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20/01/2019 - 19:00
Foi uma partida típica de início de temporada. Apesar de terem a memória tática dos sistemas de 2018, a falta de ritmo e de condicionamento físico de nossos jogadores claramente pesou e o jogo foi nivelado por baixo.
O Palmeiras testou uma forma de abrir defesas com a entrada de Felipe Pires, mas se esqueceu de acioná-lo, e o resultado foi uma pressão apenas na base da bola aérea na parte final.
Fica apenas a pequena frustração de não ter vindo a vitória depois de tanto tempo – mas nada que mais três dias não aguentem: na quarta- o Verdão tem tudo para se reencontrar com os triunfos no Allianz Parque, quando receberá o Botafogo e poderá testar mais alternativas e novos contratados. VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
Red Bull
Primeiro tempo
Após boa jogada individual de Osman, que abriu nossa defesa, a bola sobrou limpa para Pio, que teve tempo para ajeitar e sotar um foguete de longa distância – a bola foi serpenteando e saiu lambendo a forquilha direita de Weverton
GOL DO PALMEIRAS! Gustavo Scarpa fez a jogada típica pela direita, trouxe em diagonal e cruzou de pé esquerdo, de chapa; a bola fez uma linda curva e caiu na cabeça de Borja, que se projetou no ar e testou firme para o chão, fazendo a bola vencer Júlio César: 1 a 0
Depois do gol o Palmeiras ameaçou colocar o Red Bull na roda e ampliar, mas acabou diminuindo o ritmo e deixou o time de Campinas respirar. O jogo seguiu disputado no meio-campo, com as defesas levando a melhor sobre os ataques.
Everton bateu falta de longe, a bola quicou a 1 metro do peito de Weverton, que rebateu para a frente; Ytalo chegava para concluir mas Luan se antecipou – foi marcado impedimento, de qualquer forma.
Gol do Red Bull – após mais uma boa jogada individual de Osman, a bola ficou viva em nossa área, Thiago Santos tentou afastar mas acabou entregando nos pés de Jobson; o volante, que é cria de nossa base, bateu de chapa e colocou no ângulo direito de Weverton, que não teve chance. Lei do Ex.
Dudu tabelou com Scarpa e chutou cruzado, rasteiro; Julio César deu rebote e Borja chegou um pouco atrasado no rebote; na sobra Thiago Santos pediu pênalti na disputa com Ligger, mas não foi nada.
Com dois minutos de acréscimo, o árbitro encerrou o primeiro tempo.
Segundo tempo
Felipão mexeu no time: a óbvia entrada de Bruno Henrique, para melhorar a ligação com o ataque, e a estreia de Felipe Pires, no lugar de Gustavo Scarpa.
Pressão inesperada do Red Bull; num enorme bate-rebate em nossa área a bola se ofereceu algumas vezes para os atacantes da casa, mas Weverton resolveu a situação.
NÃO VALEU – Excelente passe de Bruno Henrique no segundo pau para Felipe Pires, que escorou para dentro, para a chegada de Borja na pequena área – e o colombiano mandou pra dentro, mas Felipe Pires estava um pouco adiantado no primeiro lançamento.
Na bola batida de fora, Mayke rebateu e Osman tentou emendar o rebote, mas mandou por cima.
Felipão queimou a última mexida, trocando Borja por Deyverson.
Dudu fez ótima jogada pela esquerda e cruzou na linha da pequena área; Deyverson estava na bola mas a zaga cortou para escanteio.
Mais uma vez Dudu fez o cruzamento, desta vez foi Thiago Santos quem desviou, mas a bola saiu por pouco. O Palmeiras passou a forçar bastante as bolas aéreas.
Em falta de longa distância, Weverton mandou apenas dois homens na barreira e Pio bateu rasteiro no canto, forte, obrigando nosso goleiro a trabalhar.
Após sobra de escanteio, Bruno Henrique recolocou na área e Luan chegou livre, na risca da pequena área, mas fechou os olhos e escorou muito mal, perdendo chance clara do gol da vitória.
Diogo Barbosa abriu na esquerda para Dudu, que fez um ótimo cruzamento buscando Deyverson, que escorou para o gol; Júlio Cesar desviou e quase Luan chegou no segundo pau para conferir.
Após quatro minutos de acréscimo, Luiz Flávio de Oliveira encerrou a partida.