
Rodada 4: Liverpool x Palmeiras (semana do dia 08/05);
Rodada 5: Palmeiras x Independiente del Valle (semana do dia 15/05);
Rodada 6: Palmeiras x San Lorenzo (semana do dia 29/05).
Se derrotar o Novorizontino e avançar no Campeonato Paulista, o Palmeiras estreará na Libertadores entre as finais do estadual, assim como no ano passado. Em 2023, o Verdão encarou o Bolívar com o time reserva e foi superado por 3 a 1, mas ganhou o título do Paulistão no final de semana seguinte.
Conmebol anuncia aumento da premiação da Libertadores
Vencer na fase de grupos, além do claro objetivo de conquistar a vaga no mata-mata, significa também dinheiro aos cofres do clube. Para 2024, a Conmebol anunciou um aumento nos valores para cada vitória nesta etapa da competição: 330 mil dólares (aproximadamente R$ 1.6 milhão). Se terminar com 100% de aproveitamento, o Palmeiras embolsará cerca de R$10 milhões.
Além disso, a entidade aumentou o prêmio para o campeão: 23 milhões de dólares (R$115 milhões aproximadamente), cinco a mais que ano passado. Confira os valores:
Tricampeão, o Verdão chega à 24ª participação de Libertadores – a nona seguida, um recorde entre os times brasileiros. O Palmeiras vai atrás do quarto título da competição para se tornar a equipe do Brasil com mais conquistas. A fase de grupos se inicia na semana do dia 4 de abril.
Confira o Raio X dos adversários do Palmeiras na Libertadores
Independiente Del Valle (Equador)
O Independiente Del Valle é conhecido por ser o ‘terror’ dos clubes brasileiros nas competições continentais. Para o Palmeiras, no entanto, a história é diferente. As equipes se encontraram em dois jogos de Libertadores, na fase de grupos de 2021. E o resultado foram duas vitórias palmeirenses: 5 a 0 no Allianz Parque e 1 a 0 na altitude de Quito.
Comandados por Javier Gandolfi, o Independiente del Valle manda suas partidas no estádio Banco Guayaquil, que tem capacidade para pouco mais de 12 mil torcedores. O clube tem sede na cidade de Sangolquí, região metropolitana de Quito. A equipe lidera o campeonato equatoriano, com três vitórias em três jogos.
– Quito fica a cerca de 6h de voo, a uma altitude de 2.850m aproximadamente.
San Lorenzo (Argentina)
Tradicional clube argentino, o San Lorenzo esteve presente uma vez no caminho do Palmeiras na Libertadores, na fase de grupos de 2019. Na ocasião, quem jogou como mandante levou a melhor: triunfo por 1 a 0 dos argentinos no Nuevo Gasómetro e vitória palmeirense por 1 a 0 no Allianz Parque. Em toda a história, Palmeiras e San Lorenzo já se enfrentaram sete vezes, com três vitórias do Verdão contra duas do adversário, além de dois empates.
Apenas o nono colocado do grupo B do campeonato argentino, o San Lorenzo tem sede na capital Bueno Aires e joga no estádio Nuevo Gasómetro (capacidade de 43.963). A equipe é comandada por Rubén Darío Insúa.
– Buenos Aires fica a cerca de 2h40 minutos de voo, ao nível do mar.
Liverpool (Uruguai)
Último time sorteado no grupo do Palmeiras, o Liverpool, do Uruguai, será um adversário inédito na história do Verdão. Sediada em Montevidéu, a equipe da capital uruguaia foi fundada em 1915 e manda suas partidas no estádio Belvedere, que tem capacidade para 10 mil torcedores. Comandado por Emiliano Alfaro, o Liverpool é o 11º colocado do campeonato local.
– Montevidéu fica a cerca de 2h45 minutos de voo, ao nível do mar.
Será a terceira vez que as equipes se enfrentarão nesta fase da competição, com o Verdão buscando o primeiro sucesso diante dos argentinos. Em 2001, após empates em La Bombonera e no Palestra Italia, além de erros gritantes da arbitragem contra o Palmeiras, o Boca levou a melhor nos pênaltis.
Além destes duelos, Palmeiras e Boca disputaram a final da Libertadores de 2000 e se enfrentaram nas fases de grupos de 1994 – quando o Verdão goleou os argentinos por 6 a 1, no Palestra Italia – e na edição de 2018.
Retrospecto do Palmeiras contra o Boca Juniors
Apesar dos insucessos contra o Boca Juniors na Libertadores, o Palmeiras, no retrospecto geral, leva vantagem em número de vitórias diante dos argentinos. Confira os números:
Abel concedeu entrevista coletiva após a classificação do Palmeiras na Libertadores
No primeiro jogo sem Dudu, que lesionou o joelho e só retorna aos gramados em 2024, o técnico Abel Ferreira optou por escalar o Palmeiras com três zagueiros (Luan, Gustavo Gómez e Murilo) e com Flaco López fazendo a dupla de ataque ao lado de Rony, deixando Artur no banco de reservas.
Após o empate em 0 a 0 com o Deportivo Pereira, que confirmou a classificação do Verdão para a semifinal da Libertadores, o treinador explicou a escolha pela escalação inicial.
“Nossa estratégia passava por fazer uma saída a três como normalmente fazemos, hoje optamos por colocar o Luan atrás e mais um centroavante na frente. Foi um jogo de muito duelo, truncado, nosso adversário veio para não nos deixar jogar e eles não tinham nada a perder. Acabou por ser um jogo não muito bem jogado. Depois, as substituições já estavam programadas. Felizmente ninguém se lesionou, que era minha preocupação, e o mais importante é que estamos na fase seguinte”, iniciou.
“Tudo que fiz hoje não é nada novo. [Escalar três zagueiros] não sei se vai ser uma tendência, depende. Temos essa variante e não é de hoje. Essa é minha função e foi por isso que eu estudei quase dez anos. É entender o que temos de fazer a cada jogo”, complementou.
O treinador comentou também as opções que têm no elenco sem Dudu e voltou a falar sobre o sistema tático.
“Ninguém substitui o Dudu. Posso jogar com o Jhon Jhon, que também vem por dentro. Ou escolher um ponta aberto. A minha escolha vai ser em função do que eu achar que será melhor para a equipe. Seja um jogador que vai vir para dentro ou outro que abre mais o jogo”, disse.
“Minha função desde que cheguei ao Palmeiras é arranjar soluções. Se for com três zagueiros vai ser com três zagueiros; se for com quatro zagueiros não há problema nenhum. Aqui a cultura esportiva não está habituada a esta plasticidade no sistema tático – se for um 4-3-3 já fica todo mundo contente, ninguém fala nada. O sistema tático é só o ponto de partida, todo o resto é dinâmica”, acrescentou.
O Palmeiras enfrentará o Boca Juniors na semifinal da Libertadores. Os jogos de ida e volta estão agendados para o final de setembro e começo de outubro. Até lá, o Verdão seguirá focado no Brasileirão. Neste domingo, a equipe enfrenta o SCCP, em Itaquera.
Confira mais trechos da coletiva de Abel:
– Endrick
“A nossa formação trabalha muito bem, mas jogar na equipe principal não é igual a jogar na base, em muitos aspectos. Não há tudo isso de jornalistas, não há toda essa cobrança e pressão, não tem toda essa torcida. Especificamente sobre o Endrick, têm coisas que não controlamos. Aconteceu tudo muito rápido, há um ano e meio ele estava sendo campeão do Sub-17. Criou-se um mundo de expectativa em cima de um menino. É normal em nossa vida termos momentos de muita inspiração e outros de aprendizagem ou frustações”.
“Há jogadores que sonham a vida inteira por uma oportunidade de jogar no Real Madrid e esse menino, de 17 anos, conseguiu. Como todos os jogadores do mundo, até entre os melhores, há momentos de altos e baixos. Ele vai ter que lidar com isso e estamos aqui para isso. Mas não é só ele, é o Vanderlan, o Kevin, o Garcia, o Jhon Jhon… há dores do crescimento que temos de passar.”
– Ansiedade até o confronto diante do Boca Juniors
“O trabalho até o [primeiro] jogo [contra o Boca] seguirá o mesmo. Seguirei vivendo a minha vida com intensidade, com a minha família, com os jogadores. Às vezes as pessoas esquecem que estamos aqui de passagem. Enquanto a viagem durar, temos que desfrutá-la.”