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23/01/2019 - 21:00
Foi mais uma partida para tirar a ferrugem. O Botafogo exigiu bem menos que o Red Bull; Bruno Henrique, Gustavo Scarpa e Dudu fizeram mais uma partida em bom nível e enquanto o Palmeiras quis jogo, foi bastante superior.
São mais dois jogos até o Derby, quando esperamos que a maioria dos atletas já tenha condições de disputar uma bola como se fosse o último prato de comida de sua vida. O campeonato paulista não nos vale de nada, mas ganhar dos inimigos é sempre uma obrigação a ser cumprida – e o ritmo de jogo e o comprometimento vai ter que crescer bastante até lá. VAMOS PALMEIRAS!
Acompanhe a transmissão ao vivo feita pelo Verdazzo, com a narração e comentários de Conrado Cacace.
Ficha Técnica
Escalação
Botafogo-SP
Primeiro tempo
O Verdão começou com tudo, colocando pressão logo no primeiro lance: Dudu invadiu a área e foi tocado, indo ao chão; o lance seguiu e Gustavo Scarpa emendou por cima do gol.
Boa jogada na esquerda com Gustavo Scarpa, que centrou buscando Edu Dracena; o camisa 3 ganhou por cima de Plínio e cabeceou buscando o canto esquerdo de Rodrigo Viana, mas errou o alvo.
Bruno Henrique lançou Dudu pela direita, por trás da zaga; o camisa 7 cruzou rasteiro, por baixo, e Deyverson chegou fechando para o arremate, mas foi travado por Plínio.
Em contra-ataque rápido pela esquerda, Leonan chegou de frente, em boas condições; na hora da batida Edu Dracena rachou e cedeu escanteio.
NÃO VALEU! Gustavo Scarpa acertou lindo cruzamento no segundo pau para Dudu, que testou cruzado, no canto direito de Rodrigo Viana, mas o camisa 7 havia empurrado Pará para subir e o juiz anulou o gol corretamente.
GOL DO PALMEIRAS! Gustavo Scarpa rolou a falta do lado esquerdo para a batida forte de Bruno Henrique; Rodrigo Viana deu rebote e Deyverson tocou para as redes – a bola ainda pegou no pé da trave esquerda antes de entrar.
Com o gol, o Verdão naturalmente diminuiu o forte ritmo. O time rodava a bola com muita paciência tentando achar os espaços na defesa de Ribeirão, e resolvia os lances na base do talento.
Em falta do lado direito, Pará encobriu a barreira e Fernando Prass fez boa defesa no canto alto esquerdo. A bola veio quase sem força, mas bem colocada.
Boa tabela entre Marcos Rocha e Dudu pela direita, o cruzamento veio um pouco atrás e Zé Rafael emendou, desequilibrado, por cima do gol.
Victor Luis bateu falta de longe mas pegou muito mal na bola; tão mal, que Deyverson conseguiu dominar e ficar de frente para o gol, mas na hora de finalizar errou o alvo.
Nos dez minutos finais os times claramente administraram o calor e o árbitro encerrou a etapa com um minuto de acréscimo. No intervalo, Ricardo Goulart entrou em campo e acenou para a torcida, tomando seu primeiro contato com a atmosfera do Allianz Parque.
Segundo tempo
Felipão mandou Carlos Eduardo a campo no lugar de Dudu, que já havia jogado boa parte da partida em Campinas, domingo.
O Palmeiras utilizou bastante o estreante, com a camisa 37, nos primeiros minutos. Mostrando habilidade, Carlos Eduardo quase sempre levou vantagem no um contra um, mas tinha problemas na hora do passe.
Lucas Lima entrou no lugar de Zé Rafael.
Felipe Melo entrou no lugar de Gustavo Scarpa; Bruno Henrique passou a jogar mais avançado. O jogo era extremamente sonolento.
Pará levantou falta da esquerda; Willian Oliveira testou forte e Fernando Prass fez excelente defesa.
Deyverson recebeu livre na área; tinha só o goleiro pela frente mas tentou puxar de lado, como no futsal. Atrapalhou-se com a bola e perdeu uma chance incrível de ampliar o placar.
Carlos Eduardo fez a jogada pela esquerda, invadiu a área e na disputa com Plínio foi ao chão – o juiz marcou pênalti. Bruno Henrique, talvez achando que a marcação foi equivocada, recuou para Rodrigo Viana, que caiu para o lado esquerdo e defendeu com o pé.
Nem com o pênalti defendido o Botafogo teve forças para esboçar uma reação. O jogo seguiu em banho-maria até os 48, quando o árbitro colocou ponto final na disputa.