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23/06/2022 - 20:00
Fim da série invicta. O Palmeiras jogou com cautela e acabou derrotado por 1 a 0 pelo SPFC no jogo de ida das oitavas-de-final da Copa do Brasil.
Numa partida marcada por um clima de guerra armado pelo adversário, insuflado por setores da imprensa que chegaram a sugerir literalmente que o time da casa usasse de “malícia” para tentar tirar jogadores palmeirenses do segundo jogo, o Palmeiras teve dificuldades para se impor e acabou aceitando a desvantagem mínima, confiando no poder de recuperação no jogo da volta, em casa.
Os primeiros 20 minutos foram marcados por uma disposição muito grande do time da casa, apoiados pela torcida. Com as linhas altas, o SPFC foi eficiente na ocupação dos espaços, fazendo com que o Palmeiras tivesse dificuldades de roubar a bola mais adiantado.
A marcação sobre Gustavo Scarpa foi intensa, sobretudo com Gabriel Neves; Danilo viveu uma noite bem pouco inspirada, e a transição rápida também ficou prejudicada.
Mesmo assim, aos poucos, o Palmeiras foi se encontrando em campo – o SPFC também não tinha gasolina para manter aquela intensidade toda por muito tempo. Mas quando a partida parecia se encaminhar para o domínio do Palmeiras, saiu o gol de Patrick, numa arapuca da arbitragem.
Houve falta claríssima de Reinaldo sobre Dudu, um empurrão pelas costas, cristalino. Raphael Claus foi mais um árbitro que permitiu que o adversário parasse o Palmeiras no jogo físico, fazendo faltas táticas sem advertir com cartões, e nesse lance nem falta deu – Dudu caiu com o braço sobre a bola e a falta foi marcada para o time da casa, que aproveitou o momento de vacilo de nossa defesa, que não sabia se marcava ou se reclamava, e abriu o placar.
O gol interrompeu o crescimento do Palmeiras no jogo, e o primeiro tempo acabou em equilíbrio. Mas o placar favorável manteve o moral do time da casa alto para o segundo tempo. Já nosso time se manteve focado o plano e não caiu na tentação de se mandar à frente a todo custo, sabendo que o jogo tem 180 minutos.
Diferentemente dos pontos corridos, na Copa, perder de um não é a mesma coisa que perder de mais. Lançar-se ao ataque buscando o empate e a virada, como no jogo anterior, onde não havia mais nada a perder com o placar adverso, não fazia o mesmo sentido. Assim, nosso time buscou os lances ofensivos como se estivéssemos apenas no fim do primeiro tempo. E estávamos, já que ainda teremos mais 90 minutos para reverter – em casa, com apoio de nossa torcida.
As tentativas de reverter a desvantagem ainda no Morumbi foram discretas. Dudu, Rony e Veron trocaram constantemente de posição, tentando confundir a defesa. Mas foi inútil, já que a bola chegou pouco. Gustavo Scarpa precisava ter entrado nesse rodízio, e suas caídas pela ponta direita foram informais, insuficientes para que ele pudesse participar mais do jogo.
O SPFC, a despeito do esforço máximo de seus jogadores, usou de todo os recursos extra-campo para vencer em casa, a todo custo. O comportamento dos gandulas foi vergonhoso. A catimba foi digna de um time uruguaio. Alguns dirão que faz parte do jogo. Até faz, mas não é a essência. O que vimos foi muita trombada e gritaria, e pouca bola.
O Palmeiras vai ter que lutar contra isso no jogo da volta também. E aí que entrará a força da torcida, já que é bem mais complicado criar esse clima de jogo físico tendo as arquibancadas contra.
A invencibilidade era uma marca que nos orgulhava, mas não vale troféu. O foco não pode ser perdido por causa de um resultado parcial. Tem a volta. E antes dela, temos um Brasileirão e uma Libertadores para escalar. Só precisamos que nossos jogadores superem a oscilação e voltem a jogar com imposição. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
SPFC
Primeiro tempo
Após saída errada na defesa, Reinaldo ficou com a bola e cruzou para Calleri, que testou no chão – Weverton defendeu para o lado. Na sequência, Patrick recolocou na área e Igor Gomes tentou emendar de sem-pulo, mas errou o alvo.
Reinaldo bateu lateral na área; a bola pingou no chão e chegou em Calleri, que testou forte – Weverton estava bem colocado e deu o tapa a escanteio.
Marcos Rocha enxergou Veron fazendo o facão e enfiou por trás de Arboleda; o camisa 27 atacou a bola tentando emendar o biquinho, mas não alcançou, para sorte do time da casa.
Após falta sobre Dudu invertida por Claus, o SPFC brigou do lado esquerdo e Patrick saiu na cara de Weverton, tocando na saída de nosso goleiro.
Após lateral cobrado por Marcos Rocha, Gustavo Scarpa acionou Danilo, que ligou com Dudu, que foi ao fundo e cruzou na pequena área; a bola bateu em Arboleda, depois em Diego Costa, e foi direto para as mãos de Jandrei.
Permissivo com as faltas táticas do SPFC, Raphael Claus encerrou o primeiro tempo.
Segundo tempo
Os dois times voltaram sem alterações dos vestiários.
Reinaldo desceu pela esquerda e jogou na área; Danilo desviou e a bola sobrou para Igor Vinicius na entrada da área, mas o chute de primeira saiu torto, sem perigo.
Após bola viva na área, Gustavo Gómez disputou, ficou com a bola junto à linha de fundo e cruzou; a bola bateu em Reinaldo, fez a curva por fora e quicou no travessão – a arbitragem conseguiu marcar apenas tiro de meta.
Danilo fez jogada individual por dentro e chutou de fora – por cima.
Zé Rafael recebeu de Piquerez por dentro e chutou de fora – por cima.
Após momentos de domínio total do Palmeiras, Reinado provocou uma discussão com Gustavo Gómez e esfriou a partida, seguindo o conselho de alguns membros da imprensa. Foram quase três minutos sem jogo.
Gabriel Menino e Rafael Navarro entraram nos lugares de Danilo e Gabriel Veron.
Gustavo Scarpa fez jogada individual e bateu de fora, por cima.
Reinaldo suspendeu falta na área; Léo Pelé testou à esquerda do gol. .
Saíram Dudu e Rony; entraram Wesley e Breno Lopes.
Mayke entrou no lugar de Marcos Rocha.
Gustavo Scarpa levantou falta na área; Rafael Navarro raspou de cabeça e a bola saiu à esquerda de Jandrei.
Gustavo Scarpa tabelou com Breno Lopes e bateu rasteiro – a bola saiu à direita do gol.
Raphael Claus, omisso, encerrou o jogo sem observar o tempo de acréscimo pelas paralisações e catimbas.
Nos últimos 4 jogos contra elas, fomos prejudicados em TODOS. E falo de erros crassos, graves e escancarados, mas o nosso desempenho e resultados têm ajudado a esquecermos isso, além de a imprensa convenientemente sequer tocar no assunto.
– pênalti não marcado pra nós
– pênalti pró-Trikas
– gol irregular pró-Trikas
E isso sem contar as inversões de faltas e laterais, catimba exagerada, cartões, etc.
“insuflado por setores da imprensa que chegaram a sugerir literalmente que o time da casa usasse de “malícia” para tentar tirar jogadores palmeirenses do segundo jogo” – Não que isso seja surpresa, Conrado, mas isso é medonho demais. Como é, rapaz? Chegou nesse nível?
Ninguém vai falar da narração ridícula da prime vídeo com Tiago Leifert,Casimiro e Souza torcendo discaradamente e o coitado do Prass tendo que aguentar os três? Palmeirenses deviam se ajuntar e boicotar essa prime,vão ser eles de novo no próximo jogo? Torcida única e narração única?
Agora é manter a calma e tentar reverter o placar no Allianz. Tomara que os jogadores consigam executar o bom futebol novamente contra Avaí.
As meninas fizeram outro jogo no limite delas, com um futebolzinho medíocre e na base da porrada. Acharam um gol graças a outro juiz safado que pode dar as mãos para o Vuaden e o Daronco que sempre têm a missão de prejudicar o Palmeiras.
O Palmeiras ontem estava claramente se poupando e tirando o pé nas divididas. Foi um jogo horrível de assitir!
Esse Claus deixou o São Paulo bater a vontade no primeiro tempo. Mataram todos os contra ataques com faltas e não receberam nenhum cartão amarelo.
Palmeiras não jogou muito bem, mas o São Paulo jogou super sujo, principalmente no primeiro tempo.
“A serenidade de nosso glorioso psicopata portugues” hahahaha