Arbitragem de Heber exige uma reação enérgica de nossa diretoria

O Palmeiras foi assaltado ontem por Heber Roberto Lopes e deixou de somar dois pontos importantíssimos nesta reta final do Brasileirão.

O escanteio foi batido da direita aos 39 do primeiro tempo, quando o placar apontava 1 a 1. Um gol do Palmeiras mudaria totalmente a dinâmica do jogo e a tendência, pelo que os dois times mostravam em campo, era que o time conseguisse segurar a vitória.

Heber só apitou depois que a bola estufou as redes de Fábio. Inventou um empurrão de Borja sobre Manoel, que se desmanchou no chão quando percebeu que perderia a disputa pelo alto. Impossível não se lembrar do gol de Obina contra o Fluminense, criminosamente anulado por Carlos Simon em 2009.

Houve também um discutível lance de pênalti sobre Keno, quando o placar ainda estava 1 a 0 para o Cruzeiro. Um lance daqueles que em Itaquera era cal, na certa.

Reação enérgica

Heber Roberto LopesO Palmeiras precisa reagir em relação a esse roubo à mão desarmada do qual foi vítima ontem. Até a imprensa reconhece que o clube foi prejudicado. Se a diretoria se calar depois desta operação, nossos objetivos desta reta final de campeonato virarão pó.

É necessário um soco na mesa. Uma coletiva deve ser convocada para que o Palmeiras declare sua total indignação contra a arbitragem nociva de Heber. Pressão total no juiz do Derby, que ainda não foi definido. A cota de roubos sobre nós foi definitivamente esgotada para 2017.

O que causa mais indignação ainda é que Heber Roberto Lopes, quando quer, faz arbitragens perfeitas. É tecnicamente um dos melhores, se não o melhor em atividade. Não há um retoque a fazer em sua arbitragem em SCCP x Grêmio, na semana anterior – ou mesmo na final da Copa do Brasil de 2015. Quando não quer aparecer – ou seja lá que outro motivo – Heber é perfeito. Ontem, passou longe disso.

Isto não pode ficar assim.