Copa Mercosul 1999

A Copa Mercosul 1999 foi disputada por 20 clubes, sendo sete brasileiros, seis argentinos, três chilenos, dois paraguaios e dois uruguaios, entre julho e dezembro. Em princípio, os clubes foram divididos em cinco grupos de quatro, avançando ao mata-mata os campeões de cada grupo e os três melhores segundos colocados.

O grupo do Palmeiras tinha o Cruzeiro, o Racing-ARG e o River Plate-ARG. Depois de empatar a partida de estreia contra o River, em Buenos Aires, o Verdão aplicou uma monstruosa goleada no Racing: 7 a 0, no Palestra.

O empate contra o Cruzeiro no Palestra foi minimizado pelas excelentes vitórias contra o River, em casa (3 a 0) e Racing, fora (2 a 4). Assim, na última partida, o Palmeiras poderia até assumir a liderança do grupo caso vencesse o Cruzeiro, no Mineirão, mas mesmo em caso de derrota o time já estaria classificado pelo índice técnico. Com um time misto, acabou mesmo derrotado.

No emparelhamento do mata-mata, caímos novamente diante do Cruzeiro e o primeiro jogo foi no Palestra. Numa noite estranha, o Cruzeiro virou o intervalo vencendo por 2 a 1, mas Evair empatou aos 11 do segundo tempo. O 2 a 2 persistiu até os 32 do segundo tempo, quando uma avalanche de gols caiu sobre o Palestra: Alex e Evair fizeram 4 a 2; Marcelo Ramos diminuiu aos 39, e Paulo Nunes e Eulles (duas vezes) deram números finais ao jogo já depois dos 40: 7 a 3.

A vantagem era difícil de reverter e o Palmiras controlou o jogo da volta, que ficou nos 2 a 0 para o time mineiro e o Verdão avançou para as semis, contra o San Lorenzo.

Scolarismo na veia: o Palmeiras jogou como na Libertadores, postadinho, para perder de pouco e reverter em casa. O roteiro foi seguido à risca, com o San Lorenzo vencendo por 1 a 0 e o Verdão segurando a pressão, para passar em dezembro pelos argentinos em casa por 3 a 0 na volta, já de volta da triste partida em Tóquio.

A final foi contra o Flamengo e o título esteve em nossas mãos. Na partida de ida, o primeiro tempo terminou 1 a 1; o Palmeiras passou à frente por duas vezes, mas permitiu a virada do Flamengo: 4 a 3. Mesmo assim, a derrota por um gol não foi um mau resultado, já que qualquer vitória por um gol no Palestra, desde que até 3 a 2, dava o título ao Palmeiras.

No dia 20 de dezembro os dois times voltaram a se encontrar e o Palmeiras saiu na frente, com Arce. No segundo tempo, jogo aberto e muitos gols: o Flamengo virou com dois gols em 11 minutos; Arce e Paulo Nunes recolocaram o Palmeiras na frente aos 13 e aos 20 e a partida se encaminhava para o fim com o Palmeiras levando o título, mas num contra-ataque Lê saiu livre na cara de Marcos e deu números finais ao jogo e o título ficou com o Flamengo.

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