Brasileirão 2023: planejamento de pontos – fim do primeiro quartil

Calculadora - planejamento de pontos

A data Fifa chegou bem no encerramento do primeiro quartil do Campeonato Brasileiro. Ao final de dez rodadas, o Botafogo surpreende e lidera a classificação geral com 24 pontos. O Palmeiras vem a seguir, com 22.

A pontuação atingida até a metade do primeiro turno é um ponto superior à projetada em nosso exercício inicial. Mas isso não significa tranquilidade, pois além do calendário duríssimo, o qual tentamos ponderar neste exercício, temos o desempenho dos adversários.

O Botafogo ostenta um aproveitamento insano de 80%. É pouco provável que consiga sustentar esta marca até o final das 38 rodadas, mas mesmo havendo uma queda, não podemos descartar que talvez os 76 pontos iniciais não sejam um patamar tão tranquilo quanto imaginado para garantir o título.

Além do líder, temos dois clubes com elencos fortes que superaram maus inícios e, bem ou mal, estão em terceiro e quarto lugares: Flamengo e Atlético. O dinamismo do futebol não permite descartar estes dois adversários. O Galo já caiu fora da Copa do Brasil e terá mais tempo livre. O Flamengo é nosso maior rival esportivo há alguns anos e sempre está na briga. Convém subir a régua e reajustar a meta para 78 pontos.

Segundo Quartil

As próximas nove rodadas do Brasileirão serão entremeadas por partidas de copas. A resistência e o foco do elenco serão postos à prova, o que não impedirá a comissão técnica de dar descansos para alguns titulares.

Pensando nisto, convém ir com força total nos dois primeiros jogos, contra Bahia e sobretudo Botafogo, confronto direto. Já os jogos contra Athletico e Flamengo permitem sonhar com pontos porque, por coincidência, serão nossos adversários às vésperas de partidas em que se enfrentam pela Copa do Brasil; estarão tão ou mais preocupados que nós. Dá para arrancar pelo menos 4 pontos.

Contra o Inter, no Beira-Rio, por motivos sobrenaturais, perderemos de qualquer forma. Assim, convém dar uma pausa aos mais desgastados e qualquer ponto será lucro absoluto.

As partidas em casa contra Fortaleza e Cruzeiro não admitem tropeços, a não ser que consigamos compensar com alguma vitória nos jogos fora contra América e Fluminense. Ao final do turno, a marca de 40 pontos será plenamente satisfatória.

Terceiro quartil

O funil começa a apertar. Se ainda estivermos vivos nas copas, precisamos de gás total em alguns trechos, para poder aliviar em outros, contando com a inevitável perda de foco.

Vencer em Cuiabá, mesmo com todo o calor, e fazer valer os mandos contra Vasco e Goiás, será fundamental, porque precisaremos sacrificar algumas rodadas sobretudo após a data Fifa de setembro, quando o foco inevitavelmente estará nos mata-matas.

Após as semifinais da Libertadores poderemos virar a chave totalmente para o Brasileirão e, caso se confirme a sequência de tropeços em Porto Alegre, Bragança e até no clássico em casa contra o Santos, será necessário engatar uma boa sequência de vitórias.

O maior desafio será vencer o Galo, lembrando que este jogo não poderá ser disputado no Allianz Parque – mas nosso time deve ir com tudo, até porque logo depois haverá outra data Fifa, antes de buscar mais duas vitórias contra Coxa e SPFC. Seis vitórias e um empate neste quartil nos alçarão a 59 pontos, o que nos obrigará a buscar mais 19 nos 27 ainda por disputar.

Quarto quartil

A parte final do calendário já terá deixado para trás a rotina de “virar chavinha”, reservando apenas a grande final da Libertadores para o dia 4 de novembro. Se o Palmeiras chegar lá, a partida contra o Flamengo deverá ser adiada para o dia 8, ou talvez para algum ponto na data Fifa, dia 15 ou 19 – cabe à nossa diretoria trabalhar os bastidores para o que for melhor.

Talvez sobre a obrigação de vencer o Inter, já que teremos duas partidas duríssimas no Rio de Janeiro nessa reta final e, caso o foco ainda esteja na Libertadores, pontos ficarão pelo caminho. A meta deve ser de 9 pontos antes da última data Fifa.

A reta final da temporada prevê duas semanas insanas após dez dias de preparos definitivos. O Palmeiras precisa vencer os três jogos contra Fortaleza (fora), e América e Fluminense (casa), se quiser ter uma margem para administrar o último jogo no Mineirão, contra o Cruzeiro. Fazendo isto, fará mais dez pontos e chegará ao número mágico: 78.

Conclusão

Esta projeção, como sempre pontuamos, é apenas uma referência. A marcha de pontos, obviamente, não precisa seguir exatamente como descrito – mas é importante que esteja sempre próxima à linha aqui traçada.

Novos ajustes serão feitos ao final do segundo quartil, de acordo com nosso desempenho e com os resultados dos adversários mais próximos. Ainda temos margem para subir a régua mais ainda – obviamente, esperamos não precisar fazer isto.

Mas sempre é bom lembrar que toda esta dificuldade advém da ambição de vencer as três competições que ainda estão em disputa. Caso aconteça a desgraça de sermos eliminados antes do que gostaríamos, a compensação virá nas folgas no calendário. E pudemos comprovar no ano passado como este lado das eliminações nas copas têm seu lado positivo, conquistando o Brasileirão com folga.

Queremos ganhar tudo. Para isso, sacrifícios precisarão ser feitos e o Brasileirão não virá fácil como em 2022. Se vier, será na ponta do lápis. Por isto, mantenham esta projeção entre seus favoritos e consultem a cada rodada. Voltaremos ao final da rodada 19.


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Brasileirão 2022: planejamento de pontos – fim do terceiro quartil

Calculadora - planejamento de pontos

Chegamos ao fim do terceiro quartil do Campeonato Brasileiro e o Palmeiras cumpriu, com muitas sobras, o planejamento de pontos proposto – tanto no início do campeonato, quanto na previsão ajustada.

A nove rodadas do fim, o Palmeiras tem confortáveis dez pontos de vantagem sobre o segundo colocado. A projeção inicial apontava para 61 pontos ao final da rodada 29. A previsão ajustada ao final do segundo quartil projetava 57 pontos. Removido das copas pelas arbitragens, o Verdão focou no Brasileirão e chegou a 63 pontos.

Com uma combinação extremamente otimista de resultados, a equipe de Abel Ferreira pode conquistar o #11 com até seis rodadas de antecedência; uma projeção razoável permite crer na conquista na rodada 33, e um exercício realista aponta para a conquista em Curitiba, na rodada 34.

Mas quando entramos nesta fase do campeonato, com poucas rodadas pela frente, os pontos perdidos são menos recuperáveis. Os adversários podem entrar numa fase em que tudo encaixa. Qualquer resultado fora da expectativa mexe bastante com as projeções.

Obviamente nossa torcida tem todo o direito de fazer contagem regressiva e simular a data da conquista. Faz parte da curtição da conquista de um campeonato. Mas nada chega na véspera. Cautela nunca é demais.

Os dois adversários mais próximos são o Internacional, a dez pontos de distância (pode atingir 80), e o Fluminense, a doze (chegará no máximo a 78). O SCCP também está 12 pontos atrás, mas tem um jogo a mais – em pontos possíveis está junto do Flamengo, ambos podendo chegar, no máximo, a 75.

Para não depender de nada, inclusive podendo perder do Inter na rodada final no Beira-Rio, a conta segue sendo 81 pontos. Para isso, ainda são necessárias seis vitórias, perfazendo 66,6% dos pontos, menos que os 72,4% que o Palmeiras tem em toda a disputa.

O Internacional, nos 9 jogos que tem pela frente, pode pensar de maneira otimista numa arrancada de 7 vitórias e 2 empates – incluindo uma vitória sobre o Palmeiras. Essa supercampanha de 85% o alçaria a 76 pontos. Para o Fluminense chegar aos 76, a arrancada precisaria de uma campanha quase perfeita de 8 vitórias e 1 empate, quase irreal – mas possível.

Assim, para conquistar o título com alta segurança, mesmo com os adversários subindo o sarrafo de maneira absurda, o Palmeiras precisa pensar em 77 pontos antes da rodada 38. Com 63 pontos ganhos atualmente, o Palmeiras precisa então fazer mais 14 pontos nas próximas 8 rodadas. Esta meta significa pouco mais de 58% de aproveitamento, bastante inferior ao índice do time no campeonato

Tais pontos podem ser conquistados com 4 vitórias e 2 empates, em oito jogos. Ainda há margem para duas derrotas. Considerando que o Palmeiras perdeu apenas duas vezes em todo o campeonato, essa projeção nos dá muito conforto. Não é à toa que os principais sites matemáticos que calculam as chances de conquista no futebol estão dando cerca de 98% de chances ao Palmeiras.

O Palmeiras tem a seguinte tabela pela frente antes da rodada 38:

  • Coritiba (C)
  • Atlético-GO (F)
  • SPFC (C)
  • Avaí (C)
  • Athletico-PR (F)
  • Fortaleza (C)
  • Cuiabá (F)
  • América (C)

Não é uma tarefa das mais difíceis chegar a 4 vitórias e 2 empates com essa tabela. Ainda mais considerando que o jogo contra o Athletico, em Curitiba, acontecerá às vésperas da final da Libertadores e o time de Felipão deve poupar até os reservas imediatos.

No mundo real, é bastante razoável imaginar que na rodada 34 o #11 venha. Com um pouco de sorte, pode chegar no Allianz Parque, na rodada 33. Desde que nosso time não caia no justificável oba-oba da torcida, é perfeitamente possível.

O Verdazzo seguirá em contagem regressiva com todas as probabilidades atualizadas ao fim de cada rodada. Fique atento!


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Brasileirão 2022: planejamento de pontos – fim do segundo quartil

Com o segundo quartil do Campeonato Brasileiro encerrado, o Palmeiras fez sua melhor campanha em toda a História do campeonato no atual formato, desde 2006. Mesmo assim, ao chegar a 39 pontos ao fim da rodada 19, o Verdão ficou a três pontos de cumprir a meta estipulada no planejamento ajustado ao fim do primeiro quartil.

Isso não necessariamente é um problema, diante do desempenho dos concorrentes. A projeção inicial, de 80 pontos, foi ajustada para 79 ao fim do primeiro quartil, e agora pode ser reposicionada para 76. É bem pouco provável que o SCCP, Fluminense, Atlético-MG, Atletico-PR, Flamengo e Inter cheguem a esta pontuação.

Para isso, seria necessário que o SCCP fizesse nos 19 jogos do segundo turno mais 41 pontos, jogando ainda Libertadores e Copa do Brasil. O Fluminense precisaria fazer mais 42. O Galo, 44. O Athletico, 45; Flamengo e Inter precisariam marcar mais 46. Já dá pra dizer que 76 é uma pontuação bem segura.

Para chegar ao número mágico, o Palmeiras então precisa fazer 37 pontos no segundo turno, tendo ainda a Libertadores no meio do caminho (duas, quatro ou cinco partidas) – mas já com seis semanas livres (a primeira, em andamento) com a eliminação da Copa do Brasil. Vamos ao caminho para o décimo-primeiro título:

Terceiro Quartil

Após a primeira semana livre em dois meses, o Palmeiras encara o Ceará no Castelão, pensando no jogo de quarta-feira contra o Galo, pela Libertadores. O Vozão tem compromisso pela Sul-Americana e também deve poupar seus principais valores – assim, o maior problema deve ser mesmo o gramado da arena cearense. Um empate fica de bom tamanho.

O jogo seguinte será contra o Goiás, no Allianz Parque, novamente com Libertadores à vista. Não dá pra pensar em perder pontos aqui, mesmo com time completamente alternativo. Tem que ganhar, nem que seja com gol do Atuesta.

Por conta da rivalidade e da ajuda de sempre, jogo em Itaquera é sempre complicado. Dá pra ganhar, mas empate não é ruim. Já o jogo contra o Flamengo, no Allianz Parque, tem que ser uma vitória daquelas, não só pelos pontos, mas pelo moral. Lembrando que esses jogos antecedem semanas livres e podemos ir com força máxima sem preocupação; os dois adversários, se sobreviverem na Copa, ainda terão mais com o que se preocupar – e poupar.

Fluminense e Bragantino fora, antes de possíveis jogos de Libertadores, são jogos para zero ponto; o que vier será totalmente lucro. Mas a reta final, em jogos contra Juventude e Santos, em casa; Galo e Botafogo, fora, exige 10 de doze pontos possíveis.

Quarto Quartil

Os últimos nove jogos serão de dedicação quase completa ao Brasileirão – teremos “apenas” a final da Libertadores, se chegarmos lá. Lembrando que nosso incrível calendário retirará dos times os jogadores da Copa do Mundo nas quatro últimas rodadas – certamente jogaremos sem Weverton, no mínimo, e provavelmente Piquerez.

Uma arrancada com vitórias sobre Coritiba (C), Atlético-GO (F), SPFC (C) e Avaí (C) nos dará a tranquilidade para poupar tudo às vésperas da final, na Arena da Baixada, onde uma derrota será perfeitamente aceitável.

A reta de chegada prevê ainda vitórias em casa contra Fortaleza e América, e duas partidas fora onde podemos buscar pontos perdidos no meio do caminho. Um empate contra Cuiabá ou Inter deve bastar, mas caso seja necessário, temos margem para buscar mais pontos.

Conclusão

O desempenho do Palmeiras, associado ao dos outros times e ao calendário que restou para todos os concorrentes nos deixou numa posição bastante confortável. A projeção tem trechos difíceis, mas outros bem fáceis e temos até margem para manobra

Cumprindo o plano, chegaremos à última rodada já inalcançáveis – o que seria bastante desejável, já que o jogo é contra o Inter, no Beira-Rio, um cenário que não costuma nos trazer boas lembranças. Mas se precisarmos desses pontos, dá pra buscar.

O Brasileirão é traiçoeiro e já protagonizamos algumas campanhas muito decepcionantes depois de nos destacarmos no primeiro turno. Mas em nenhuma delas tínhamos um sistema tão consolidado e um time tão encaixado com o sistema do treinador.

Depois de 2002 e 2012 trágicos, que 2022 acabe com essa sina. VAMOS PALMEIRAS!

Brasileirão 2022: planejamento de pontos – fim do primeiro quartil

Passamos pela décima rodada do Brasileirão e é chegado o momento do primeiro ajuste na projeção de pontos feita no início do campeonato. Após iniciar a disputa com uma surpreendente derrota em casa para o Ceará, o Verdão cruzou a linha do primeiro quartil líder e desponta como principal favorito ao título, segundo até a imprensa.

No entanto, como alertou Abel Ferreira em sua última coletiva, ainda falta muita coisa. E é sobre essa montanha de jogos que vamos nos debruçar nesta sequência de nosso tradicional exercício.

O Palmeiras atingiu uma maturidade fantástica enquanto equipe e já é possível sonhar com conquistas múltiplas. Além da liderança no Brasileirão, o Verdão está forte nas outras duas frentes de disputa e demonstra estar com o elenco, embora curto, equilibrado. Os reservas estão dando conta do recado e teremos alguns reforços na próxima janela, a partir de julho.

Assim, o ajuste na projeção original que veremos a seguir contempla a possibilidade de vencermos os três campeonatos em disputa, sem jamais perder de vista que essa meta é ousadíssima e que temos exemplos recentes de que o castelo de cartas pode cair numa fração de segundo – como em 2019. Mas se tem um momento em que podemos vislumbrá-la, diante do que o time vem mostrando em campo, é agora.

Panorama do Brasileirão

Luan do Palmeiras em disputa com Ademir do Atlético-MG, durante partida válida pela nona rodada do Brasileirão 2022, no Allianz Parque.
Cesar Greco

A meta de 80 pontos traçada originalmente pode ser ajustada para baixo. Os principais candidatos ao título, a exemplo do Palmeiras, perderam pontos bobos no primeiro quartil.

Mas não dá para afrouxar muito; sempre existe a chance de um time com bom potencial achar um encaixe que dure alguns bons meses. Assim, baixamos apenas um ponto a meta para bater campeão com segurança: 79 pontos.

Diante do que os times mostraram no primeiro quartil, alguns ajustes de resultado também foram feitos. Times que impunham respeito antes do início da competição, mas que estão mostrando fraquezas, precisam ser vencidos e o resultado previsto foi modificado. De forma análoga, equipes que fizeram a trajetória inversa e cresceram do fim dos estaduais para cá, tiveram os resultados previstos alterados de vitórias para tropeços.

Tudo isso, sem jamais perder de vista que os jogos do Brasileirão, sobretudo no terceiro e quarto quartis, serão entremeados por complicadíssimos jogos de mata-mata, nos funis da Copa do Brasil e da Libertadores.

Segundo quartil

A atual sequência invicta, uma hora, vai cair. Mas não pode ser no Brasileirão, pelo menos neste quartil. Precisamos terminar o primeiro turno com 42 pontos; não podemos nos contentar com uma vantagem mínima para os principais concorrentes. Temos que abrir margem.

Jogos em casa contra Atlético-GO, Athletico-PR, Cuiabá e Inter precisam ser vencidos a todo custo – mesmo o confronto contra os paranaenses, às vésperas da decisão de vaga na Libertadores: jogaremos com time misto, mas eles provavelmente também.

As partidas fora contra Avaí e América só admitem vitória, com plena confiança em nosso elenco de apoio. Já o jogo de amanhã, contra o Coritiba, até admite empate, diante de nosso histórico sofrível no Couto Pereira, um estádio hostil.

O clássico diante do SPFC, a dois dias de outro confronto contra eles no mesmo local pela Copa, não admite derrota, sob qualquer prisma. Apesar da recente virada no Paulista, perder no Morumbi traria uma dose de emoção indesejada para o futuro na Copa do Brasil, onde uma eliminação comprometeria a própria sequência no Brasileiro e no resto da temporada, num efeito dominó terrível. Este jogo pelo Brasileiro não parece, mas é um dos jogos-chave da temporada. Não podemos perder.

Terceiro quartil

Se passarmos para as quartas-de-finais das duas competições, o terceiro quartil será infernal. As rodadas 20 a 27 sempre serão disputadas nos finais de semana, com terríveis confrontos de mata-mata durante a semana. É por causa disto que temos que acumular gordura no primeiro turno.

Temos que seguir vencendo em casa e os jogos contra Goiás, Juventude e Santos não podem ter tropeços. Contra o Flamengo, na véspera da semifinal da Copa do Brasil, o jogo deve ser tenso e admite um empate – pelo menos enquanto não sabemos se os dois times estarão classificados. Pode até ser véspera de um novo confronto entre ambos, como acontece agora contra o SPFC.

Já os jogos fora de casa contra Ceará, SCCP, Fluminense e Bragantino serão onde a gordura acumulada poderá ser utilizada. Com o foco totalmente nos mata-matas, o Palmeiras terá condições de perder pontos e ainda assim se manter competitivo na disputa.

Após a data FIFA, teremos mais duas partidas fora, contra Atlético, quando um empate será bem fácil de digerir – o mesmo não se pode dizer do confronto no Engenhão, contra o Botafogo, quando a rotina de vitórias precisa ser retomada para chegar ao fim do quartil com 59 pontos.

Quarto quartil

A última parte da tabela do Brasileirão se inicia com apenas mais três jogos de mata-mata possíveis pela frente – justo as finais. Não sabemos se estaremos classificados, mas é certo que, se estivermos, será difícil manter o foco nas partidas do Brasileirão.

Por isso, os jogos em casa contra Coritiba e Avaí são fundamentais, já que os jogos fora contra Atlético-GO e Athletico-PR, mais o clássico contra o SPFC, todos imediatamente antes das partidas finais, devem nos render, no máximo, quatro pontos.

Passando pelos mata-matas, teremos então as quatro rodadas finais do Brasileirão, onde em tese poderemos ter um tropeço. Lembrando que este recorte decisivo do campeonato, de forma incrível, será feito já no período em que as seleções classificadas para a Copa do Mundo estarão reunidas visando o embarque para o Qatar.

Com o desfalque certo de Weverton, precisaremos da atuação de nossa diretoria nos bastidores para nos pouparem das convocações de Gustavo Gómez, Kuscevic e Atuesta, que não vão à Copa.

Conclusão

Com um quartil já encerrado, nosso tradicional exercício de projeção fica menos nebuloso, mas segue sendo apenas uma referência. Tudo pode mudar muito rápido.

De uma coisa, no entanto, nossa torcida pode estar certa: este time atual do Palmeiras tem todas as condições de, seguindo ou não este planejamento, conquistar os três troféus em disputa. Sobretudo se continuar tendo o apoio nas redes sociais e principalmente nas arquibancadas do Allianz Parque.

Voltaremos com a sequência deste exercício ao final do turno, entre os dias 24 e 27 de julho. VAMOS PALMEIRAS!