Entrevista: Ricardo Galassi, conselheiro do Palmeiras

O Verdazzo entrevistou Ricardo Galassi, conselheiro da S.E.Palmeiras, membro do grupo Academia, que recentemente anunciou em conjunto com os grupos Fanfulla, chapa Palestra e Confraria Palestrina uma nova aliança política.

Nesta entrevista, o conselheiro explica um pouco melhor do que se trata esta coalizão, fala sobre Leila Pereira, Mustafá Contursi e sobre quais diretrizes defenderão em suas atuações daqui para a frente.

Clique no player para ouvir a entrevista; ou use os comandos abaixo do player para fazer download do arquivo.

Rompimento entre Crefisa e Mustafá Contursi redesenha o panorama político do Palmeiras

Lamacchia, Mustafá e Leila PereiraLeila Pereira, presidente da Crefisa, patrocinadora e conselheira do Palmeiras, declarou em entrevista publicada hoje na Folha de S.Paulo algo que já circulava à boca pequena pelas alamedas: rompeu relações com Mustafá Contursi após o episódio de revenda de ingressos que veio à tona há algumas semanas.

A empresária, segundo o acordo de patrocínio, tem direito a uma cota de ingressos a cada jogo do Palmeiras no Allianz Parque, e repassava 70 deles a Mustafá como cortesia, num gesto político para que ele distribuísse entre sua base política. Mustafá foi o responsável pela manobra que deu a Leila a condição estatutária para poder concorrer ao cargo de conselheira.

Segundo acusações de uma intermediária, no entanto, os ingressos dados a Mustafá eram revendidos, caracterizando cambismo numa operação que pode ter movimentado mais de R$ 500 mil numa temporada – a revelação teria desapontado demais a conselheira, que assim decidiu por se afastar de seu criador político.

O movimento redesenha o cenário político do clube. Mustafá tinha em Leila um grande ponto de apoio para revitalizar suas bases políticas, cada vez mais carcomidas pelos minutos de silêncio. Foi por causa do apoio de Leila que o velho cacique conseguiu atrair novos apoiadores – entre eles um grupo que historicamente sempre foi seu inimigo: desde o ano passado, a UVB passou a rezar pela cartilha do homem que amaldiçoou por mais de uma década. Com esta reviravolta, o grupo tende a acompanhar o poder financeiro de Leila Pereira e abandonar Mustafá.

Mauricio Galliote e Leila PereiraMaurício Galiotte, que estava isolado politicamente, ganhou uma sobrevida importante com o episódio. Os dois passaram a disputar um cabo-de-guerra para ter Leila como aliada após Mustafá romper com o atual presidente por não atender a suas pressões para demitir Alexandre Mattos – com todas as vantagens para Mustafá.

O episódio dos ingressos, no entanto, virou o jogo. Maurício, até outro dia cercado apenas por alguns poucos e leais conselheiros, volta a ter força política, já que a Crefisa trará consigo uma série de bajuladores que finalmente veem alguém por quem vale a pena abandonar Mustafá.

Leila Pereira vai conseguindo se embrenhar na política do clube apoiada por seu poderio financeiro. Na mesma entrevista, deixou claríssimas suas intenções de concorrer à presidência do clube na eleição de novembro de 2022 – isso se os vários episódios desgastantes que ainda estão por vir não a demoverem dessa ambição. A cada imbróglio Leila tem condições de provar um pouco mais do que existe de pior na natureza humana. A política do Palmeiras não é para iniciantes.

Rascunho da eleição do ano que vem

Paulo Nobre e Mauricio GaliotteEm novembro de 2018 teremos novas eleições para a presidência do clube e Maurício Galiotte, com o suporte da Crefisa, voltou a ser um nome forte para concorrer à reeleição. Mustafá Contursi, acuado, volta a conviver com o mesmo problema que já o incomoda há alguns anos: seu grupo de apoiadores é formado apenas por puxa-sacos, cada vez mais ultrapassados e incapazes de gerir sequer uma banca de jornal – foi isso que o fez apelar para Arnaldo Tirone em 2011. E foi isso que o fez topar uma aliança com Paulo Nobre em 2013.

Maurício Galiotte tem o apoio de Leila Pereira, que nutre ódio mortal por Paulo Nobre, o que é recíproco. Os resultados esportivos de 2018 terão um peso importante. Se o Palmeiras voltar a conquistar troféus, a reeleição é quase certa e talvez Nobre nem saia de seu bunker político e continue a correr rally pelo mundo. Em caso de mais turbulência, a disputa pode ocorrer, e deve ser acirrada.

Tudo o que esperamos é que essas pessoas pratiquem Política, com “P” maiúsculo, de Palmeiras. Podem continuar se odiando, ou podem se reconciliar, isso realmente não importa – desde que a disputa seja leal, o profissionalismo continue prevalecendo e o time siga com o protagonismo que já exerce há três temporadas. Com Maurício, Leila, ou Paulo, seja quem estiver à frente do clube.


Verdazzo é patrocinado pela torcida do Palmeiras.

Aqui, o link para se tornar um padrinho deste site: https://www.padrim.com.br/verdazzo

Sem transparência, reforma estatutária será votada no dia 31

Maurício Galiotte
César Greco / Ag.Palmeiras

O Conselho Deliberativo do Palmeiras vai votar, no próximo dia 31, propostas para mais uma reforma estatutária no clube. O edital de convocação foi publicado no último domingo e pegou de surpresa boa parte dos conselheiros progressistas do clube.

Os itens da nova proposta foram reescritos em meio a um histórico conturbado. Em 2013, Paulo Nobre formou uma comissão com 30 conselheiros, contemplando todas as alas políticas do clube.

Através de um processo cuidadoso, o novo estatuto seria refeito por completo e a meta inicial era que fosse enviado para votação até agosto de 2014, por ocasião do centenário do clube. O texto final demorou demais para sair, diante da complexidade do projeto, mas enfim passou pela consultoria de um renomado escritório de advocacia. Por “defeitos técnicos” o texto final foi misteriosamente rejeitado e a comissão, dissolvida. O trabalho foi totalmente descartado; tempo e dinheiro foram jogados no lixo. A demora no processo e a incapacidade em concluí-lo pode ser considerada o maior fracasso da gestão Paulo Nobre.

Vitalícios: uma praga eterna

Mustafá Contursi
Keiny Andrade/Folhapress

Uma segunda comissão foi formada em meados deste ano com apenas oito conselheiros, em sua maioria leais a Mustafá Contursi. O novo texto, entre várias mudanças, suprimiu um item fundamental da proposta anterior: a redução do número de conselheiros vitalícios, dos 148 atuais para “apenas” 100.

A figura do conselheiro vitalício é uma instituição que visa manter no Conselho personalidades importantes no clube, com conhecimento profundo da História e valores palmeirenses; pessoas que devem ser consultadas sempre que assuntos sensíveis venham à tona. Qualquer clube necessita ter essas referências. Mas em qualquer análise, 148 cadeiras vitalícias é claramente um exagero que torna o Conselho um órgão enviesado.

A proposta anterior, que reduzia o número de vitalícios para 100, ainda não chegava a um número razoável, mas é o que fazia com que a proposta fosse considerada politicamente viável. Só que a eleição de vitalícios, que substituem os que vêm a falecer, é um dos maiores instrumentos políticos de Mustafá Contursi, que melhor consegue manter sua enorme influência no Conselho e consolidar seu poder quanto maior for esse número.

Transparência zero

A proposta anterior, que foi inutilizada, na prática diminuía a influência de Mustafá no clube, limitando o poder do COF, onde ele reina soberano, e reesquematizando a estrutura organizacional, tornando-a muito mais enxuta com a redução do número de diretorias. O número de diretores é outra moeda de troca importante no jogo de poder de Mustafá, e enxugar a estrutura seria um golpe duro em seu modus operandi.

A nova proposta é considerada um golpe pela ala progressista do clube. O processo anterior foi lento e cauteloso para que as novas propostas fossem exaustivamente debatidas entre os conselheiros, que se reuniam com a comissão do estatuto em grupos de 50 para debater todos os pontos – as chamadas “reuniões setoriais”.

A nova proposta foi redigida a toque de caixa, sem que nenhuma setorial fosse feita, o que caracteriza o que popularmente se chama de “empurrar goela abaixo”. O processo, ao contrário do anterior, foi conduzido a portas fechadas, sem nenhuma transparência.

Emendas, para tentar reverter a situação

Um grupo de conselheiros, descontentes com a situação, deve apresentar uma proposta de emendas, na inglória tarefa de tentar reverter a manobra.

Para que aconteça uma alteração no estatuto, um novo texto deve ser aprovado ou reprovado por inteiro, os conselheiros votam “sim” ou “não”. A estratégia que resta é tentar mudar o texto que será votado, e para isso uma comissão paralela deve se reunir em regime de urgência para tentar reescrever a proposta.

As emendas então serão avaliadas; os itens que entram em conflito com a proposta atual serão votados sob o comando do presidente da casa, Seraphim Del Grande, o que deve fazer da sessão do dia 31 uma das mais tumultuadas dos últimos tempos. Del Grande, que em outros tempos foi um feroz opositor de Mustafá, hoje lhe é absolutamente leal e deve conduzir a sessão de forma a garantir os desejos de seu comandante.

Grande derrotado: Maurício Galiotte

Parte da base de apoio a Maurício Galiotte está nessa ala progressista que não concorda com a manobra de Mustafá e deve acontecer uma pressão para que o presidente se mantenha firme em favor das mudanças propostas originalmente, que devem voltar nas propostas de emendas. Se atender aos insatisfeitos, pode perder o apoio de Mustafá, pelo qual comprou tantas brigas em nome da governabilidade. Se pender para o lado de Mustafá, pode assistir parte de seus apoiadores migrarem de vez para uma  coalizão política que já desponta como nova oposição, e que tende a apoiar a volta de Paulo Nobre.

Além do Palmeiras, o grande derrotado desse novo episódio político do Palmeiras é Maurício Galiotte, que ficou vendido em mais uma manobra daquele que faz do Palmeiras seu grande playground político.

Cultura da mesquinhez ameaça a profissionalização do futebol

O mau momento do time em campo, já em meados de junho, preocupa demais a torcida do Palmeiras. Campeão brasileiro, o time se reforçou muito bem na janela de verão e abriu o ano como o maior candidato a papa-títulos do país. As duas mudanças no comando técnico, no entanto, atrasaram demais a evolução do grupo, que ainda sofre com desfalques: além das lesões, Cuca tem que lidar com as convocações para seleções e com a necessidade de poupar jogadores diante da brutalidade do calendário.

Tendo o desentrosamento como obstáculo e com pouco tempo para promover treinamentos táticos, o rendimento do time está muito longe do sonhado pela torcida e temido pela imprensa. Com isso, a pressão cresce, trazendo a necessidade de se arrumar um culpado.

O clube atravessa um momento político de retrocesso, depois de quatro anos de avanço intenso em todas as áreas – resultado da filosofia implantada por um presidente que tinha lastro para se impor diante da carcomida política palestrina. O atual presidente poderia ter se apoiado na estrutura que o alçou ao cargo, mas circunstancialmente as relações ruíram, abrindo caminho para que uma velha raposa voltasse ao comando, mesmo sem cargo executivo – e trazendo com ela as mesmas ideias que nos relegaram ao segundo ou terceiro plano do futebol brasileiro por muitos anos.

Na cabeça dessa liderança, profissionalização é desperdício de recursos – pelo menos, o discurso é esse. Tendo toda a sua rede de poder edificada sobre práticas de compadrio, defende que os antigos associados do clube têm toda a condição de desempenhar funções que, diante da competitividade brutal do futebol de hoje, exigem alto grau de especialização. A blindagem à Academia de Futebol foi escangalhada e os vazamentos de informações voltaram a ser rotina.

Cultura da mesquinhez

Alexandre Mattos
Cesar Greco / Ag.Palmeiras

Em muitas corporações a cultura da mesquinhez prevalece. Quem chega cheio de ideias e boas intenções e começa a mostrar serviço, logo desperta a resistência dos mais antigos que imaginam que a posição que um dia conquistaram deve ser eterna. Se você conhece um lugar assim, saiba que no Palmeiras é pior. Desde que chegou, Alexandre Mattos, um profissional jovem, com jeito de falar e de se vestir peculiares, que dirige um carrão igual aos dos jogadores, incomodou bastante – mas os resultados em campo o tornaram um alvo difícil de derrubar – sobretudo quando o presidente era quem dava a palavra final.

Em menos de seis meses, muita coisa mudou: o atual presidente nem de longe consegue ter a solidez do antecessor e cede às mais variadas pressões, de todos os lados; o time passa por um momento ruim e as análises da imprensa, quase sempre muito pobres e baseadas em resultados, concluem que o elenco do Palmeiras não é forte – ou, pelo menos, “não tão forte como se imaginava”, dando mais munição a quem defende a demissão de Mattos, que definitivamente foi colocado na linha de tiro.

Sempre tem que haver um culpado

Para os padrões brasileiros, o elenco do Palmeiras não é forte; é fortíssimo. Mas quando os resultados passam a rarear, os jogadores que até janeiro eram sensacionais, hoje são “comuns” ou até “ruins”. A necessidade de se achar culpados faz com que as evidentes dificuldades para se acertar o time, já mencionadas acima, sejam reduzidas a uma suposta ruindade dos jogadores, “culpados”; e a uma suposta incapacidade do diretor de futebol que montou o elenco, mais “culpado” ainda. “Culpas” extremamente convenientes para quem está puxando as cordinhas e manipulando as marionetes.

Nossos problemas

Além da já mencionada violência do ritmo de jogos e da necessidade de alterar o time constantemente num momento de atraso na evolução do time em relação ao calendário, nosso elenco, de fato, tem falhas. A mais gritante neste momento é o segundo centroavante. Começamos o ano com Barrios, Alecsandro e a perspectiva de ter Borja, que se confirmou – mas a inesperada liberação dos dois primeiros para Grêmio e Coritiba obriga Cuca a recorrer a Willian Bigode. Fica cada vez mais evidente que isto não vai funcionar e que precisamos de uma reposição para quando o colombiano não estiver disponível.

As laterais também seguem sendo problemas; temos três opções para cada lado, contando os meio-campistas que podem ser deslocados sem maiores problemas (Jean e Michel Bastos), mas até agora nenhum encaixou – e mais da metade dos times da série A gostaria de ter qualquer um deles. O problema parece muito mais coletivo do que de qualidade individual. O time não está encaixando e precisa de tempo – artigo de luxo no futebol.

Covardia típica

Alexandre Mattos cometeu erros na montagem deste elenco – talvez não no planejamento, mas na execução. E tem que ser cobrado por isso. A rota precisa de correção – e isso passa pela contratação de um bom centroavante, pra começar, e não pela demissão de Mattos, como querem os velhos políticos do clube.

Aproveitar-se de mau momento do time para fritar o profissional mais capacitado do mercado, mas que não é infalível, é de uma covardia típica. A desfaçatez desses inimigos íntimos passa por criticar o fato do clube manter cerca de 80 atletas sob contrato, contando os emprestados – algo perfeitamente comum na administração de elencos. Quando selecionam os jornalistas amigos para aumentar a temperatura do óleo, esquecem-se, convenientemente, que há não muito tempo atrás existia uma estrutura chamada Palmeiras B e que dezenas de atletas encostados faziam suas rotinas em Guarulhos em meio a animados torneios de bobinho.

Nossa torcida não pode servir de massa de manobra e participar dessa fritura. O momento é de aflição pelos maus resultados, mas temos que confiar nos melhores profissionais do mercado que estão à nossa disposição. Cuca e Mattos estão vendo o que está acontecendo e não estão sentados. Se tiverem a confiança e o apoio da torcida, vai ficar mais difícil para que as forças retrógradas do clube tenham êxito em seus planos de bom-e-baratizar o time mais uma vez.

Mas bem que o presidente podia ajudar um pouco.

Palmeiras define lista dos 30 da Libertadores com dois atletas da base

Vitão e Léo Passos
César Greco / Ag.Palmeiras

O Palmeiras definiu ontem os 30 inscritos para a primeira fase da Libertadores. Dos 31 atletas do elenco principal do Palmeiras, três atletas ficaram de fora: Daniel Fuzato, o quarto goleiro, e Thiago Martins e Moisés, ambos em recuperação de lesões pelo menos até agosto.

Nos lugares dos lesionados, foram inscritos dois jogadores da base: Vitão, zagueiro que está com a seleção sub-17 no Sul-Americano, ficou com a camisa 13, e a camisa 10 de Moisés está sendo guardada por Léo Passos, um dos destaques do Palmeiras na Copinha.

A fase de grupos se estenderá até o dia 24 de maio, e a partir daí o Palmeiras poderá trocar até três jogadores. O calendário da Libertadores prevê as oitavas-de-finais para o mês de julho.   As quartas, entretanto, estão agendadas apenas para setembro. Isso significa que, para a reta final da competição, se tudo correr bem, poderemos contar com os dois atletas.

Confira a lista inscrita junto à Conmebol:

  1. Fernando Prass
  2. Jean
  3. Edu Dracena
  4. Vitor Hugo
  5. Arouca
  6. Egídio
  7. Dudu
  8. Tchê Tchê
  9. Alecsandro
  10. Léo Passos
  11. Zé Roberto
  12. Borja
  13. Vitão
  14. Jailson
  15. Michel Bastos
  16. Vitinho
  17. Erik
  18. Guerra
  19. Rafael Marques
  20. Raphael Veiga
  21. Thiago Santos
  22. Fabiano
  23. Roger Guedes
  24. Vinicius Silvestre
  25. Antônio Carlos
  26. Mina
  27. Keno
  28. Hyoran
  29. Willian
  30. Felipe Melo

Conselho

Leila Pereira em campanha
Sergio Barzaghi/Gazeta Press

O Conselho Deliberativo do Palmeiras ratificou ontem a eleição de Leila Pereira, cuja candidatura teve pedido de impugnação impetrado por vários sócios do clube. Mesmo sem documento comprobatório de seu título de sócia benemérita com data de 1996, os conselheiros rejeitaram, por aclamação, o pedido.

O método de aclamação é uma velha artimanha usada no Conselho do Palmeiras quando não se quer comprometer os votantes. O Presidente do Conselho tem a prerrogativa de conduzir os ritos das reuniões e de definir o método de cada votação. Antônio Augusto Pompeu de Toledo quebrou o galho dos colegas e permitiu que o delicado assunto fosse definido no “senta-levanta”. Como o número de conselheiros contrários à impugnação era muito grande, ficou fácil legitimar a recusa sem dedurar ninguém, como aconteceu na votação que absolveu Arnaldo Tirone de má gestão.

Em seguida, os conselheiros elegeram os novos presidentes e vice do Conselho. Conforme esperado, Seraphim Del Grande e Carlos Faedo foram eleitos, com o apoio de Mustafá Contursi.

Foi mais uma noite muito triste na História do Palmeiras.