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02/02/2019 - 17:00
Pré-Jogo

Na tarde deste sábado, a Sociedade Esportiva Palmeiras recebe o ex-rival, agora inimigo, o SCCP, em jogo válido pela quinta rodada do campeonato paulista.
Em estágios diferentes de desenvolvimento, os times só poderão fazer um jogo mais parelho pela importância do confronto. O Verdão é amplamente favorito – mas sabemos que em Derbies a lógica e a razão são frequentemente subvertidas.
Palmeiras
DESFALQUES
Lesionados: Ricardo Goulart e Willian
Não inscritos: Fabiano, Juninho, Matheus Fernandes, Hyoran, Guerra e Arthur Cabral
Pendurado: Luan
Após quatro jogos, Felipão já deve ter formatado a melhor combinação para o confronto e tende a escalar Carlos Eduardo para fazer as jogadas de velocidade em cima de Danilo Avelar, claramente o elo mais fraco da defesa inimiga, a não ser que prefira priorizar o jogo de posse de bola – neste caso, vai usar Gustavo Scarpa, mas é menos provável.
As demais posições também parecem bem definidas e o time que deve sair jogando é Fernando Prass; Mayke, Luan, Gómez e Diogo Barbosa; Felipe Melo e Bruno Henrique; Carlos Eduardo (Gustavo Scarpa), Lucas Lima e Dudu; Borja.
SCCP
A ORCRIM de Itaquera, que também poupou quase todos os titulares na derrota para o Red Bull no meio da semana, vem tentando acertar o time, sobretudo na organização ofensiva. Fábio Carille deve insistir com Sornoza aberto pela esquerda, mas Matheus Vital pode aparecer.
Um provável time para esta tarde é Cássio; Fagner, Henrique, Manoel e Danilo Avelar; Ralf e Richard; Ramiro, Jadson e Sornoza (Matheus Vital); Boselli.
Lei do Ex
- Do lado de cá: Weverton, Antônio Carlos, Edu Dracena e Bruno Henrique
- Do lado de lá: Henrique, Gabriel e Vagner Love
Árbitro
A encomenda já está pronta: Luiz Flávio de Oliveira foi escalado para fazer o serviço. Como já vimos no pré-jogo de estreia da temporada, ele já nos prejudicou até em final de campeonato.
Luiz F. de Oliveira o irmão mais novo do Ex-Arbitro q decidiu Paulista-18 apitará nossa estreia na temporada 19. Porém Luiz Flávio tem seu próprio histórico com o Verdão, na final da Copa do Br15 tentou arrebentar o Verdão no jogo de ida ignorado o Pênalti e a expulsão de D.Braz. pic.twitter.com/MNaUOx4TgK
— Roubei a SEP (@RoubeiaSEP) 17 de janeiro de 2019
Parpite
Era esporte. Era rivalidade. Era legal. Eles estragaram tudo. Escalaram o juiz que atualmente simboliza todo o esquema. Ele vai nos roubar.
Pois se quiseram assim, assim será. Vamos entrar pra arrebentar. Eles não vão ter um segundo de sossego. Todas as moléculas de oxigênio serão usadas, todas as gotas de suor serão derramadas, e cada lufada de ar nas arquibancadas virarão urros de apoio ao Palmeiras.
Com essa atmosfera, vamos relembrá-los de 1986: 5 a 1 para o Verdão, com gols de Dudu, Borja (2), Gómez e Mayke, para 38.234 pagantes. O gol deles será de um pênalti roubado. VAMOS PALMEIRAS!
Transmissão
Seguimos escondidos no pay-per-view. Ache a imagem do PFC e sincronize com o áudio da transmissão AO VIVO no canal do Verdazzo do YouTube!
PFC
Pós-Jogo

Foi ataque contra defesa. Depois de sofre um gol com sete minutos num lance de bola parada, o Palmeiras amassou a defesa do adversário por 91 minutos, finalizou um caminhão de bolas, mas não conseguiu sequer chegar ao empate.
A partida foi marcada pelo extremo nervosismo de nosso time diante da necessidade de reverter o placar num clássico. A falta de tranquilidade que estava presente em todos os cantos do Allianz Parque certamente minou a capacidade de nossos jogadores fazerem o que precisava ser feito. A situação explodiu perto do final do jogo, com a expulsão ridícula de Deyverson, que sepultou todas as chances de reação do time.
Primeiro tempo

Gol. Sornoza bateu falta na área e Gustavo cabeceou firme, no chão; Weverton fez um milagre; a bola ficou viva na pequena área e acabou sobrando para a chegada de Danilo Avelar, que soltou o canudo e abriu o placar.

Na trave! Lucas Lima insistiu e roubou de Manoel, foi ao fundo e rolou para trás; Carlos Eduardo chegou batendo mas foi travado; Dudu pegou o rebote e bateu mascado; a bola beijou a trave direita de Cássio.

Bruno Henrique bateu de fora da área, mas a bola desviou na zaga e foi a escanteio.

Após um segundo escanteio, Carlos Eduardo teve a chance de testar livre, mas errou o alvo, mandando por cima.

Carlos Eduardo fez jogada por dentro, ajeitou o corpo e bateu para o gol, mas a bola subiu demais.
O jogo parou para os jogadores se reidratarem diante do fortíssimo calor. Felipão inverteu Dudu com Carlos Eduardo, e o camisa 7 passou a jogar em cima de Danilo Avelar.

Dudu já achou o espaço em cima do fraco lateral do adversário e cruzou por baixo; Borja chegou escorando na pequena área mas a bola subiu.

Mais uma vez Dudu conseguiu criar indo ao fundo; desta vez foi Carlos Eduardo quem desperdiçou a finalização.

No lançamento longo de Diogo Barbosa; Borja ajeitou o corpo rápido e emendou de esquerda; Cássio se ajoelhou e entregou aos céus – a bola bateu em Henrique e saiu em escanteio.

Após mais uma cobrança de escanteio, foi a vez de Felipe Melo cabecear por cima.

Dudu rabiscou pela direita e cruzou por baixo; Cássio se arrojou para fazer a defesa.
Luiz Flávio de Oliveira encerrou o primeiro tempo.
Segundo tempo
Felipão voltou com Felipe Pires pela esquerda no lugar de Carlos Eduardo; Dudu seguiu na direita.

Dudu enfiou para Mayke em projeção; ele cruzou forte por baixo e Cássio se atirou para interceptar a bola.

Dudu cruzou para a área buscando Borja, que foi deslocado no ar por Manoel e não conseguiu o golpe de cabeça – o árbitro interpretou como contato normal.

Bruno Henrique bateu falta da esquerda – por cima do gol.

Dudu bateu escanteio da direita; Luan testou por cima.

Dudu bateu escanteio da direita; Gómez testou por cima.
Percebendo a deficiência no jogo aéreo, Felipão reforçou a jogada com a entrada de Deyverson no lugar de Borja.

Após mais uma jogada aérea, a bola sobrou por baixo para Deyverson, que bateu cruzado – a bola desviou em Henrique e saiu a escanteio.

Dudu bateu escanteio da direita; Gómez testou por cima.

Dudu rabiscou pela direita, invadiu a área e bateu cruzado; a bola desviou em Avelar e Cássio fez boa defesa.

O Palmeiras fez linha de passes com a cabeça na área do adversário com Deyverson e Felipe Melo, mas não conseguiu levar perigo – Deyverson tentou fazer o gol em ângulo quando o certo seria puxar para o meio da área.

Bela triangulação entre Dudu, Mayke e Bruno Henrique, que finalizou da entrada da área para fora do gol.
Bruno Henrique deixou o campo para a entrada de Gustavo Scarpa. Felipão abriu o time e foi pra cima.

Felipe Pires fez boa jogada pela esquerda e tocou para Luan, que finalizou – a bola desviou na zaga e saiu em mais um escanteio.

Na batida, Gustavo Scarpa conseguiu um bom cruzamento para a chegada de Luan no segundo pau, e mais uma vez a bola saiu por cima.

Sornoza bateu falta de longe para boa defesa de Weverton.

Diogo Barbosa tentou de longe, mas mandou a bola por cima.

Em rápido contra-ataque, quase o adversário mata o jogo – Richard bateu cruzado e quase Gustavo chega de carrinho para ampliar.

Pela direita, Scarpa descola um excelante cruzamento com curva, mas ninguém chegou para empurrar par o gol e a bola cruzou pela pequena área.
Após falta pela direita, os jogadores do adversário catimbaram bastante e conseguiram descontrolar Deyverson, que cuspiu em Richard e levou o cartão vermelho.

Depois de muita paralisação, Scarpa finalmente bateu a falta – ela saiu com muito perigo, batendo na rede por fora.
Após a expulsão, o moral de nossos jogadores desmoronou e não houve mais forças para buscar o empate. Aos 50 minutos, o árbitro encerrou o jogo.
Fim de jogo
É frustrante, é dolorido. Em termos de campeonato, não vale nada; em termos de projeção de sucesso na temporada, tampouco. Mas era Derby, e tinha que ganhar. Ainda mais com tanta diferença de desempenho entre os times.
O adversário confirmou em campo toda a mediocridade que dele se esperava. O Palmeiras construiu jogadas com um volume avassalador, mas falhou miseravelmente nas finalizações. A maior lição que fica deste fracasso é desenvolver melhor a parte emocional.
Dois jogadores especificamente precisam de muita atenção: Carlos Eduardo, que já vinha sentindo os nervos mesmo nos jogos menores, desta vez sentiu demais a pressão. E Deyverson, que chega num ponto delicado de sua passagem pelo clube, sobretudo diante da sombra de Arthur Cabral.
A nós, torcedores, resta digerir esta partida, resistir ás provocações e seguir ao lado do time, porque a temporada ainda promete. E que as lições desta partida sejam aproveitadas até a última gota, que esta derrota valha de alguma coisa, porque perder para esse clube desqualificado e não se aproveitar nada é um pouco demais. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica


SCCP


























Notas













