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03/04/2022 - 16:00
O Palmeiras atropelou o SPFC no Allianz Parque para se sagrar campeão paulista pela 24ª vez na História e corrigir uma arbitragem desastrosa no jogo de ida.
Atuações individuais espetaculares fizeram um jogo coletivo irresistível. Não houve adversário ou arbitragem que parasse o Palmeiras no Allianz Parque.
Como era de se esperar, a pressão começou no primeiro minuto e Jandrei já começou a fazer cera na primeira vez em que teve a bola nas mãos, tentando esfriar nosso time e nossa torcida. Em vão.
O atropelo poderia ter começado mais cedo se Raphael Claus tivesse marcado o pênalti de Éder quando a bola bateu em sua mão após chute de Danilo. A infração deveria ter sido marcada por coerência de critério, já que na quarta-feira, com a mão mais colada ao corpo, Marcos Rocha foi punido pela arbitragem da FPF.
Mas quando tem que ser, ninguém tira, nem com juiz. O Verdão abriu a contagem aos 21, num gol inanulável, após cruzamento preciso de Gustavo Scarpa para a infiltração de Danilo. Após um odiado escanteio curto.
Era o que todos esperávamos desde a quarta-feira: que o primeiro saísse cedo para colocar fogo no estádio e fizesse os jogadores Trikas borrarem as calças. Pouco depois, já estava 2 a 0, um golaço de Zé Rafael, repetindo o treino de finalização feito no estádio minutos antes do jogo começar. O Verdão bombardeava o coitadinho do Jandrei.
E o terceiro só não saiu ainda no primeiro tempo por capricho, já que o SPFC mal passou do meio do campo. A atmosfera criada no Allianz Parque estava daquele jeito. Podia vir quem quisesse. Dudu estava numa tarde inspiradíssima; Danilo entrou ligado no 220 e Veiga foi mais uma vez o grande maestro.
Rogério Ceni, vendo Welington perdido na marcação de Dudu e Marcos Rocha, deslocou Léo Pelé para o setor e promoveu a entrada de Arboleda, para corrigir seu erro na escalação.
O terceiro gol, o que fez a taça mudar de rumo, foi um espetáculo à parte. Dudu passou de calcanhar para Veiga no campo de defesa, correu e recebeu o passe perfeito; já na risca do meio-campo começou uma jogada de velocidade que humilhou todo o lado esquerdo “corrigido” da defesa do adversário que, atônita, não teve como parar o Baixola, que chegou à linha de fundo e cruzou para Veiga chegar de carrinho escorando para as redes.
O Allianz Parque explodiu em êxtase e não havia palmeirense no mundo que não tivesse a convicção de que o quarto gol era questão de tempo. Mas naturalmente nossos laterais, que atacaram o tempo todo pelos dois corredores, passaram a jogar mais plantados e o adversário teve um respiro, chegando a criar duas jogadas de finalização.
Mesmo assim, o Palmeiras não se tornou um time defensivo apenas interessado em armar contra-ataques. A prova disso é que o quarto gol nasceu de uma pressão na saída de bola, quase dentro da área – Zé Rafael roubou; Gabriel Veron triangulou com Veiga, que decretou o placar histórico com muita categoria.
A festa estava completa e o Verdão comemorou mais um título, o quinto desde que Abel Ferreira chegou ao clube, há menos de um ano e meio. A transformação por que o clube passou desde sua chegada é uma coisa fora de série.
Rogério Ceni é mais um a aprender de forma amarga que não se toca o troféu antes de ganhá-lo. Hernanes vai ter que esperar mais algum tempo para comemorar o bi – quando isso acontecer, talvez sua barba já esteja maior que a dos profetas reais.
O clube sujo que tentou tirar a partida do Allianz Parque tomou uma sacolada transmitida ao vivo para todo o país, sem concorrência, no dia nobre do futebol. E foi realmente uma final nobre. Um chocolate sem piedade. Uma virada humilhante, com direito a olé no final.
Afinal, o Palmeiras é o time da virada. O Palmeiras é o time do amor. Lelelê lelelê lelelê. VAMOS PALMEIRAS!!!!!!!
Ficha Técnica
Escalação
SPFC
Primeiro tempo
Após escanteio da direita, Danilo finalizou de fora da área e a bola bateu na mão de Éder. O lance foi muito mais pênalti que o do Marcos Rocha no jogo passado. Mas Raphael Claus, chamado ao VAR, não marcou a infração.
Dudu recebeu de Marcos Rocha e cruzou forte por baixo; Jandrei raspou e Gustavo Scarpa aproveitou o rebote e bateu rasteiro, forte, cruzado; Jandrei rebateu com o pé e Danilo seguiu com o bombardeio; a bola bateu no corpo de Pablo Maia e voltou; Piquerez chutou o rebote de fora e Jandrei pegou firme.
Igor Gomes fez falta em Zé Rafael no bico da área; Gustavo Scarpa bateu cruzado; a bola desviou na barreira e enganou Jandrei e saiu por cima do gol.
GOL DO PALMEIRAS! Após escanteio ensaiado da direita, Scarpa colocou na área com ângulo e Danilo apareceu no meio da pequena área e escorou para dentro do gol.
GOL DO PALMEIRAS! Raphael Veiga recebeu de Dudu e cruzou de direita; Léo Pelé Rebateu e Zé Rafael pegou a sobra para chutar no canto direito de Jandrei – a bola bateu no pé da trave e entrou.
O VAR ainda chamou Claus para tentar anular por uma falta (inexistente) no início da jogada, mas a pressão foi grande e o gol valeu.
Rony sentiu lesão e foi substituído por Gabriel Veron.
O Palmeiras socou o adversário pra dentro da pequena área, mas o terceiro gol não saiu no final do primeiro tempo. Claus mandou as equipes para o vestiário 20 segundos antes do prometido.
Segundo tempo
O Palmeiras voltou sem alterações do intervalo.
GOL DO PALMEIRAS! Dudu puxou o contra-ataque de forma mortal, fez a jogada individual pela direita e cruzou por baixo, para a chegada de Raphael Veiga, que escorou para o fundo das redes.
Piquerez sentiu o ombro numa queda e deu lugar a Jorge.
Após troca de passes, Pablo Maia bateu da risca da área por cima do gol.
Calleri aparou bola de escanteio no segundo pau e bateu cruzado, com violência – a bola passou zunindo o ângulo esquerdo de Weverton.
GOL DO PALMEIRAS! Zé Rafael roubou de Igor Gomes e tocou para Gabriel Veron, que triangulou rápido para Raphael Veiga dentro da área; o camisa 23 tirou de Jandrei e rolou macio para o gol.
Saíram Dudu e Gustavo Scarpa para as entradas de Mayke e Wesley.
Cansado de ser humilhado, Rafinha deu um piti e agrediu Wesley, recebendo cartão vermelho.
Raphael Claus encerrou o jogo e o Palmeiras é mais uma vez campeão paulista! 4 a 0 em cima das Trikas!
Muito melhor assim do que ter sido campeão invicto. Vai ficar pra sempre na nossa memória. E na dos TRKS.
Não vivi a catarse de 93, mas para mim o título de ontem se compara ao fim da fila. Virada histórica, surra e taça sobre um dos maiores rivais, sem dó nem piedade.
Cara, foi bem parecido. Foi o primeiro titulo do Palmeiras que vi e esse de domingo foi tão fantástico quanto o de 93.
So entrei aqui p falar que pela primeira vez na historia desse site que acompanho e apoio desde o nascimento, as notas de hoje devem ser 100 para todos! Um momento histórico e eterno. Estamos vivenciando a historia que contaremos com MTO orgulho para nossos filhos. E que o registro se faca histórico e a altura desse campeonato e jogo especial. No qual, um time, diretoria e torcida foram unidos para a guerra e juntos aniquilaram seu arquirrival.
Eu não sei nem o que dizer diante do que estou sentido desde o começo do jogo, cazzo, e é até meio difícil raciocinar.
O que o Abel entende de futebol é bizarro.
O que esse Danilo joga é uma atrocidade.
O que o Veiga decide é um criminoso.
O que o Gómez xerifa ali é um absurdo.
O que o Scarpa põe de efeito na bola é uma obscenidade.
O quanto o Dudu é ídolo é imensurável.
O quanto eu amo o Palmeiras e me orgulho de cada um de vocês, irmãos palestrinos, é incalculável.
Obs.1: que presente pro Gabriel Jesus e pro nosso Divino, hein?
Obs.2: é 10 pra todo mundo, Conrado AHEUAHEUAHE
Abel retranqueiro!
Ah, que delícia… profissionais da mídia esportiva engolindo a própria língua…
Avanti Palestra
Compadres,
hoje, entre milhões de outros, há 2 aniversariantes que merecem um bom presente de nosso time.
um completa 80 anos e o outro completa 23 (essa é minha estimativa, já que estreou com 17, e fez 18 em 2015).
O primeiro é rigorosamente contemporâneo do Palmeiras — com esse nome –, nasceu no ano da Arrancada Heróica e, pra muitos — eu no meio — é a personagem mais determinante na identidade-Palmeiras que cultivamos há 60 anos, desde que ele começou a jogar com a gente.
O jovem é um símbolo da, talvez, mais importante transformação que passamos nesses recentes 7 anos: a reconstituição e consolidação de nossa formação de jogadores. Hoje, ele tem uma das carreiras mais bem sucedidas entre os brasileiros expatriados na Europa.
Feliz aniversário, Ademir.
Feliz aniversário, Gabriel Jesus.
#VamosPalmeiras
estimativa corrigida: 25 anos do GJ.
Aquele VAMOS, PALMEIRAS!!! pra invocar o espírito do eterno Parque Antarctica e impulsionar nossa Sociedade Esportiva!!!
boa!