Pleno do TJD deve encerrar hoje a temporada 1 da série “Interferência Externa”

Delegado Olim(com spoilers)
Hoje é dia de season finale no futebol. O Pleno do TJD deve julgar, a partir das 17h30, o recurso do Palmeiras para anular a final do Campenato Paulista, realizada no dia 8 de abril, sob a alegação de interferência externa.

O Palmeiras montou um enorme dossiê onde reúne uma série de provas de que a arbitragem de Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza foi ilegalmente impelida a voltar atrás na marcação de um pênalti a favor do Palmeiras, oito minutos depois do lance acontecer.

O TJD já tentou desprestigiar a reclamação palmeirense várias vezes, seja alegando recurso fora de prazo, seja adiando a audiência dando como desculpa a greve dos caminhoneiros. Sem o menor risco de um plot twist, é certo que a decisão de hoje será contrária ao Palmeiras.

O capítulo final entre o Palmeiras e o TJD, presidido pelo corintiano Delegado Olim, marca o final da primeira temporada da série, cuja segunda temporada já foi confirmada pelos produtores, na qual o Palmeiras vai recorrer ao STJD.

Três temporadas

O STJD, antagonista da temporada 2, já fez uma rápida aparição na season 1, numa tentativa dos advogados do Palmeiras de fazer o TJD rever a recusa do recurso, alegando perda de prazo. A exemplo da primeira temporada, que se encerra hoje, o Palmeiras também deve ser derrotado ao final da segunda temporada.

Todo esse caminho, no entanto, é necessário para que o clube possa recorrer à CAS – a Corte Arbitral do Esporte, na Suíça, onde, espera-se, o julgamento não tenha nenhum viés como aqui no Brasil. Sem esgotar todas as instâncias no Brasil, não é possível recorrer à CAS.

Essa deve ser a trama da terceira e última temporada da série, que não tem graça nenhuma e cujo final não tem a menor possibilidade de ser exatamente feliz, já que, na melhor das hipóteses, será feita Justiça – o que está muito longe de deixar alguém feliz diante de toda a patifaria cometida no gramado do Allianz Parque.


Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.
Conheça mais clicando aqui: https://www.padrim.com.br/verdazzo

Palmeiras não abre mão de que lugar de (juiz) ladrão seja na cadeia

Maurício GaliotteSegundo reportagem publicada hoje pela Folha de S.Paulo, o Palmeiras abrirá inquérito policial contra funcionários da FPF e árbitros que teriam mentido em depoimento no TJD-SP, em audiência referente à denúncia de interferência externa na final do Campeonato Paulista deste ano.

O clube decidiu tomar esta iniciativa diante das contradições nos depoimentos de algumas testemunhas do processo, apuradas em dossiê elaborado pela empresa de investigação Kroll e pelo parecer do IBP – Instituto Brasileiro de Peritos. A pena para falso testemunho vai de 2 a 4 anos de prisão, mais multa.

Coberto de razões

O Palmeiras está indo às últimas consequências neste caso, e está coberto de razões, em todos os sentidos.

Na esfera esportiva, o TJD já se mostrou totalmente comprometido com a FPF e não mostrou nenhum interesse em apurar a verdade, mas sim em abafar a história. Se depender do esforço do tribunal do delegado Olim, fica tudo como está.

Thiago Duarte Peixoto
Thiago Duarte Peixoto errou contra a ORCRIM e chegou a chorar em desespero: não adiantou; foi pra geladeira

Os árbitros morrem de medo de levantar um dedo e se submetem às orientações da patota, cujo objetivo é defender os interesses da ORCRIM de Itaquera. Se não obedecerem, saem da escala. Vão para a A3. E isso seguirá acontecendo até que o jogo mude.

Para que isso aconteça, é necessário que o pessoal do apito passe a ter outro tipo de temor: o de irem presos.

Manipulações e abafamentos da verdade são corriqueiramente usados para que as operações dos árbitros em campo sejam esquecidas e virem folclore. A falta de elementos concretos sempre ajudou a fazer a fumaça necessária para que a verdade acabasse encoberta.

Ao decidir investir pesado para contratar entidades especializadas para fornecer esses elementos, o Palmeiras, amparado apenas pela lei, vai fechando o cerco em torno do esquema  para fazer a verdade prevalecer.

Mais nada a perder

A briga é grande, mas chegou num ponto em que o Palmeiras não tem mais nada a perder. A maior retaliação que pode vir, já acontece: o roubo descarado e o favorecimento indiscriminado à ORCRIM de Itaquera.

A Receita Federal já obrigou o clube a mudar o contrato com a Crefisa e, do nada, apareceu uma dívida de R$ 120 milhões.

As principais emissoras de TV tratam o Palmeiras praticamente como um clube argentino em seus programas diários de debate.

Faz muito bem o Palmeiras, em semana de Derby, em divulgar que a esfera da briga agora é outra, e que lugar de ladrão é realmente na cadeia.

Se a situação não se resolve nos bastidores do esporte, vamos nos defender de outro jeito. Parabéns à diretoria do Palmeiras pela atitude; vamos seguir acompanhando os desdobramentos com muita atenção.


Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.

Conheça mais clicando aqui: https://www.padrim.com.br/verdazzo

Palmeiras joga fora a arminha de plástico e mostra o canhão

O Palmeiras protocolou junto ao TJD nesta terça-feira um pedido de investigação a respeito de interferência externa no Derby do último domingo que decidiu o Paulistão 2018.

O clube organizou um material em vídeo que comprova a comunicação entre Dionísio Roberto Domingos, diretor de arbitragem da FPF, e a equipe de arbitragem – uma espécie de “telefone sem fio” que passou pelo bandeirinha, pelo quinto árbitro, depois pelo quarto árbitro, até chegar em Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza. Veja o material editado pela TV Palmeiras/FAM:

Existe a possibilidade do clube pedir a anulação da partida, o que daria dois possíveis destinos ao Paulistão 2018: ou a partida final precisaria ser novamente disputada, ou o campeonato é encerrado e declarado sem campeão.

As provas apresentadas pelo Palmeiras são contundentes, mas o próprio presidente do TJD, delegado Olim, em ato falho embaraçoso, admitiu em entrevista à Fox Sports que houve a interferência externa. Confira no vídeo abaixo:

Chega a ser irônico que o delegado Olim tenha se complicado exatamente num momento de auto-promoção pessoal na mídia.

Com isso, o Palmeiras dá uma resposta à altura dos acontecimentos de domingo e busca, munido de provas concretas, restabelecer a justiça. Sai a carta aberta onde o clube faz ameaças vazias à FPF e entra uma peça jurídica extremamente consistente. Sai o revólver de plástico e entra um canhão.

Não cabe, de forma alguma, desqualificar o pedido conjecturando se foi pênalti ou não, como alguns setores da imprensa estão tentando fazer. Quem vai nessa direção está apenas tentando jogar uma cortina de fumaça sobre o real atentado às regras do jogo, que é a interferência externa na arbitragem. Independente do que aconteceu dentro de campo, o mero contato do diretor de arbitragem e do “quinto árbitro” com a equipe de arbitragem já caracterizam essa situação.

Outra ironia da história é que justo o clube que liderou o voto contrário à implantação do árbitro de vídeo é o que foi beneficiado por seu uso irregular, tendo um pênalti contra si sendo revogado.

E o mais trágico é que se o VAR estivesse valendo e o responsável por sua operação fosse o diretor de arbitragem da FPF, ele teria anulado erradamente o pênalti, já que é evidente a falta de Ralf em Dudu.

O Verdazzo parabeniza a diretoria do Palmeiras pela reação. Não podíamos esperar nada a menos que isso. Considerar o assalto de que fomos vítima “página virada” não coaduna com nossa natureza. Agora, atletas e torcida se sentem amparados e podem voltar a se concentrar em jogar bola e a torcer. Se o trabalho preventivo ainda precisa melhorar, o reativo dá sinais de força.

Não parece haver clima para disputar uma nova partida. O mais indicado, diante de todo o cenário montado, seria declarar o Paulistão 2018 sem vencedor. Não apenas porque o SCCP não fez por merecer o título em campo, mas também para simbolizar o fracasso completo que foi este campeonato, a começar pelo regulamento bizarro, passando pelo baixíssimo nível técnico, pelas ações de marketing de péssimo gosto, pelo tribunal de cartas marcadas, culminando com a extrema incompetência das equipes de arbitragem.

No Campeonato Paulista de 2018, todos perderam.


Verdazzo é um projeto de independência da mídia tradicional patrocinado pela torcida do Palmeiras.

Conheça mais clicando aqui: https://www.padrim.com.br/verdazzo

A batalha dos treinos abertos: o Derby começou muito mais cedo

Maurício GaliotteO Derby decisivo do Paulistão, marcado para domingo, começou na segunda-feira, quando Palmeiras e SCCP divulgaram que fariam treinos abertos para seus torcedores em seus respectivos estádios no sábado pela manhã.

A PM logo se manifestou de forma contrária, informando não ter efetivo suficiente para garantir a ordem em dois eventos ao mesmo tempo com tamanho potencial destrutivo. Com base nesse parecer, o Ministério Público, através do procurador Paulo Castilho, “proibiu” os treinos abertos.

Os clubes deram de ombros. Cientes de que o MP não tem poder para proibir um evento dentro de propriedade particular, bateram o pé e confirmaram os treinos. Começou então uma verdadeira batalha nos bastidores: os dois clubes, cheios de vontade de promover eventos de aproximação com suas torcidas na véspera de uma data tão importante, e o MP, preocupado com os prováveis efeitos devastadores da realização simultânea dos dois treinos – e entendam “devastadores” como quiserem: tanto para a população em si, como para as pretensões políticas dos responsáveis pela segurança pública.

O Palmeiras jogou de forma magistral: usou o SCCP como aliado para confirmarem os treinos e assim colocar o MP nas cordas; não sem ter a certeza de ter protocolado o pedido nos órgãos competentes antes do rival. O MP foi obrigado a aceitar a realização dos treinos e a negociar com os clubes para desmembrar os horários – algo que tem como único critério objetivo para decisão a antiguidade do protocolo. Como o do Palmeiras é mais antigo, sobrou para o SCCP, que não tinha como bater o pé sem se responsabilizar por eventuais incidentes.

Assim, a estratégia do Palmeiras foi perfeita e funcionou apenas por um motivo: conhecia e fez valer seus direitos, seguindo a regra com rapidez, mostrando organização e agilidade. O MP perdeu porque tentou usar um poder que não tinha; Castilho não conseguiu intimidar Mauricio Galiotte e Andrés Sanchez. E o SCCP perdeu porque possivelmente confiou na condição de ser, sempre, o preferido. O Palmeiras, ao sacar o protocolo do bolso e usar a imprensa para tornar pública essa condição, ganhou o jogo.

Primeiro round

Essa batalha, claro, foi apenas o primeiro round do Derby – mas foi vencida pelo Palmeiras com requintes de crueldade. Nossa diretoria manipulou os bastidores com maestria, usando apenas a lei, a estratégia e a organização.

Mas de que valeu essa batalha, afinal?

Para a diretoria do Palmeiras, bastante. Mauricio Galiotte vinha de uma série de episódios em que havia deixado a impressão de fraqueza absoluta nos bastidores, fazendo com que a confiança da torcida, e talvez até de seus comandados, não fosse a ideal. Ao sair como vencedor na questão dos treinos abertos, obrigando o MP e o SCCP a cederem, mostrou uma face diferente que, caso tenha continuidade nos próximos episódios, pode lhe render muitos dividendos políticos, além do mais importante: garantir o respeito ao Palmeiras.

Fazer o treino aberto terá um efeito moral sensacional em nossos jogadores. Uma festa desse quilate no campo onde será realizada a final, na véspera, vindo de dois resultados excepcionais, é tudo o que o time precisa para afirmar a confiança.

Andrés SanchezO mesmo não se pode dizer do efeito que o treino aberto terá no rival, nas circunstâncias que vai acontecer: transparecendo fragilidade por ter sido forçado a alterar o horário, a dois dias de distância da partida, para “apoiar” um time que vem de uma derrota incontestável em casa e precisa do resultado. Tudo isso pode fazer com que o evento seja um tiro no pé, e em vez de dar embalo ao time, acabe criando mais pressão e deflagrando medo nos jogadores.

É claro que o placar de 1 a 0 não garante nada, muito menos essas conjecturas a respeito dos treinos abertos. O Palmeiras precisa entrar em campo no domingo e garantir lá dentro o título paulista. Mas que saímos mais fortalecidos ainda do episódio, não há dúvidas. VAMOS PALMEIRAS!

Imprensa ergue o muro da vergonha contra o Palmeiras

Moisés x Gabriel
Cesar Greco/Ag.Palmeiras

O Palmeiras ganhou o Derby em Itaquera, no último sábado, e deu um enorme passo para chegar a mais um título estadual em cima do velho rival. Nosso time não jogou um futebol exatamente vistoso, mas foi mais do que suficiente para chegar ao resultado, controlando o jogo e bloqueando todas as investidas do adversário após ter construído a vantagem no placar.

O jogo foi marcado por lances polêmicos, tanto em torno da arbitragem, quanto entre os jogadores, que no final do primeiro tempo se envolveram num empurra-empurra um pouco mais forte em que alguns braços se agitaram mais do que o normal. Mesmo assim, nada que configure nenhuma agressão ou que requeira qualquer ação de um tribunal sério. Coisa de jogo tenso, Derby, decisão – principalmente após uma semana em que tudo o que a imprensa fez foi repetir à exaustão as cenas da briga da decisão de 1999.

Mas a imprensa precisa sensacionalizar tudo – e se puder puxar a análise para os queridinhos, melhor ainda. Para eles, Felipe Melo agrediu Clayson pelas costas e merecia alguns anos de cadeia. Diante da confusão generalizada, o único jogador que teve o nome insistentemente mencionado foi o de nosso camisa 30. Parece que Henrique, Clayson, Balbuena, Sheik e Gabriel faziam parte de uma comissão de paz da ONU.

Felipe Melo não é santo e de fato provocou Clayson, com quem já tinha histórico, ao deixar o braço em suas costas na passagem. Daí a ser uma “covarde agressão por trás” há uma diferença muito grande. Se aquilo foi um soco, eu sou o bailarino da Tim. O movimento, no entanto, deflagrou uma reação aparvalhada do comentarista André Loffredo, torcedor do SCCP, que histericamente tentava caracterizar Felipe Melo com as piores classificações possíveis – confira nesta inacreditável matéria.

O Muro da Vergonha

Inacreditável também foi o pênalti que a equipe do SporTV tentou inventar para o SCCP. No segundo tempo, Antônio Carlos tentou cortar um lançamento para a área. Ele saltou em direção à bola, que bateu em sua mão e o árbitro marcou falta. Nosso zagueiro salta para a frente, com o pé muito próximo da linha da área, e fica muito claro que quando a bola bate em sua mão ele está fora da área. Mas para o SporTV, foi pênalti: eles manipularam um suposto recurso em 3D que mantém Antônio Carlos dentro da área, e subiram um muro digital branco para deixar “claro” que foi pênalti. Até a equipe da ESPN caçoou do muro da vergonha do SporTV.

As equipes da RGT e do SporTV omitiram também um lance que poderia ter decidido o campeonato: ainda no primeiro tempo, Willian e Borja escapam da defesa adversária após lançamento de Marcos Rocha e partem livres com a bola em direção ao gol de Cássio, mas o bandeirinha marcou impedimento.

O lançamento foi longo e na câmera principal nossos dois atacantes não aparecem no quadro; a transmissão ao vivo não mostrou nenhum replay. Nossos atacantes reclamaram muito; nossa torcida, mais ainda, nas redes sociais. Somente 24 horas depois o site da emissora disponibilizou o lance num ângulo aberto que confirma que Willian e Borja tinham condições de jogo. Se houve um time prejudicado pela arbitragem neste Derby, foi o Palmeiras.

Já ganhou?

Mas não foi só da RGT e do SporTV que vieram ataques. A Bandeirantes, cujo Departamento de Esportes é uma espécie de “Notícias Populares na TV”, cobriu o jogo em seu programa Terceiro Tempo com uma tarja na tela que dizia que o Palmeiras está em clima de “já ganhou”.

É sabido que esse tipo de declaração funciona como injeção de ânimo para o outro lado, além de aumentar a responsabilidade do time que supostamente canta a vitória antes da hora. O problema é que o Palmeiras não fez nada disso. Não existe nenhuma declaração de nenhum jogador ou membro da comissão técnica nesse sentido. Nem a torcida, calejada, embarca nessa.

De onde a Bandeirantes tirou o clima de já ganhou? Só pode ser da vontade de ver o SCCP ganhar o campeonato, dando-lhes incentivo artificial e tumultuando nosso ambiente. Não tem outra explicação.

Terceiro Tempo - Já ganhou
reprodução

O mais difícil de todos os tempos

Este Paulistão, por uma série de situações, parece ser o mais difícil de todos os tempos para o Palmeiras. Não pela qualidade técnica dos adversários, que já viveram momentos bem melhores, mas pela sucessão de interferências externas que tentam atrapalhar nossa caminhada.

Desde o Derby do turno, onde fomos vergonhosamente roubados; mais o episódio do mando das quartas-de-finais, quando quiseram nos tirar um mando do Allianz Parque; passando pela suspensão absurda a Jailson, armada pelo TJD, tudo isso temperado com ataques e manipulações constantes da imprensa e arbitragens recorrentemente contrárias ao Palmeiras fazem com que uma eventual conquista no domingo seja épica.

Estamos prontos. A torcida do Palmeiras vai ser o combustível com que nossos jogadores podem contar no próximo domingo. Podem vir com imprensa e juiz. No Allianz Parque vão precisar de mais que isso, vão ter que jogar MUITA BOLA se quiserem sair do estádio com o troféu.


Fiquem atentos ao Periscazzo – live no YouTube, todas as segundas e sextas-feiras,  a partir das 20h. Inscrevam-se no canal: www.youtube.com/verdazzo1914