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16/03/2019 - 16:30
Após dois tempos bem distintos, o Palmeiras chegou à vitória com merecimento. No primeiro tempo, o SPFC teve as iniciativas do jogo mas não obrigou Weverton a fazer nenhuma grande defesa, a não ser num lance já impugnado. Já o Verdão, durante todo o segundo tempo, foi muito mais perigoso e chegou ao gol usando a qualidade técnica que o SPFC não mostrou em momento algum do jogo.
O Verdão chegou à quinta vitória seguida sobre o freguês, diminuiu a diferença histórica para apenas 3 vitórias e vai restabelecendo a ordem natural do futebol. O elenco agora vai se preparar para enfrentar a Ponte Preta, no Allianz Parque, em jogo que pode valer até a liderança geral ao fim da primeira fase, contra um adversário que já não aspira a nada no campeonato. A cabeça já deve estar no Novorizontino, que será nosso adversário nas quartas-de-final – o primeiro jogo será já no próximo fim-de-semana. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
SPFC
Primeiro tempo
Antony bateu de fora, sem força, fácil para Weverton.
Reinaldo bateu lateral na área; Arboleda conseguiu o cabeceio, mas estava pressionado e não conseguiu dar direção à bola.
Hernanes bateu falta de fora, com pouco ângulo, mas mesmo assim obrigou Weverton a ceder escanteio; na cobrança, Arboleda testou, mais uma vez pressionado, e Weverton não teve problemas para aparar a bola.
Após jogada pela direita, Pablo, bem marcado por Gómez, apelou e desviou a bola coma mão; Carneiro deu um peixinho e Weverton fez uma defesa espetacular, mas o árbitro marcou o toque e deu amarelo para o atacante do SPFC.
Não estava valendo, mas que DEFESAÇA do Weverton! 🤩#AvantiPalestra pic.twitter.com/GVroPCCNyr
— SE Palmeiras (@Palmeiras) 16 de março de 2019
Aos 40 minutos, Ricardo Goulart subiu para disputar uma bola na área e foi deslocado no ar por Reinaldo – pênalti claro que o árbitro não marcou.
Reinaldo recebeu bola rolada por Pablo e bateu cruzado, rasteiro, mas a bola saiu à esquerda do gol, sem perigo.
Aos 47 minutos, o péssimo juiz Thiago Duarte Peixoto encerrou o primeiro tempo. O Palmeiras esteve muito apático e apenas esperou o SPFC jogar e se cansar – talvez se resguardando para o segundo tempo.
O árbitro foi o destaque negativo: histriônico, chamando atenção mais que os jogadores, picotando o jogo marcando faltas a qualquer contato e irritando a todos, principalmente Felipão, que saiu do banco em direção ao vestiário cuspindo marimbondos.
Segundo tempo
Com Carlos Eduardo no lugar de Borja, o Palmeiras voltou bem mais aceso. De forma surpreendente, o camisa 37 passou a jogar por dentro, vindo de trás, e Ricardo Goulart voltou a jogar como centroavante.
Dudu puxou o contra-ataque, entrou em diagonal, cortou para dentro e bateu de chapa – a bola saiu à esquerda de Thiago Volpi.
Carlos Eduardo recebeu na intermediária, humilhou Arboleda, entrou na área mas na hora de bater foi atrapalhado por Anderson Martins e acabou finalizando mal, mascado na grama.
Carlos Eduardo salvou a saída de bola pela linha de fundo, recuou para Goulart que rolou para trás, para a chegada de Gustavo Scarpa, que bateu de fora, mas sem direção.
Lindo passe de Gustavo Scarpa, que voltou a afunilar o jogo, para Ricardo Goulart; dentro da área, o camisa 11 finalizou mas Arboleda surgiu como um raio e desviou o chute, que poderia vencer Thiago Volpi.
O Palmeiras passou a ter toda a iniciativa do jogo e o SPFC mal conseguia passar do meio do campo. Faltava a aproximação de mais uma peça e Felipão corrigiu o problema com a entrada de Bruno Henrique em Moisés, aos 26 minutos.
Gustavo Scarpa cruzou no segundo pau, onde estava Carlos Eduardo; o camisa 37 testou para o meio da pequena área, mas ninguém do Verdão chegou para conferir.
Gustavo Scarpa recolheu pela direita, engatilhou e bateu forte, mas no meio do gol, onde estava Thiago Volpi.
Parecia replay, e menos de um minuto depois, Scarpa experimentou de novo; desta vez, a bola pingou na grama e Volpi precisou fazer defesa em dois tempos, quase dando chance para Goulart aproveitar o rebote.
GOLAÇO DO PALMEIRAS! Carlos Eduardo recolheu na direita, fez boa finta em Igor Vinícius, tocou em Dudu e correu; o camisa 7 percebeu a tabela e devolveu de letra; Carlos Eduardo então emendou um canhonaço de direita, que beijou o travessão e pingou dentro do gol, ela ainda subiu e bateu no travessão outra vez para então beijar a rede superior do gol dos portões monumentais do Municipal.
O tapa de calcanhar do Dudu e o GOLAÇO de Carlos Eduardo! Bora fechar esse sabadão revendo essa obra de arte? ⚽️
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— SE Palmeiras (@Palmeiras) 17 de março de 2019
O SPFC não esboçou reação e o Palmeiras só administrou o placar. Felipão colocou Jean no lugar de Dudu para fechar o meio e fazer o tempo passar.
Ricardo Goulart percebeu Thiago Volpi adiantado e tentou fazer mais um gol de cobertura, mas errou o alvo.
Aos 49, Thiago Duarte Peixoto encerrou o clássico.