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20/11/2021 - 19:00
Em mais uma noite em que o time não mostrou o foco necessário, o Palmeiras foi derrotado pelo Fortaleza pela contagem mínima e somou a terceira derrota seguida no já abandonado Campeonato Brasileiro.
Sem demonstrar a movimentação ofensiva que caracterizou o time nas semanas anteriores, sobretudo no primeiro tempo, o Verdão parou também no péssimo gramado do Castelão, na cera patética do time da casa e na arbitragem permissiva do péssimo Ramon Abatti Abel.
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O time que estava atropelando os adversários numa sequência de seis vitórias (e meia, considerando o bom primeiro tempo contra o Fluminense), em uma semana desaprendeu totalmente a vencer jogos? É claro que isto não faz sentido algum.
Falta de foco ou escondendo o jogo? Ou, quem sabe, um pouco das duas coisas? Não sabemos. O fato é que o time do Palmeiras foi inofensivo, e mesmo com uma melhora (ao menos, nas estatísticas) no segundo tempo, só foi ameaçar de verdade o time do Fortaleza nos minutos finais da partida.
Há alguns atenuantes, como o estado do gramado e a arbitragem grotesca, que permitiu toda sorte de cera do time da casa, o que tornou o jogo extremamente desagradável de se assistir. Os maqueiros pareciam jabutis e até a ambulância invadiu o gramado após uma “queda de pressão” que causou um “desmaio” em Yago Pikachu, já no banco. Ao menos eles foram criativos.
Mesmo assim, o Palmeiras poderia ter jogado melhor. Temos recentes na memória jogos muito bem encaixados por este mesmo time. E a grande diferença foi que o quarteto ofensivo esteve praticamente estático, já que o sistema defensivo, a despeito de permitir que o time da casa chutasse de fora algumas vezes, esteve bem.
É impossível achar que a falta de movimentação e a apatia do sistema ofensivo seja algo crônico, ou resultado da marcação do Fortaleza. Parece claro que o time não está expondo suas armas ao adversário do próximo sábado.
A volta de Felipe Melo parece premente – o que resolveria os espaços deixados para os chutes de fora.
E assim o Palmeiras vai fechando a preparação para a grande final. Ainda temos mais um jogo, contra o Atlético, que vem no embalo de uma possível conquista de título e deve enfrentar nossos reservas. Assim, este jogo no Castelão tende a ser a última apresentação do time que vai disputar a final da Libertadores.
Que todos os aprontos tenham sido feitos como traçado no “plano do Abel”. Que o Palmeiras esteja pronto para a grande final. Porque parecer, não parece – mas isso, de fato, não significa nada.
VAMOS PALMEIRAS!
Ficha Técnica
Escalação
Fortaleza
Primeiro tempo
Matheus Jussa recebeu por dentro depois de troca de passes e bateu forte, buscando o canto direito de Weverton – a bola passou ao lado da trave.
Depois de bola invertida por Zé Rafael, Gustavo Scarpa aparou na direita, puxou para dentro e tentou o chute de curva, mas a bola passou pelo alto.
Robson recebeu aberto pela esquerda, tirou de Mayke e bateu de direita, tentando achar o Ângulo esquerdo de Weverton, mas errou o alvo.
Yago Pikachu bateu falta da intermediária em direção à área; Marcelo Benevenuto passou por trás da zaga e conseguiu testar buscando o canto direito de Weverton, que estava atento e fechou o ângulo, cedendo escanteio.
Gol do Fortaleza – David bateu forte da intermediária; Weverton deu rebote e Robson tocou para as redes.
Gustavo Gómez e Weverton bateram boca de maneira bastante ríspida.
Rony brigou pela bola, que sobrou na meia-lua para Zé Rafael, que bateu de primeira; desequilibrado, o camisa 8 acabou mandando a bola sem força e direção.
Após cobrança de escanteio rechaçada pela zaga, Gustavo Scarpa retomou a bola e cruzou fechado – a bola quase entrou, Pikachu salvou; Raphael Veiga pegou a sobra de primeira mas mandou pelo alto.
Ramon Abatti, dominado pelos jogadores, encerrou o primeiro tempo.
Segundo tempo
O Palmeiras voltou sem alterações para o segundo tempo.
Patrick de Paula entrou no lugar de Danilo.
Saiu Gustavo Scarpa para a entrada de Gabriel Veron.
Dudu chutou do bico da área, sem maiores pretensões, e Marcelo Boeck defendeu fácil no meio do gol.
Edinho fez a jogada em cima de Piquerez e cruzou; Robson escorou na área tentando pegar Weverton no contrapé, mas errou o alvo.
Deyverson e Wesley entraram nos lugares de Rony e Dudu.
O Fortaleza esculachava na cera sob o olhar estático do árbitro, enquanto o relógio andava.
Patrick de Paula chutou de longe; Marcelo Boeck engoliu um frangaço e o Verdão empatou o jogo – até a checagem do VAR, que acusou impedimento de Gustavo Gómez, que atrapalhou a ação do goleiro.
Yago Pikachu, que já havia sido substituído, caiu no chão na frente do banco. A ambulância entrou no campo; o lateral do Fortaleza, aparentemente bem, foi removido. “Caiu a pressão”, segundo o próprio banco do Fortaleza e as definições de cera foram atualizadas.
Piquerez fez lançamento longo; Deyverson tirou a casquinha e Wesley ganhou na disputa com Tinga para sair frente a frente com o goleiro; o camisa 11 definiu mal e Boeck salvou o time da casa.
Piquerez cruzou da intermediária, o goleiro saiu mal e a bola repicou na direção de Wesley, que testou do bico da área para o gol sem goleiro mas Marcelo Benevenuto salvou em cima da risca.
O fraquíssimo Ramon Abatti Abel terminou o jogo.
Juiz banana o Fortaleza bateu ate dizer chega e ele não fez nada.