Os resultados do último final de semana tornaram realidade um sonho que nossa torcida vinha alimentando há alguns meses: assumimos a liderança do Brasileirão – e de novo, na rodada 35.
E o sonho veio com um roteiro requintado, com os dois gols que mudaram a liderança de mãos saindo quase exatamente ao mesmo tempo. Pelo segundo jogo consecutivo, o Botafogo do Rio deixou os 3 pontos obrigatórios escaparem, perdeu a cabeça e partiu para a treta.
Os nervos do time carioca estão em frangalhos, algo natural para um clube que não ganha um troféu de expressão há quase 30 anos – neste século, as conquistas se resumem a 4 estaduais. Espremendo, conseguiu 2 Séries B e 12 “títulos” de turno do estadual, as ignóbeis Taças Guanabara e Taças Rio.
O fantasma da pipocada histórica do ano passado, somada à proximidade de jogarem pela primeira vez na história uma final de Libertadores está sendo demais para o “tradicional” clube carioca e sua torcida.
Os botafoguenses estão notando que a pressão está forte demais e estão tentando jogá-la pra cima do Palmeiras. Não é incomum vermos nas redes sociais torcedores do “glorioso” usando esse recurso, alguns até disfarçados, fazendo-se passar por palmeirenses.
Mas o pior é que até alguns membros da imprensa estão fazendo esse papel de torcedor, mesmo vestindo camisas de mídias supostamente neutras, não segmentadas como o Verdazzo. A vontade de passar a pressão para o nosso lado é enorme!
O Palmeiras vem passando por momentos decisivos de forma constante há pelo menos dez temporadas. O grupo vai se renovando, mas a mentalidade de clube de chegada está enraizada; esse tipo de pressão não é novidade para nós. Podem jogar!
Parpite: eles virão com os reservas
Possivelmente o Botafogo do Rio vai escalar um time reserva amanhã no Allianz Parque – no limite, poderá escalar os titulares que não jogaram sábado contra o Vitória, casos de Alexander Barboza e Luís Henrique.
Seria a estratégia definitiva para aliviar a pressão e tentar empurrá-la para cá: se o Palmeiras enfrentar um time cheio de reservas, passa a ter a obrigação de vencer; caso isso se confirme, os titulares seguem para Buenos Aires com o moral menos abalado. E se os reservas deles nos vencerem aqui, o grupo todo recupera o moral para enfrentar o Atlético.
A ver.