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30/03/2022 - 21:40
Está claro que não foi uma das melhores atuações do Palmeiras, principalmente no segundo tempo. Tão claro quanto o direcionamento dado ao jogo pela arbitragem, que não apenas inventou um pênalti a favor do time da casa, como também ignorou dois lances de pênalti a nosso favor, além de conduzir os lances comuns de forma igualmente tendenciosa. Foi uma das piores arbitragens que se tem notícia desde que o VAR foi instituído.
A estratégia de Abel não surpreendeu a ninguém, e podia ter funcionado, não fossem os detalhes dos últimos passes ou das finalizações. Com boa participação ofensiva de Piquerez, Veiga e Rony tiveram chances claras de gol em seus pés mas desperdiçaram.
Após um início melhor, o Palmeiras passou a ter problemas diante do jogo picotado pela dureza das disputas de bola – proporcionada pelos dois lados. O jogo travou a partir dos 20 minutos do primeiro tempo, com as duas equipes muito mais preocupadas com o jogo físico. Nada mais aconteceu a não ser pancadas de parte a parte.
Ou nada mais aconteceria, se o árbitro Douglas Marques das Flores não tivesse sido influenciado pelo VAR José Claudio Rocha Filho, que inventou uma revisão de pênalti num lance em que a bola bateu na mão de Marcos Rocha totalmente colada no corpo.
Entrar no segundo tempo em desvantagem dessa forma mexeu demais com nossos jogadores, e a atmosfera criada no estádio, com mais de 60 mil pessoas, fez o resto. O Palmeiras simplesmente parou de jogar e o SPFC passou a fazer um exercício de ataque contra defesa.
E nossa defesa, apesar de tudo, ia se saindo muito bem e o SPFC não criava chances com a bola rolando. Mas tamanho volume de jogo também tem como aliadas as jogadas de bola parada e a sorte, e foi em combinações assim que saíram mais dois gols do adversário, que contou com um gol de bola desviada.
Com dez minutos pela frente, o SPFC cometeu o erro fatal de achar que tudo estava resolvido. Talvez um tanto cansados, resolveram tirar o pé – e deram a chance que o Palmeiras precisava para voltar para a disputa, num gol de falta de Raphael Veiga que também contou com um desvio – e com a ajuda de Jandrei.
Da forma como as coisas estavam, chegar no Allianz Parque precisando de dois gols foi um enorme lucro; um cenário totalmente reversível. O fator anímico que os ajudou na ida estará plenamente a nosso favor; um gol a qualquer momento trará a torcida para dentro do campo e a pressão sobre o adversário será insuportável – mas o Palmeiras precisa fazer o primeiro de fato; se sair atrás no placar a situação voltará a ficar bem complicada.
A disputa está aberta e só no domingo é que conheceremos o campeão. Temos mais time, o ambiente será nosso, mesmo com cerca de 20% do estádio interditados e sem um centroavante. Mais que a cabeça fria, vai contar demais o coração quente. Em casa a gente conversa! VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
SPFC
Primeiro tempo
No primeiro contra-ataque rápido, Dudu inverteu a jogada para Piquerez no bico da área; o uruguaio bateu cruzado e Léo Pelé esticou a perna para desviar por cima do travessão cedendo escanteio – Rony estava livre na risca da pequena área mas a bola não chegou.
Após lateral junto à linha de fundo, Piquerez passou com categoria por Rafinha e rolou para a batida de Raphael Veiga da marca do pênalti – no contrapé de Jandrei, a bola saiu triscando a trave direita.
Igor Gomes abriu na esquerda para Welington, que cruzou por baixo – a bola chegou na meia-lua para Alisson, que bateu de chapa; a bola tirou uma casquinha do travessão e saiu.
Marcos Rocha bateu lateral rápido para Raphael Veiga, que bateu em direção à área; Rony entrou em diagonal e tentou a letra, mas errou – a bola foi em direção ao gol mas Jandrei estava muito esperto e evitou o gol do Palmeiras.
Após cruzamento da esquerda, a bola bateu na mão de Marcos Rocha, colada ao corpo. De maneira absurda, o VAR chamou o árbitro, que de forma mais absurda ainda marcou o pênalti. Calleri bateu no canto direito e abriu o placar.
Depois de assaltar o Palmeiras, o árbitro encerrou o primeiro tempo.
Segundo tempo
As duas equipes voltaram sem alterações dos vestiários.
Éder tabelou com Igor Gomes e entrou na área pela esquerda, ficou de frente com Weverton mas tentou ligar com Calleri, errando o passe.
Gol do SPFC – depois de escanteio pela esquerda, a bola atravessou o campo e caiu no pé de Rodrigo Nestor, que rolou para Pablo Maia, que chutou cruzado, sem muito perigo – mas a bola desviou em Murilo e tirou completamente Weverton da jogada.
Entraram Wesley e Gabriel Veron nos lugares de Dudu e Gustavo Scarpa.
Atuesta entrou no lugar de Zé Rafael.
Gol do SPFC – Após escanteio da esquerda no primeiro pau, Igor Gomes desviou e Calleri apareceu no segundo pau para escorar para o gol aberto.
GOL DO PALMEIRAS! Raphael Veiga cobrou falta da direita e ela raspou em Calleri, atrapalhando Jandrei, que aceitou.
Decisivo para o resultado da partida, Douglas Marques das Flores encerrou a partida.
Também… pudera… um árbitro com esse sobrenome “Das Flores”. Só poderia ajudar o Trikas.
Mas não fosse o pênalti erroneamente apontado, a história do jogo poderia ser outra. Com o gol no fim do 1º tempo, o Palmeiras teve que sair pro ataque, deixando a defesa desguarnecida. O spfc se aproveitou disso e ampliou o placar.
O 3º gol do time Leonor foi irregular. Calleri fez clara falta em Murilo, puxando-o pela camisa.
Um roubo vermelho-branco-preto completo. Digno da época do sr Laudo Natel.
O Palmeiras tem totais condições de reverter essa situação. Para isso, teremos que impor as condições e, novamente, lutar contra tudo e contra todos. Acredito que o Abel irá fazer o trabalho prévio de preparo da equipe de forma que todos entrem com a faca nos dentes.
Teremos a volta do Danilo ao time e ele será um baita reforço para esse confronto. E se o Dudu tiver um pouquinho mais de liberdade, vai desequilibrar novamente.
Eu acredito nesse time.
É sabido que rogerinho gosta de dar intensidade aos seus times.
Aceitar essa intensidade não é muito inteligente.
Esse time do Palmeiras tem as condições necessárias para anular, ou ao menos equilibrar, a postura do adversário fazendo marcação alta e forte. Ontem não fez.
Acho que faremos um jogo muito mais adequado no domingo. E se sairmos na frente, o resto é consequência.
Se o lance do Marcos Rocha foi pênalti, a bola na mão do zagueiro delas no chute do Wesley tbm foi. Teve um puxão claro no Gomes. Pênalti claro que o VAR não recomendou a revisão.
Abel demorou para mexer no time. Rony era inoperante na frente, não por culpa dele e sim pelas circunstâncias do jogo. Mas deveria ter saído.
Esse goleiro com nome esquisito é mais ruim que pinga de litro. Poderíamos ter arriscado muito mais.
O Palmeiras não foi o ideal, longe disso. Mas não é possível que só eu tenha visto penal não assinalado no Gómez e esteja indignado com aquele absurdo que foi o marcado pró-Trikas no lance do Marcos Rocha.
Que assalto. O bandido do apito vinha apitando no padrão FPF até os 40 do segundo tempo, aí depois, em sequência, inventou um amarelo pro Jailson numa simulação grosseira, inventou CINCO MINUTOS de acréscimo num tempo sem substituição, lesão, expulsão ou VAR (até então) e botou na cal uma bola na mão com o braço grudado. Deve ter apostado no 1×0 no primeiro tempo, só pode.
Não peguei a referência do “sozinho! sozinho!”.
Segundo turno do BR 18, 2×0 pra nós lá, tem um vídeo de um trikas no estádio gritando “sozinho, sozinho!” no gol de cabeça do Deyverson que sacramentou o fim do tabu.
Eu tbm não.
Hoje até um empate tá de bom tamanho, mas acredito na vitória por 1 a 0, gol de Dudu.
É inacreditável pensar que a própria torcida deles inventou esse apelido “trikas” kkkkkkkkkkkkk
Lembro lá nos idos de 2013, Conrado vaticinando a queda dos “soberanos”, o atual Trikas, pois Palmeiras e Itaquera deixariam de mandar jogos no panetone e assim, quedariam as finanças Trikas. Deixariam de alugar o museu, virando um 🐘 branco. Dito e acontecido.
Palmeiras agigantou, Trikas despencou. Itaquera na sua desonestidade… Despencou também.