Uniforme: Palmeiras e Puma divulgam modelos para 2025; camisa I atinge a perfeição

Modelo básico da camisa I retoma a tradição do uniforme em gola “V” usada por quase 60 anos

O Palmeiras e a Puma divulgaram esta semana os novos modelos de uniforme I e II para 2025.

A camisa I traz de volta a gola “V”, a mais tradicional camisa do Palestra/Palmeiras, sem dourado e sem vermelho. Simples e direta. E maravilhosa.

A camisa II tem o branco no peito e costas, mas as mangas são verdes, num modelo com gola polo.

Pela primeira vez em dez temporadas não teremos a espalhafatosa logomarca da Crefisa, que tinha em suas proporções de altura x largura um ótimo artifício para ocupar bastante espaço no peito dos jogadores. A elegante logo da Sportingbet tem proporções reduzidas entre altura e largura, o que faz com que a cor da camisa realmente prevaleça e a beleza dos uniformes fique acentuada, sem desvalorizar o patrocinador.

A camisa II é muito bonita, mas fica uma pontinha de frustração por terem desperdiçado uma ótima chance de resgatar as camisas brancas de outras épocas, que eram simplesmente um negativo em branco e verde da camisa I.

Já a camisa I atingiu a perfeição. Desde o tom do verde até o formato e as larguras da gola e das mangas, o novo uniforme reproduz com exatidão um modelo usado por quase 60 anos, a essência do que deve ser uma camisa do Palmeiras.

O padrão da marca d‘água, que só é visível para quem vê de perto, é um detalhe que pode servir para que se diferencie os modelos ano após ano. A Puma, ou qualquer que seja a fornecedora de material esportivo do Palmeiras nos próximos anos, não pode mudar mais esse modelo, trocando apenas a padronagem para que se tenha modelos atualizados ano a ano. No máximo, uma listrinha bem fininha, ou qualquer firulinha imperceptível à distância, pode servir como diferencial.

Mas a camisa do Palmeiras, em sua essência, jamais deve ser diferente da que foi apresentada esta semana. Usem o modelo III para modernismos. Também é legal e gera receitas para o clube. Mas a camisa I é sagrada e jamais deve ostentar cores que não sejam o verde e o branco, ou ornamentos quaisquer.

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