Reformulação 2020 – parte III

Depois de tratarmos da defesa e do meio-campo, hoje a análise do elenco com o objetivo de modelar a reformulação para a temporada de 2020 tem sequência com o ataque.

Assim como fizemos ontem na meia cancha, também criaremos uma nova fatia de jogadores, visando tornar o elenco equilibrado e completo, bem servido em quantidade de atletas com características diferentes.

A divisão tradicional é entre centroavantes e pontas. Mas claramente notamos atletas com qualidades físicas e/ou técnicas que os tornam uma espécie de híbridos – tanto podem fazer o comando do ataque, centralizados, completando as jogadas, como podem jogar vindos da beirada, fechando no segundo pau ou entrando em diagonal – seja para participar efetivamente da jogada ou apenas para puxar a marcação. Willian e Luiz Adriano se encaixam bem nessa descrição.

Assim, além dos ponteiros e dos centroavantes, os chamados NOVE-NOVE, teremos em nossa análise esse atacante híbrido, não tão engessado na função.

Ponteiros

Carlos Eduardo e Dudu
César Greco/Ag.Palmeiras

Neste momento temos Dudu e Carlos Eduardo com essa função específica. Nosso camisa 7 dispensa comentários e segue sendo nossa referência e identidade em campo.

Carlos Eduardo chegou com um fardo: os valores de sua transferência junto ao Pyramids-EGY foram exorbitantes e o atleta ganhou uma obrigação além de sua capacidade técnica.

A presença de Carlos Eduardo no elenco deflagrou uma campanha contra o diretor de futebol que perdura até hoje. Por seu desempenho, fraco, e pelo efeito negativo que as circunstâncias impõem, precisa ser emprestado.

Com isso, abrem-se algumas vagas no elenco e Artur, destaque no Bahia; Angulo e Veron, astros da base, terão os primeiros meses da temporada para mostrar que podem ser efetivados. Dependendo dos resultados, um ou dois reforços podem ser necessários.

Híbridos

Luiz Adriano
César Greco/Ag.Palmeiras

Ter jogadores como Luiz Adriano e Willian no elenco é um privilégio. São atletas de muita qualidade que podem facilmente mudar de função no decorrer das partidas e possibilitam ao treinador alterar a abordagem ofensiva com apenas uma substituição.

Luiz Adriano vem fazendo a função de centroavante, mas é realmente tentador imaginar o que ele pode fazer jogando ao lado de um centroavante matador, com Dudu fechando a linha ofensiva, todos sob a batuta de um armador que finalmente se encaixe no esquema.

Centroavantes

Deyverson e Borja
César Greco/Ag.Palmeiras

Mano Menezes está apelando para Luiz Adriano porque Deyverson e Borja o têm levado à loucura durante os jogos, com decisões precipitadas, erros técnicos e chances perdidas.

Ambos vieram por altos valores, mas depois de três temporadas, seus custos precisam ser diluídos e realizados; as dispensas são inevitáveis. É para isso que contamos com o talento de Alexandre Mattos: é hora de passar os atletas para a frente com o menor prejuízo possível.

Henrique Dourado veio por empréstimo até o final do ano e seu desempenho nos treinamentos deve ter sido suficiente para decidir sobre uma possível renovação. Como temos atletas híbridos no elenco que podem fazer esta função, bastam dois centroavantes natos para preencher a grade – um ou dois reforços serão necessários.

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Amanhã finalizaremos a série falando sobre as situações do treinador e do diretor de futebol. Acompanhe!


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4 comentários em “Reformulação 2020 – parte III

  1. Manteria o Dudu, Willian e Luiz Adriano, subiria o Gabriel Verón.
    Reintegraria o Arthur (se ele se explicar).

    Contrataria o Hulk ou Romero (independiente-Arg).

    Tentaria o Keno.

    Se não negociar bem, manteria o Borja.

  2. Eu aproveitaria o hype que o superestimado Willian possui, e conseguiria uma boa venda. Deixaria apenas Dudu e Luiz Adriano.

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