Na noite de ontem, o Palmeiras entrou em campo para enfrentar o Fluminense e fez um bom meio-jogo – e um péssimo complemento.
Depois de um primeiro tempo em que manteve todas as características dos jogos das últimas semanas, quando o havia enfileirado uma sequência de sete jogos sem perder conquistando os pontos com autoridade, o Verdão perdeu o controle do jogo após um lance logo no início do segundo tempo.
Yago Felipe, com muita liberdade, pegou uma sobra por dentro, avançou e chutou – contou com um desvio e empatou o jogo logo a 23 segundos da etapa final. Tudo o que se viu em seguida foi o desenrolar deste fato: o Maracanã se acendeu, nosso time perdeu o foco e o Fluminense virou o jogo sem contestação – o gol da vitória, que veio só depois dos 40 minutos, até demorou a acontecer.
Uma preocupação começa a tomar conta de nossa ansiosa torcida: a oscilação de ontem pode ser considerada natural ou é um sinal de “virada de fio”?
Há vários fatores que podem atenuar o mau resultado. O péssimo estado do gramado do Maracanã é um deles. A defesa, muito modificada, é outro. Mas o Palmeiras passou por esses problemas tranquilamente no primeiro tempo.
Assusta realmente a perda de foco repentina; vimos de volta em campo um Palmeiras que ficou cinco jogos sem vencer no Brasileirão numa sequência que rendeu uma distância inalcançável em relação ao Atlético, tirando o time da luta pelo campeonato.
Existem oscilações rápidas, normais, naturais numa trajetória em esporte de alto rendimento. E existem perdas de rendimento graves, que apontam para uma tendência de difícil resolução. Afinal, o que aconteceu ontem no segundo tempo?
A missão de Abel neste momento é recuperar rápido o foco do grupo e fazer o SPFC pagar por tudo o que fez e pelo que não fez. O Palmeiras precisa de uma exibição avassaladora no clássico de quarta-feira, mesmo com os desfalques de Dudu e Felipe Melo, suspensos, para que ninguém se lembre mais do péssimo segundo tempo de ontem.
FALTAM 12 DIAS. VAMOS PALMEIRAS!
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