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07/04/2019 - 16:00
O Palmeiras começou os dois tempos jogando bem, mas foi batido pela catimba do jovem time do SPFC, que igualou as ações na base do jogo físico. Usando e abusando das ligações rápidas para o ataque, aproveitando a partida ruim de Felipe Melo, conseguiram até incomodar Fernando Prass, chegando até a marcar um gol, em impedimento.
A esta altura da temporada não podemos esperar que o time do Palmeiras esteja voando; mas ao mesmo tempo temos que admitir que um mata-mata contra nosso maior inimigo, em casa, com tamanha diferença entre os times, não pode perder. O Palmeiras completou 3 jogos inteiros sem marcar gols e amarga uma eliminação que não deveria jamais ter acontecido.
Pode ser paulistinha. Pode ser um campeonato que não fazemos questão nenhuma de ganhar. Mas também não podemos aceitar placidamente uma eliminação para esse time do SPFC.
É hora de focar no Junior e de ganhar o jogo, de qualquer jeito – sem jamais esquecer o que vem acontecendo com nosso time, para que as cobranças sejam devidamente feitas a partir de quinta-feira, e para que os 14 dias seguintes sejam usados para que o time volte a evoluir. Nem que isso signifique ir ao mercado. REAGE PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
SPFC
Disputa de Pênaltis
SPFC
Palmeiras
Primeiro tempo
Dudu bateu escanteio no segundo pau, a bola sobrou para Gustavo Gómez que acabou travado na hora da conclusão.
Contra-ataque do SPFC; Igor Gomes abriu par Antony, que cruzou por bixo para a chegada de Everton, que bateu desequilibrado, fácil para Fernando Prass.
Num contra-contra-ataque, Dudu deixou Deyverson em boas condições, mas o avante demorou demais para decidir e acabou travado; a bola saiu em escanteio.
Na batida, Thiago Volpi tirou de soco; Deyverson recolocou na área e Gómez testou firme, mas na direção do goleiro.
Dudu foi lançado dentro da área e tentou tocar para a chegada de Deyverson; Volpi rebateu para a frente e Goulart chegou em velocidade, mas acabou travado por Luan.
Dudu bateu escanteio; Luan desviou e Deyverson chegou batendo, com perigo, mas errou o alvo.
Após a pressão inicial do Palmeiras, o time adversário passou a truncar o jogo com disputas físicas e quebrou o ritmo do jogo. O juiz colaborava com o expediente, com uma arbitragem extremamente tendenciosa nas chamadas faltinhas. Antes da metade do primeiro tempo e o time do SPFC já deixava claro que os pênaltis estavam de ótimo tamanho.
Antony escapou nas costas de Victor Luis, recebeu passe de Everton, saiu na cara de Fernando Prass e tocou; nosso goleiro fez uma defesa monstruosa, cara a cara.
Ricardo Goulart arriscou chute de fora, mas a bola desviou em Bruno Alves e ficou fácil para Thiago Volpi.
O juizão encerrou o primeiro tempo após apenas dois minutos de acréscimo.
Segundo tempo
Igor Gomes lançou Liziero, que dominou dentro da área e tocou para o gol, mas o bandeira assinalou impedimento – o VAR confirmou. Lance bem fácil.
Gustavo Scarpa faz um lindo lançamento para Dudu, que humilhou Luan na esquerda e tocou para dentro da área; Deyverson desviou de leve e exigiu defesa de reflexo de Volpi.
Goulart acionou Deyverson, que deu um tapa rápido para Scarpa na direita; já dentro da área, ele cortou para dentro e bateu forte; Volpi desviou de leve e a bola ainda bateu na trave antes de sair pela linha de fundo – o juiz deu tiro de meta.
Igor Gomes enfiou boa bola para Antony, que bateu cruzado, com muito perigo – mas o avante adversário estava impedido mais uma vez.
Felipão trocou Gustavo Scarpa por Zé Rafael.
O SPFC repetiu a tática do primeiro tempo e conseguiu, com o auxílio d arbitragem, truncar o jogo visando levar a decisão para os pênaltis.
Victor Luis sentiu uma pancada na região dos rins e precisou dar lugar a Diogo Barbosa.
Dudu cruzou por baixo e Thiago Volpi se antecipou à chegada de Goulart, que se preparava para marcar.
Diogo Barbosa enfiou para Deyverson, livre, dentro da área; o camisa 16 amorteceu com enorme felicidade e a bola ficou à sua mercê para tocar para as redes. Minutos depois, o VAR anulou o gol, flagrando impedimento . O pé direito de Deyverson ficou centímetros à frente do último marcador.
Depois de muita catimba e muitas faltinhas sacanas no meio do campo, Zé Rafael conseguiu um bom lance individual e bateu cruzado, mas a bola saiu, assustando Thiago Volpi.
Os dois lances de VAR consumiram, cada um, três minutos. Mais as substituições, mais a constante cera do adversário, e os acréscimos não poderiam ser menos que dez minutos. O juiz sonegou quatro minutos do jogo ao encerrar o jogo aos 51.